Rumo a Bombordo: Planeamento coerente, precisa-se!

30-09-2009
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Recordo hoje aqui o texto do meu camarada e deputado à Assembleia República, Alberto Antunes, publicado em 5 de Fevereiro de 2007, no jornal on-line Setúbal na Rede: ".../... As desclassificações de áreas de Rede Ecológica Nacional na Moita e em Almada para passarem a solos urbanizáveis. Ou a transformação de solos de clara vocação industrial em terrenos destinados a habitação prefiguram errados modelos de desenvolvimento.Não basta ter habitações a esmo e preços acessíveis para se estar em presença de um bom desenvolvimento.Era, quanto a nós, imprescindível dispor de terrenos destinados à localização de actividades industriais ou de serviços para que possamos atrair investimento e criar emprego.A solução de reproduzir empreendimentos tipo “Santa Marta do Pinhal” por toda a margem sul e depois exigir meios de transporte que se desloquem apinhados nas horas de ponta para realizarem a viagem inversa vazios não é desenvolvimento. Muito menos sustentável, nem gerador de qualidade de vida.Necessitamos de um debate que olhe a nossa realidade objectiva e reflicta-as sobre as soluções de qualidade ainda atingíveis."Tem toda a razão o meu camarada nestas suas afirmações, é pois urgente que TODOS nos oponhamos ao projecto em marcha de vender a actual sede da EP - Estradas de Portugal, situada em terrenos actualmente identificados no PDM como zona consolidada de uso industrial (e de facto ainda em funcionamento para tal fim), para os converter em zona urbanizável.Da mesma forma TODOS devemos unir os nossos esforços para evitar o verdadeiro atentado que é o projecto Almada Nascente (antiga Lisnave) também ele situado em solo classificado como sendo de uso industrial, onde se prevê criar habitação para quinze mil pessoas, numa zona sem nenhuma hipótese minimamente viável de criação de acessibilidades condignas.Estas são questões relevantes para o concelho do Seixal, pois a concretizarem-se tais planos, tal pressão sobre a ponte 25 de Abril vai funcionar como uma verdadeira rolha nos acessos a Lisboa para quem se desloca do nosso concelho, assim é urgente que este debate inter-concelhio se realize, e desde já demonstro a minha disponibilidade para o mesmo.


Recordo hoje aqui o texto do meu camarada e deputado à Assembleia República, Alberto Antunes, publicado em 5 de Fevereiro de 2007, no jornal on-line Setúbal na Rede: ".../... As desclassificações de áreas de Rede Ecológica Nacional na Moita e em Almada para passarem a solos urbanizáveis. Ou a transformação de solos de clara vocação industrial em terrenos destinados a habitação prefiguram errados modelos de desenvolvimento.Não basta ter habitações a esmo e preços acessíveis para se estar em presença de um bom desenvolvimento.Era, quanto a nós, imprescindível dispor de terrenos destinados à localização de actividades industriais ou de serviços para que possamos atrair investimento e criar emprego.A solução de reproduzir empreendimentos tipo “Santa Marta do Pinhal” por toda a margem sul e depois exigir meios de transporte que se desloquem apinhados nas horas de ponta para realizarem a viagem inversa vazios não é desenvolvimento. Muito menos sustentável, nem gerador de qualidade de vida.Necessitamos de um debate que olhe a nossa realidade objectiva e reflicta-as sobre as soluções de qualidade ainda atingíveis."Tem toda a razão o meu camarada nestas suas afirmações, é pois urgente que TODOS nos oponhamos ao projecto em marcha de vender a actual sede da EP - Estradas de Portugal, situada em terrenos actualmente identificados no PDM como zona consolidada de uso industrial (e de facto ainda em funcionamento para tal fim), para os converter em zona urbanizável.Da mesma forma TODOS devemos unir os nossos esforços para evitar o verdadeiro atentado que é o projecto Almada Nascente (antiga Lisnave) também ele situado em solo classificado como sendo de uso industrial, onde se prevê criar habitação para quinze mil pessoas, numa zona sem nenhuma hipótese minimamente viável de criação de acessibilidades condignas.Estas são questões relevantes para o concelho do Seixal, pois a concretizarem-se tais planos, tal pressão sobre a ponte 25 de Abril vai funcionar como uma verdadeira rolha nos acessos a Lisboa para quem se desloca do nosso concelho, assim é urgente que este debate inter-concelhio se realize, e desde já demonstro a minha disponibilidade para o mesmo.

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