EMPREGAR MAIS: NÚMERO DE DESEMPREGADOS AUMENTOU MAS A QUANTIDADE DE SUBSÍDIOS BAIXOU

10-10-2009
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O número de desempregados aumentou 29 por cento nos últimos 3 anos mas os que receberam subsídio baixou 9 por cento, de acordo com dados do Livro Branco das Relações Laborais analisados pelo economista Eugénio Rosa. Entre o primeiro trimestre de 2004 e o terceiro de 2007 o número de desempregados aumentou 29 por cento e o dos que recebiam subsídio de desemprego diminuiu 9 por cento, avançou o estudo de Eugénio Rosa. Segundo a mesma fonte, no primeiro trimestre de 2004 recebiam subsídio de desemprego 83,6 por cento dos desempregados, enquanto que no terceiro trimestre do ano passado só 59,5 por cento recebia este subsídio. A análise indica ainda que a taxa de destruição de empregos, isto é, de despedimentos, é, em Portugal, superior à da França, Alemanha, Itália ou Estados Unidos. O economista sublinha que a extinção dos empregos de trabalhadores a contrato a prazo é cerca de três vezes superior à dos trabalhadores efectivos, considerando que a liberalização dos despedimentos conduziria a que "a taxa de destruição de emprego aumentasse brutalmente", tornando-se "ainda mais elevada do que a registada noutros países".O estudo de Eugénio Rosa considera que estes dados do Livro Branco contrariam as conclusões da comissão que o elaborou, que diz que a rigidez das relações laborais e a dificuldade das entidades patronais em despedir são responsáveis pela baixa competitividade das empresas e da economia portuguesa.Fonte: JM


O número de desempregados aumentou 29 por cento nos últimos 3 anos mas os que receberam subsídio baixou 9 por cento, de acordo com dados do Livro Branco das Relações Laborais analisados pelo economista Eugénio Rosa. Entre o primeiro trimestre de 2004 e o terceiro de 2007 o número de desempregados aumentou 29 por cento e o dos que recebiam subsídio de desemprego diminuiu 9 por cento, avançou o estudo de Eugénio Rosa. Segundo a mesma fonte, no primeiro trimestre de 2004 recebiam subsídio de desemprego 83,6 por cento dos desempregados, enquanto que no terceiro trimestre do ano passado só 59,5 por cento recebia este subsídio. A análise indica ainda que a taxa de destruição de empregos, isto é, de despedimentos, é, em Portugal, superior à da França, Alemanha, Itália ou Estados Unidos. O economista sublinha que a extinção dos empregos de trabalhadores a contrato a prazo é cerca de três vezes superior à dos trabalhadores efectivos, considerando que a liberalização dos despedimentos conduziria a que "a taxa de destruição de emprego aumentasse brutalmente", tornando-se "ainda mais elevada do que a registada noutros países".O estudo de Eugénio Rosa considera que estes dados do Livro Branco contrariam as conclusões da comissão que o elaborou, que diz que a rigidez das relações laborais e a dificuldade das entidades patronais em despedir são responsáveis pela baixa competitividade das empresas e da economia portuguesa.Fonte: JM

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