O Inimputável: A revolução socialista

04-07-2009
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O regime jurídico do divórcio foi aprovado com alterações pontuais merecendo os votos favoráveis da esquerda parlamentar e de 11 deputados do PSD. Mas o mais interessante é constatar que a doutrinação ideológica que a esquerda tem vindo a fazer na sociedade, já está a surtir efeitos na bancada social-democrata. Ou seja, 11 deputados votaram a favor do novo regime jurídico do divórcio, mais quatro que na anterior votação do diploma, em Abril, entre os quais, Pedro Pinto, Emídio Guerreiro, Eduardo Martins, Agostinho Branquinho, e Miguel Frasquilho. As divergências entre os dois partidos esbatem-se cada vez mais, tornando-se bastante difícil para o cidadão comum destrinçar as diferenças ideológicas que separam o PS do PSD. Esta “mancha socialista” que, pelos vistos, começa a circundar uma parte cada vez maior da bancada parlamentar do PSD não serve a política portuguesa, cuja verdadeira riqueza está na representação das diferenças ideológicas da sociedade.Já há muito que este mal atingiu as juventudes partidárias. Basta escutar as declarações dos líderes da JSD para se perceber que não existem diferenças ideológicas relativamente à JS. As bandeiras políticas são as mesmas, os reais problemas da juventude são olvidados e o debate político é inexistente. Na prática, as juventudes partidárias do PS e do PSD acabaram por consumar aquilo que já há algum tempo vem sendo dito aqui e acolá: «O país beneficiava de um Bloco Central». O caminho já está aberto...


O regime jurídico do divórcio foi aprovado com alterações pontuais merecendo os votos favoráveis da esquerda parlamentar e de 11 deputados do PSD. Mas o mais interessante é constatar que a doutrinação ideológica que a esquerda tem vindo a fazer na sociedade, já está a surtir efeitos na bancada social-democrata. Ou seja, 11 deputados votaram a favor do novo regime jurídico do divórcio, mais quatro que na anterior votação do diploma, em Abril, entre os quais, Pedro Pinto, Emídio Guerreiro, Eduardo Martins, Agostinho Branquinho, e Miguel Frasquilho. As divergências entre os dois partidos esbatem-se cada vez mais, tornando-se bastante difícil para o cidadão comum destrinçar as diferenças ideológicas que separam o PS do PSD. Esta “mancha socialista” que, pelos vistos, começa a circundar uma parte cada vez maior da bancada parlamentar do PSD não serve a política portuguesa, cuja verdadeira riqueza está na representação das diferenças ideológicas da sociedade.Já há muito que este mal atingiu as juventudes partidárias. Basta escutar as declarações dos líderes da JSD para se perceber que não existem diferenças ideológicas relativamente à JS. As bandeiras políticas são as mesmas, os reais problemas da juventude são olvidados e o debate político é inexistente. Na prática, as juventudes partidárias do PS e do PSD acabaram por consumar aquilo que já há algum tempo vem sendo dito aqui e acolá: «O país beneficiava de um Bloco Central». O caminho já está aberto...

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