Eclético

26-06-2009
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A minha Dor, vesti-a de brocado,Fi-la cantar um choro em melopéia,Ergui-lhe um trono de oiro imaculado,Ajoelhei de mãos postas e adorei-a.Por longo tempo, assim fiquei prostrado,Moendo os joelhos sobre lodo e areia.E as multidões desceram do povoado,Que a minha dor cantava de sereia...Depois, ruflaram alto asas de agouro!Um silêncio gelou em derredor...E eu levantei a face, a tremer todo:Jesus! ruíra em cinza o trono de oiro!E, misérrima e nua, a minha DorAjoelhara a meu lado sobre o lodo.

A minha Dor, vesti-a de brocado,Fi-la cantar um choro em melopéia,Ergui-lhe um trono de oiro imaculado,Ajoelhei de mãos postas e adorei-a.Por longo tempo, assim fiquei prostrado,Moendo os joelhos sobre lodo e areia.E as multidões desceram do povoado,Que a minha dor cantava de sereia...Depois, ruflaram alto asas de agouro!Um silêncio gelou em derredor...E eu levantei a face, a tremer todo:Jesus! ruíra em cinza o trono de oiro!E, misérrima e nua, a minha DorAjoelhara a meu lado sobre o lodo.

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