E o esplendor dos mapas: Vantagens de ir ao médico

03-10-2009
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Quando a febre leva o mercúrio a assinalar 38,9 graus no termómetro convém ir ao médico ver o que se passa. Foi o que fiz domingo passado. Uma passagem pela banca deixou-me um vínculo ao Sams, serviço que a minha saúde ainda não me tornara necessário. No hospital, a menina que me atendeu no serviço de urgência, embaraçada, afirmou que o meu cartão tinha sido suspenso devido ao não pagamento de uma dívida. No dia seguinte de manhã esclareci a questão: eu já pagara a dívida em Janeiro passado, embora a informação ainda não tivesse percorrido os circuitos devidos no sistema informático. Fui atendido por um médico simpático que me explicou que eu tinha apanhado um vírus e a febre já devia estar a passar, pois casos desses costumam durar três dias. Receitou-me um anti-inflamatório: Ananase. Não soube responder-lhe se era ou não alérgico ao medicamento, pois nunca o tinha tomado. Na farmácia, disse o nome e venderam-me logo uma caixa de 60 comprimidos. Só depois da compra feita é que disseram que também havia caixas de 20.Sentia um verdadeiro alívio. Depois da febre e da dúvida, o diagnóstico e o medicamento. Comecei a tomá-lo. A febre voltou a aparecer. Manchas vermelhas apareceram-me na cara, no pescoço e no tronco. Lendo com a atenção a posologia, verifiquei que era possível haver reacções alérgicas ao medicamento. Eu, pelos vistos, era uma possibilidade real. Parei de tomar os comprimidos. O saldo desta história é positivo. Agora estou fino. E tenho 52 comprimidos de revestimento vermelho reluzente. Para alguma coisa hão-de servir. Se engolir dois ou três na noite de Halloween até prego medo ao susto.


Quando a febre leva o mercúrio a assinalar 38,9 graus no termómetro convém ir ao médico ver o que se passa. Foi o que fiz domingo passado. Uma passagem pela banca deixou-me um vínculo ao Sams, serviço que a minha saúde ainda não me tornara necessário. No hospital, a menina que me atendeu no serviço de urgência, embaraçada, afirmou que o meu cartão tinha sido suspenso devido ao não pagamento de uma dívida. No dia seguinte de manhã esclareci a questão: eu já pagara a dívida em Janeiro passado, embora a informação ainda não tivesse percorrido os circuitos devidos no sistema informático. Fui atendido por um médico simpático que me explicou que eu tinha apanhado um vírus e a febre já devia estar a passar, pois casos desses costumam durar três dias. Receitou-me um anti-inflamatório: Ananase. Não soube responder-lhe se era ou não alérgico ao medicamento, pois nunca o tinha tomado. Na farmácia, disse o nome e venderam-me logo uma caixa de 60 comprimidos. Só depois da compra feita é que disseram que também havia caixas de 20.Sentia um verdadeiro alívio. Depois da febre e da dúvida, o diagnóstico e o medicamento. Comecei a tomá-lo. A febre voltou a aparecer. Manchas vermelhas apareceram-me na cara, no pescoço e no tronco. Lendo com a atenção a posologia, verifiquei que era possível haver reacções alérgicas ao medicamento. Eu, pelos vistos, era uma possibilidade real. Parei de tomar os comprimidos. O saldo desta história é positivo. Agora estou fino. E tenho 52 comprimidos de revestimento vermelho reluzente. Para alguma coisa hão-de servir. Se engolir dois ou três na noite de Halloween até prego medo ao susto.

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