Interrupção Voluntária da Presidência: Já chegamos à Madeira?

06-10-2009
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Sr. Presidente da República e Chefe Supremo das Forças Armadas
Porque faz questão de lembrar, de vez enquanto, que ainda é o Chefe Supremo das nossas Forças Armadas, tenho aguardado, há vários dias uma tomada de posição, enérgica e indignada da sua parte. Mas nada surge. Pensei primeiro, que dada a gravidade da situação, precisava de tempo para ponderação, consultas, convocação do Conselho de Estado, etc. Aquelas demarches que costuma desenvolver quando quer empatar, desculpe, resolver questões melindrosas. Mas parece que nada se passa, ou então, não teve conhecimento. Assim passo a relatar.
Um senhor na Madeira, que se intitula e, creio que exerce a função, de Presidente da Região Autónoma da referida ilha, porque pretende ocupar o edifício do Comandante Naval da Madeira, passou ao insulto, chamando-lhe traidor, acusa o Ministro da Defesa (que creio que é seu protegido) de hipócrita e desleal e ameaça atirar ao mar o referido Comandante Naval. Que o Ministro do Mar e Guerra e de Estado (dá-me a impressão que troquei os títulos), não responda eu ainda compreendo. O tal senhor da Madeira pode insinuar coisas, que todos sabem, mas oficialmente ninguém fala. Mas com o que relatei, esperava de si uma reacção firme. Bolas, tanto o Ministro da Defesa como o Comandante Naval mereciam uma reparação, quanto muito, uma palavra de conforto. O seu silêncio atordoa. Não será altura de ir descansar? Não me venha é lembrar mais das funções que deveria exercer. Toda a gente já sabe, embora já não acredite.

Sr. Presidente da República e Chefe Supremo das Forças Armadas
Porque faz questão de lembrar, de vez enquanto, que ainda é o Chefe Supremo das nossas Forças Armadas, tenho aguardado, há vários dias uma tomada de posição, enérgica e indignada da sua parte. Mas nada surge. Pensei primeiro, que dada a gravidade da situação, precisava de tempo para ponderação, consultas, convocação do Conselho de Estado, etc. Aquelas demarches que costuma desenvolver quando quer empatar, desculpe, resolver questões melindrosas. Mas parece que nada se passa, ou então, não teve conhecimento. Assim passo a relatar.
Um senhor na Madeira, que se intitula e, creio que exerce a função, de Presidente da Região Autónoma da referida ilha, porque pretende ocupar o edifício do Comandante Naval da Madeira, passou ao insulto, chamando-lhe traidor, acusa o Ministro da Defesa (que creio que é seu protegido) de hipócrita e desleal e ameaça atirar ao mar o referido Comandante Naval. Que o Ministro do Mar e Guerra e de Estado (dá-me a impressão que troquei os títulos), não responda eu ainda compreendo. O tal senhor da Madeira pode insinuar coisas, que todos sabem, mas oficialmente ninguém fala. Mas com o que relatei, esperava de si uma reacção firme. Bolas, tanto o Ministro da Defesa como o Comandante Naval mereciam uma reparação, quanto muito, uma palavra de conforto. O seu silêncio atordoa. Não será altura de ir descansar? Não me venha é lembrar mais das funções que deveria exercer. Toda a gente já sabe, embora já não acredite.

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