Bairro Azul

13-10-2009
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A construção do bairro azul teve início, na década de trinta, precisamente pela frente António Augusto de Aguiar/ Ramalho Ortigão. A configuração desta última rua era semelhante à actual configuração da Av. Ressano Garcia ou da R. Fialho de Almeida: passeios largos, apenas duas faixas de circulação automóvel. Na década de setenta, a ramalho ortigão sofreu a transformação que agora lhe conhecemos: uma rua de um bairro tradicional, é desventrada, e transformada num atravessamento para os automóveis que entram e saem da cidade. Circula-se a velocidades que resultam em atropelamentos e sustos, as pessoas atravessam a rua amedrontadas, crianças e idosos em risco particular. Em 2003, com as limitações ao transito no viaduto Duarte Pacheco e no bairro azul (que excluiram a ramalho ortigão), os níveis de poluição aumentaram drásticamente. A rua ficou ainda mais "estrada", os habitantes e o bairro mais ameaçados. Um bairro que, pela sua história e património, devia ser exemplar, preservado de atentados deste género.Relancemos um olhar, mais atento, para a imagem da RO (pressionando para a aumentar): ausência de árvores, de comércio, peões espartilhados entre parede e automóveis em passeios reduzidos, varridos por uma "auto-estrada" de 4 faixas, para acelerar .... Observe-se nestas duas fotos, a título de exemplo, uma rua, talvez com as dimensões da RO, num bairro de Amsterdão. Convite a fruir o passeio, viver a rua e o seu comércio, sem excluir o automóvel. Vive-se a cidade. E dá que pensar.

A construção do bairro azul teve início, na década de trinta, precisamente pela frente António Augusto de Aguiar/ Ramalho Ortigão. A configuração desta última rua era semelhante à actual configuração da Av. Ressano Garcia ou da R. Fialho de Almeida: passeios largos, apenas duas faixas de circulação automóvel. Na década de setenta, a ramalho ortigão sofreu a transformação que agora lhe conhecemos: uma rua de um bairro tradicional, é desventrada, e transformada num atravessamento para os automóveis que entram e saem da cidade. Circula-se a velocidades que resultam em atropelamentos e sustos, as pessoas atravessam a rua amedrontadas, crianças e idosos em risco particular. Em 2003, com as limitações ao transito no viaduto Duarte Pacheco e no bairro azul (que excluiram a ramalho ortigão), os níveis de poluição aumentaram drásticamente. A rua ficou ainda mais "estrada", os habitantes e o bairro mais ameaçados. Um bairro que, pela sua história e património, devia ser exemplar, preservado de atentados deste género.Relancemos um olhar, mais atento, para a imagem da RO (pressionando para a aumentar): ausência de árvores, de comércio, peões espartilhados entre parede e automóveis em passeios reduzidos, varridos por uma "auto-estrada" de 4 faixas, para acelerar .... Observe-se nestas duas fotos, a título de exemplo, uma rua, talvez com as dimensões da RO, num bairro de Amsterdão. Convite a fruir o passeio, viver a rua e o seu comércio, sem excluir o automóvel. Vive-se a cidade. E dá que pensar.

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