Cidade Lisboa é um conjunto de aldeias. Logo não é uma cidade. Penso que se tivesse sido feito um Plano Urbanistico mais ambicioso do que os Olivais e do que Alvalade não haveria arredores. Passo a explicar, eu penso que os planos urbanbisticos dos Olivais, de Lisboa Oriental uma mentira. Aquilo é uma mentira. Na realidade não resolveu nada. Resolveu alguma coisa mas... ficou tudo na mesma. Alvalade foi uma coisinha de nada. Hoje a Área Metropolitana de Lisboa está dividida em três niveis de urbanidade: 1 - Cidade de Lisboa - Zona das Avenidas e dos Planos de Pombal a Ressano Garcia + Campo de Ourique e Planos Duarte Pacheco . 2 - Concelho de Lisboa - Olivais, Benfica, Lumiar, Xabregas, Chelas, Algés, Ameixoeira, Alta de Lisboa e Carnide. 3 - Suburbios. Se tivesse havido um Plano como o de Cerdá, ou de Haussman, ou um à Americana... não teríamos estes três níveis de desenvolvimento urbano. Penso eu, não sei... e os culpados são todos porque ninguém se lembrou disto e o resultado está á vista. Dizer que morar no Lumiar ou em Carnide é morar em Lisboa é uma completa anedota. A diferença é que pertence ao Concelho de Lisboa porque na realidade a diferença entre Carnide e Cacém é rigorosamente nenhuma. São ambos locais horriveis de viver. Penso que seria interessante da parte dos arquitectos e urbanistas pensarem em criarem elos deligação entre estes novos retalhos, em desenvolver espaços públicos que possam ligar a cidade de Lisboa com os novos bairros lisboetas e respectivos arredores. Penso que era interessante os arquitectos e os urbanistas começarem a pensar em ligar os arredores á cidade de Lisboa. E penso que o PDM não responde a isso. Penso que deveria ser desenvolvido um Plano a nivel estético e funcional que pudesse melhorar a imagem tanto do concelho de Lisboa como dos concelhos limitrofes. Existir uma preocupação em acabar com a separação entre Lisboa e Subúrbios. Penso que estamos a caminhar para um fronteira entre Lisboa e Subúrbios. O caso do Castelo de São Jorge ser pago pelos suburbanos e não pelos Lisboetas é um mau sinal. É um sinal de uma hierarquização social e local bastante forte e bastante negativa. A minha opinião é que deveria haver uma preocupação da parte dos arquitectos e dos urbanistas em acabar com os suburbios e reflectir na ligação entre os três niveis da AML. Talvez o meu ponto de vista seja utópico, é utópico. Basicamente eu desejo para quem mora nos lugares mais afastados de Lisboa o mesmo que aqueles vivem no centro. E penso que esse principio de igualdade pode ser feito num jogo de ofertas. NO centro da cidade oferece-se x coisas que nos suburbios nunca irão ter. Mas o suburbios não têm nada para contrabalançar com o centro. E era importante haver qualquer coisa que permitisse acabar com a imagem negativa suburbana de modo a apagar a Imagem Negativa dos Suburbios. Penso que era importante pensar nesse tipo de coisas. Já não é a primeira vez que toico nisto dos subúrbios porque noto nalguns senhores de revistas de arquitectura, de arquitectos, de estudantes de arquitectura e de pedros mexias a rotular os Suburbios como zona sem futuro, sem potencial, sem nada para oferecer... eu penso exactamente ao contrário desse senhores. Penso que os suburbios são um potencial espaço de reabilitação para os arquitectos e para os urbanistas. É errado dizer que os arredores são feios. Na minha opinião os arredores poderão ser tão belos como a cidade de Lisboa é. Penso que os arredores existentes em Odivelas, Queluz e Massamá lugares bastante interessantes que poderão ser melhorados por arquitectos e por artistas que ofereçam a estes lugares uma espirituaslidade. O facto é que é possivel fazer isto e os arquitectos não deve fechar aos olhos perante esta realidade. É possivel transformar os Subúrbios numa extensão de Lisboa, da lisboa de aldeias, da manta de retalhos. Quando refiro a apagar os subúrbios, refiro a uma integração dos subúrbios à cidade de Lisboa.
