Mértola Online: Agradecer ajuda que nunca chegou

29-09-2009
marcar artigo


A Associação de Agricultores do Concelho de Serpa (AACS) reconheceu, ontem, publicamente a solidariedade dos seus colegas franceses da Solagro - associação de agricultores da região de Toulose - aquando da grave seca que assolou o Alentejo em 2005. Os agricultores franceses disponibilizaram, de forma gratuita, toda a forragem dos seus campos, numa área de 5.000 hectares. Uma ajuda, no entanto, que nunca chegou a Serpa, por falta de verbas para o transporte, mas que, ainda assim, mereceu o reconhecimento por parte dos portugueses. A forragem gaulesa nunca chegou porque a AACS não dispunha de meios financeiros para a transportar. Na altura foi solicitada ajuda à Direcção Regional e, posteriormente, ao Ministério da Agricultura, mas Jaime Silva não disponibilizou ajuda extraordinária, além das "linhas de crédito", então anunciadas. "Mesmo gratuita, mas, sendo nós a pagar o transporte, a forragem francesa ficaria mais cara", referiu ao JN, Manuel Godinho, dirigente da AACS, lembrando que a solução de recurso, à falta de ajuda do Governo, foi comprar a Espanha. Jornal de Notícias 17/03/2007 Texto completo


A Associação de Agricultores do Concelho de Serpa (AACS) reconheceu, ontem, publicamente a solidariedade dos seus colegas franceses da Solagro - associação de agricultores da região de Toulose - aquando da grave seca que assolou o Alentejo em 2005. Os agricultores franceses disponibilizaram, de forma gratuita, toda a forragem dos seus campos, numa área de 5.000 hectares. Uma ajuda, no entanto, que nunca chegou a Serpa, por falta de verbas para o transporte, mas que, ainda assim, mereceu o reconhecimento por parte dos portugueses. A forragem gaulesa nunca chegou porque a AACS não dispunha de meios financeiros para a transportar. Na altura foi solicitada ajuda à Direcção Regional e, posteriormente, ao Ministério da Agricultura, mas Jaime Silva não disponibilizou ajuda extraordinária, além das "linhas de crédito", então anunciadas. "Mesmo gratuita, mas, sendo nós a pagar o transporte, a forragem francesa ficaria mais cara", referiu ao JN, Manuel Godinho, dirigente da AACS, lembrando que a solução de recurso, à falta de ajuda do Governo, foi comprar a Espanha. Jornal de Notícias 17/03/2007 Texto completo

marcar artigo