Publico.pt

25-05-2005
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O secretário de Estado do Ambiente admitiu hoje que está a ser ponderado subir para 2 o nível de prevenção relativo à seca nalgumas regiões do país, nomeadamente nos concelhos de Bragança e Tabuaço, para fazer face aos problemas de abastecimento da população. Humberto Rosa falava no final da primeira reunião da Comissão para a Seca 2005, onde foi também divulgado o último relatório quinzenal sobre a seca em Portugal Continental.

Para já, assegurou, o nível de prevenção mantém-se, mas caso seja preciso classificar alguns concelhos com um nível superior, será necessário "reforçar as medidas voluntárias das entidades gestoras (dos sistemas de abastecimento)".

No entanto, Humberto Rosa desdramatizou a situação. "Não há actualmente situações dramáticas, já que o agravamento da situação do ponto de vista meteorológico não significa necessariamente que diminuiu a água nas albufeiras".

O secretário de Estado da Administração Local, Eduardo Cabrita, acrescentou que qualquer decisão passa necessariamente pelo diálogo com as autarquias. "Não faz sentido num processo que é participado anunciar agora essa decisão. A mudança de nível exige todo um trabalho preparatório que tem vindo a ser feito pelos municípios junto das populações".

Em Bragança, assinalou, verifica-se um défice na capacidade de abastecimento que implica o recurso a auto-tanques e abastecimento a partir de fontes mais distantes. Em Tabuaço, os problemas de abastecimento afectam 24 por cento da população e determinam a realização de novos furos, acrescentou o secretário de Estado.

Eduardo Cabrita afirmou ainda que a administração central e as autarquias estão a colaborar numa "óptica de intervenção" que permite intervir a nível de prevenção do fenómeno da seca e dos fogos florestais.

"O apuramento técnico da situação, quinzenalmente, tem uma função preventiva", sublinhou.

No que respeita à protecção civil, o objectivo é acautelar o abastecimento de água às populações através dos bombeiros e assegurar reservas para a época de incêndios, explicou o mesmo responsável.

As medidas de nível 2 incluem, por exemplo, redução do número de regas das zonas verdes, reforço da fiscalização de captações ilegais em albufeiras, limitação de usos não essenciais e redução de lavagem de ruas.

O secretário de Estado do Ambiente admitiu hoje que está a ser ponderado subir para 2 o nível de prevenção relativo à seca nalgumas regiões do país, nomeadamente nos concelhos de Bragança e Tabuaço, para fazer face aos problemas de abastecimento da população. Humberto Rosa falava no final da primeira reunião da Comissão para a Seca 2005, onde foi também divulgado o último relatório quinzenal sobre a seca em Portugal Continental.

Para já, assegurou, o nível de prevenção mantém-se, mas caso seja preciso classificar alguns concelhos com um nível superior, será necessário "reforçar as medidas voluntárias das entidades gestoras (dos sistemas de abastecimento)".

No entanto, Humberto Rosa desdramatizou a situação. "Não há actualmente situações dramáticas, já que o agravamento da situação do ponto de vista meteorológico não significa necessariamente que diminuiu a água nas albufeiras".

O secretário de Estado da Administração Local, Eduardo Cabrita, acrescentou que qualquer decisão passa necessariamente pelo diálogo com as autarquias. "Não faz sentido num processo que é participado anunciar agora essa decisão. A mudança de nível exige todo um trabalho preparatório que tem vindo a ser feito pelos municípios junto das populações".

Em Bragança, assinalou, verifica-se um défice na capacidade de abastecimento que implica o recurso a auto-tanques e abastecimento a partir de fontes mais distantes. Em Tabuaço, os problemas de abastecimento afectam 24 por cento da população e determinam a realização de novos furos, acrescentou o secretário de Estado.

Eduardo Cabrita afirmou ainda que a administração central e as autarquias estão a colaborar numa "óptica de intervenção" que permite intervir a nível de prevenção do fenómeno da seca e dos fogos florestais.

"O apuramento técnico da situação, quinzenalmente, tem uma função preventiva", sublinhou.

No que respeita à protecção civil, o objectivo é acautelar o abastecimento de água às populações através dos bombeiros e assegurar reservas para a época de incêndios, explicou o mesmo responsável.

As medidas de nível 2 incluem, por exemplo, redução do número de regas das zonas verdes, reforço da fiscalização de captações ilegais em albufeiras, limitação de usos não essenciais e redução de lavagem de ruas.

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