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Cidade Lisboa é um conjunto de aldeias. Logo não é uma cidade. Penso que se tivesse sido feito um Plano Urbanistico mais ambicioso do que os Olivais e do que Alvalade não haveria arredores. Passo a explicar, eu penso que os planos urbanbisticos dos Olivais, de Lisboa Oriental uma mentira. Aquilo é uma mentira. Na realidade não resolveu nada. Resolveu alguma coisa mas... ficou tudo na mesma. Alvalade foi uma coisinha de nada. Hoje a Área Metropolitana de Lisboa está dividida em três niveis de urbanidade: 1 - Cidade de Lisboa - Zona das Avenidas e dos Planos de Pombal a Ressano Garcia + Campo de Ourique e Planos Duarte Pacheco . 2 - Concelho de Lisboa - Olivais, Benfica, Lumiar, Xabregas, Chelas, Algés, Ameixoeira, Alta de Lisboa e Carnide. 3 - Suburbios. Se tivesse havido um Plano como o de Cerdá, ou de Haussman, ou um à Americana... não teríamos estes três níveis de desenvolvimento urbano. Penso eu, não sei... e os culpados são todos porque ninguém se lembrou disto e o resultado está á vista. Dizer que morar no Lumiar ou em Carnide é morar em Lisboa é uma completa anedota. A diferença é que pertence ao Concelho de Lisboa porque na realidade a diferença entre Carnide e Cacém é rigorosamente nenhuma. São ambos locais horriveis de viver. Penso que seria interessante da parte dos arquitectos e urbanistas pensarem em criarem elos deligação entre estes novos retalhos, em desenvolver espaços públicos que possam ligar a cidade de Lisboa com os novos bairros lisboetas e respectivos arredores. Penso que era interessante os arquitectos e os urbanistas começarem a pensar em ligar os arredores á cidade de Lisboa. E penso que o PDM não responde a isso. Penso que deveria ser desenvolvido um Plano a nivel estético e funcional que pudesse melhorar a imagem tanto do concelho de Lisboa como dos concelhos limitrofes. Existir uma preocupação em acabar com a separação entre Lisboa e Subúrbios. Penso que estamos a caminhar para um fronteira entre Lisboa e Subúrbios. O caso do Castelo de São Jorge ser pago pelos suburbanos e não pelos Lisboetas é um mau sinal. É um sinal de uma hierarquização social e local bastante forte e bastante negativa. A minha opinião é que deveria haver uma preocupação da parte dos arquitectos e dos urbanistas em acabar com os suburbios e reflectir na ligação entre os três niveis da AML. Talvez o meu ponto de vista seja utópico, é utópico. Basicamente eu desejo para quem mora nos lugares mais afastados de Lisboa o mesmo que aqueles vivem no centro. E penso que esse principio de igualdade pode ser feito num jogo de ofertas. NO centro da cidade oferece-se x coisas que nos suburbios nunca irão ter. Mas o suburbios não têm nada para contrabalançar com o centro. E era importante haver qualquer coisa que permitisse acabar com a imagem negativa suburbana de modo a apagar a Imagem Negativa dos Suburbios. Penso que era importante pensar nesse tipo de coisas. Já não é a primeira vez que toico nisto dos subúrbios porque noto nalguns senhores de revistas de arquitectura, de arquitectos, de estudantes de arquitectura e de pedros mexias a rotular os Suburbios como zona sem futuro, sem potencial, sem nada para oferecer... eu penso exactamente ao contrário desse senhores. Penso que os suburbios são um potencial espaço de reabilitação para os arquitectos e para os urbanistas. É errado dizer que os arredores são feios. Na minha opinião os arredores poderão ser tão belos como a cidade de Lisboa é. Penso que os arredores existentes em Odivelas, Queluz e Massamá lugares bastante interessantes que poderão ser melhorados por arquitectos e por artistas que ofereçam a estes lugares uma espirituaslidade. O facto é que é possivel fazer isto e os arquitectos não deve fechar aos olhos perante esta realidade. É possivel transformar os Subúrbios numa extensão de Lisboa, da lisboa de aldeias, da manta de retalhos. Quando refiro a apagar os subúrbios, refiro a uma integração dos subúrbios à cidade de Lisboa.