Rumo a Bombordo: Qual será o grau de preocupação que o executivo da Câmara do Seixal terá dos seus trabalhadores!

29-09-2009
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Todos os anos por esta altura, há uma enorme efervescência entre governo e sindicatos, tudo se deve porque ambos se sentam há mesa para discutir as actualizações dos salários ao maior detalhe.Ambas as partes apresentam, as suas propostas, cientes que são as melhores, mas como sempre, um menu de números variados.A FESAP (afecta UGT) apresenta uma proposta de 3,5%, o STE (afecto à UGT) 4%, e a Frente Comum (afecta à CGTP) 5%.Feitas as contas, o aumento de 2,9% para todos os funcionários públicos custa 420milhões de euros aos cofres do Estado e as propostas dos sindicatos implicariam uma despesa adicional ao Estado de 87 milhões de euros a proposta da FESAP; 159 milhõesa proposta do STE e a mais elevada apresentada pela Frente Comum 304 milhões de euros.Segundo os dados disponíveis pelo Governo, aceitar a proposta mais alta, implicaria um agravamento do défice público em 0,18 pontos percentuais.Os sindicatos argumentam recordando os sucessivos anos de perda de poder de compra por parte dos trabalhadores e que o aumento de 2,9% representa só 29€ a mais para o funcionário médio, evidentemente insuficientes para compensar a perda acumulada de poder de compra dos últimos anos – entre 7% e 10% desde 2000.Esta guerra de números habitual é necessária, mas é preciso ser coerente com as propostas que se apresenta e estar mergulhado numa consciência negocial, mas é obrigatório não esquecer o mais importante os trabalhadores.Feitas as contas a nível nacional, vamos às contas locais que também merecem uma análise preocupada. Como já disse aqui, a melhoria de vida dos trabalhadores da autarquia do Seixal para o próximo ano, também passa pela progressão da sua carreiraprofissional, que depende das verbas (dos euros) que o Município do Seixal vai ou não disponibilizar no seu orçamento para o próximo ano.Estou curioso para conhecer o montante que a Câmara Municipal do Seixal vai disponibilizar para despesas com o pessoal e assim melhorar a vida dos seus trabalhadores. Depois dos números tornados públicos, já se poderá avaliar o grau de preocupação que o executivo tem dos seus trabalhadores.Anibal Moreira


Todos os anos por esta altura, há uma enorme efervescência entre governo e sindicatos, tudo se deve porque ambos se sentam há mesa para discutir as actualizações dos salários ao maior detalhe.Ambas as partes apresentam, as suas propostas, cientes que são as melhores, mas como sempre, um menu de números variados.A FESAP (afecta UGT) apresenta uma proposta de 3,5%, o STE (afecto à UGT) 4%, e a Frente Comum (afecta à CGTP) 5%.Feitas as contas, o aumento de 2,9% para todos os funcionários públicos custa 420milhões de euros aos cofres do Estado e as propostas dos sindicatos implicariam uma despesa adicional ao Estado de 87 milhões de euros a proposta da FESAP; 159 milhõesa proposta do STE e a mais elevada apresentada pela Frente Comum 304 milhões de euros.Segundo os dados disponíveis pelo Governo, aceitar a proposta mais alta, implicaria um agravamento do défice público em 0,18 pontos percentuais.Os sindicatos argumentam recordando os sucessivos anos de perda de poder de compra por parte dos trabalhadores e que o aumento de 2,9% representa só 29€ a mais para o funcionário médio, evidentemente insuficientes para compensar a perda acumulada de poder de compra dos últimos anos – entre 7% e 10% desde 2000.Esta guerra de números habitual é necessária, mas é preciso ser coerente com as propostas que se apresenta e estar mergulhado numa consciência negocial, mas é obrigatório não esquecer o mais importante os trabalhadores.Feitas as contas a nível nacional, vamos às contas locais que também merecem uma análise preocupada. Como já disse aqui, a melhoria de vida dos trabalhadores da autarquia do Seixal para o próximo ano, também passa pela progressão da sua carreiraprofissional, que depende das verbas (dos euros) que o Município do Seixal vai ou não disponibilizar no seu orçamento para o próximo ano.Estou curioso para conhecer o montante que a Câmara Municipal do Seixal vai disponibilizar para despesas com o pessoal e assim melhorar a vida dos seus trabalhadores. Depois dos números tornados públicos, já se poderá avaliar o grau de preocupação que o executivo tem dos seus trabalhadores.Anibal Moreira

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