Crónica do Migas: Jornalismo ou Propaganda?

01-10-2009
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O economista Eugénio Rosa estimou esta segunda-feira que a resolução da situação do chamado regime dos trabalhadores independentes e a eliminação dos «falsos recibos verdes» determinaria uma receita para a Segurança Social de 470 milhões de euros por ano.

Esta é uma das sete medidas que, de acordo com um estudo de Eugénio Rosa, hoje divulgado, garantiriam a sustentabilidade da Segurança Social, sem reduzir o valor das pensões de reforma. As medidas propostas pelo economista, entre as quais a uniformização das taxas contributivas, o combate mais eficaz à fraude e evasão e a criação de uma taxa sobre o valor acrescentado líquido a ser paga pelas empresas, determinariam, no seu conjunto, uma receita estimada de 4,4 mil milhões de euros por ano.

No Diário Digital , ficamos a saber que:E que:O relativamente extenso artigo do DD continua a explicar as tais medidas e o fantástico impacto que estas teriam a resolver todos os problemas da Segurança Social, citanto as conclusões do economista Eugénio Rosa. Em lado algum alvitra-se sequer a possibilidade de que um aumento nos custos de produção das empresas de quase 3% do PIB poderia levar a um aumento do desemprego. Nem no artigo, nem, presume-se, no tal estudo.Mais para o final do artigo lá acaba por aparecer a referência que Eugénio Rosa foi deputado pelo PCP. O que o artigo não refere, é que o ex-deputado é economista da CGTP, onde será, aparentemente, responsável por um "gabinete de estudos". Presume-se que deve ter sido deste "gabinete" que saiu o "estudo".

Etiquetas: economia, falácias, media, self-delusion

O economista Eugénio Rosa estimou esta segunda-feira que a resolução da situação do chamado regime dos trabalhadores independentes e a eliminação dos «falsos recibos verdes» determinaria uma receita para a Segurança Social de 470 milhões de euros por ano.

Esta é uma das sete medidas que, de acordo com um estudo de Eugénio Rosa, hoje divulgado, garantiriam a sustentabilidade da Segurança Social, sem reduzir o valor das pensões de reforma. As medidas propostas pelo economista, entre as quais a uniformização das taxas contributivas, o combate mais eficaz à fraude e evasão e a criação de uma taxa sobre o valor acrescentado líquido a ser paga pelas empresas, determinariam, no seu conjunto, uma receita estimada de 4,4 mil milhões de euros por ano.

No Diário Digital , ficamos a saber que:E que:O relativamente extenso artigo do DD continua a explicar as tais medidas e o fantástico impacto que estas teriam a resolver todos os problemas da Segurança Social, citanto as conclusões do economista Eugénio Rosa. Em lado algum alvitra-se sequer a possibilidade de que um aumento nos custos de produção das empresas de quase 3% do PIB poderia levar a um aumento do desemprego. Nem no artigo, nem, presume-se, no tal estudo.Mais para o final do artigo lá acaba por aparecer a referência que Eugénio Rosa foi deputado pelo PCP. O que o artigo não refere, é que o ex-deputado é economista da CGTP, onde será, aparentemente, responsável por um "gabinete de estudos". Presume-se que deve ter sido deste "gabinete" que saiu o "estudo".

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