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16-06-2005
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Eugénio Rosa, EconomistaUm dia pedi, do alto da minha ingenuidade e após ter lido um artigo de opinião no Expresso, um estudo mais aprofundado sobre o agravamento das desigualdades e da pobreza em Portugal. Já não me recordo do artigo lido no conhecido semanário, mas vinha assinado: Eugénio Rosa, Economista. Penso que desmistificava que a produtividade dos trabalhadores portugueses fosse baixa e reclamava contra a contenção salarial proposta pelo governo. Era no entanto vago e como oferecia, após um contacto por email, o tal estudo mais aprofundado, fiquei curioso e pedi.Li o estudo e encontrei diversas barbaridades. Entre outras, o autor, para demonstrar que as diferenças de produtividade não são culpa dos trabalhadores, comparou a produtividade dos dois trabalhadores duma sociedade de gestão de imóveis com a dos trabalhadores da Clarks. Depois olhou para o investimento por trabalhador e verificou que os valores eram muito superiores na primeira empresa. Conclusão “irrefutável”: as diferenças de produtividade são justificadas pelo investimento. Enfim… Na altura cheguei a escrever um texto com algumas objecções (este é só um exemplo) para mandar ao senhor, mas como não eram pedidos comentários, pensei que estaria a abusar da minha posição. Apaguei o mail e esqueci o assunto. Hoje recebi outro estudo, desta vez sem pedir. Ainda não li mas parece que versa sobre “Educação, Formação e Desenvolvimento”. Provavelmente lerei num futuro próximo, mas aqui fica a minha experiência que servirá de aviso. Da próxima vez que lerem numa assinatura Eugénio Rosa, Economista, leiam antes: Eugénio Rosa, Economista, CGTP. Sempre ficam a saber o que vos espera.

Eugénio Rosa, EconomistaUm dia pedi, do alto da minha ingenuidade e após ter lido um artigo de opinião no Expresso, um estudo mais aprofundado sobre o agravamento das desigualdades e da pobreza em Portugal. Já não me recordo do artigo lido no conhecido semanário, mas vinha assinado: Eugénio Rosa, Economista. Penso que desmistificava que a produtividade dos trabalhadores portugueses fosse baixa e reclamava contra a contenção salarial proposta pelo governo. Era no entanto vago e como oferecia, após um contacto por email, o tal estudo mais aprofundado, fiquei curioso e pedi.Li o estudo e encontrei diversas barbaridades. Entre outras, o autor, para demonstrar que as diferenças de produtividade não são culpa dos trabalhadores, comparou a produtividade dos dois trabalhadores duma sociedade de gestão de imóveis com a dos trabalhadores da Clarks. Depois olhou para o investimento por trabalhador e verificou que os valores eram muito superiores na primeira empresa. Conclusão “irrefutável”: as diferenças de produtividade são justificadas pelo investimento. Enfim… Na altura cheguei a escrever um texto com algumas objecções (este é só um exemplo) para mandar ao senhor, mas como não eram pedidos comentários, pensei que estaria a abusar da minha posição. Apaguei o mail e esqueci o assunto. Hoje recebi outro estudo, desta vez sem pedir. Ainda não li mas parece que versa sobre “Educação, Formação e Desenvolvimento”. Provavelmente lerei num futuro próximo, mas aqui fica a minha experiência que servirá de aviso. Da próxima vez que lerem numa assinatura Eugénio Rosa, Economista, leiam antes: Eugénio Rosa, Economista, CGTP. Sempre ficam a saber o que vos espera.

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