escrita casual.: caricato.

20-07-2005
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«'todos têm razão e o hemiciclo não é flexível.' foi assim que duarte pacheco resumiu a negociação em curso relativamente à colocação dos diferentes grupos parlamentares em plenário. o crescimento eleitoral dos partidos de esquerda está a forçar a uma reorganização que pode levar a bancada do ps a terminar no lado direito do plenário. em causa está a 'difícil tradição' de disponibilizar lugares na primeira linha para todos os partidos com assento e dessa presença 'à frente' ser representativa do peso eleitoral. dado que o bloco de esquerda aumentou a sua votação, solicitou passar de um para dois lugares na fila da frente. 'o pcp quer manter os três lugares que já tinha, porque não aceita que tendo aumentado o grupo perca lugares aí', conta o deputado. o problema está em os verdes. a exigência da primeira linha implica que estes passem para a coxia habitualmente ocupada pelos socialistas na totalidade. tal significaria a perda de um lugar à frente para o ps, no caso de não pretenderem passar para o lado direito do hemiciclo. 'o ps seria obrigado a ficar à direita', acrescenta. durante a conferência de líderes, ficou patente que os socialistas não favorecem essa solução pelo que 'no futuro terá que se repensar a estrutura final'. para já, encontrou-se essa solução provisória, que o ps quer rever quando o novo presidente do parlamento estiver em funções. resolvida ficou a questão dos gabinetes. antónio josé seguro, líder parlamentar socialista, comunicou a ao actual presidente, mota amaral, que não faz questão de exigir a ocupação dos dois últimos andares no edifício novo, onde se encontram os gabinetes dos deputados. o psd exigiu, em 2002, ao ps que abandonasse esses dois andares, porque - como na altura foi explicado pelos responsáveis do psd - 'quem ganha fica por cima'.»artigo de nuno sá lourenço, na edição de ontem do jornal "público". uma dúvida: será que o ppm e o mpt também exigem um lugar na primeira linha do parlamento?

«'todos têm razão e o hemiciclo não é flexível.' foi assim que duarte pacheco resumiu a negociação em curso relativamente à colocação dos diferentes grupos parlamentares em plenário. o crescimento eleitoral dos partidos de esquerda está a forçar a uma reorganização que pode levar a bancada do ps a terminar no lado direito do plenário. em causa está a 'difícil tradição' de disponibilizar lugares na primeira linha para todos os partidos com assento e dessa presença 'à frente' ser representativa do peso eleitoral. dado que o bloco de esquerda aumentou a sua votação, solicitou passar de um para dois lugares na fila da frente. 'o pcp quer manter os três lugares que já tinha, porque não aceita que tendo aumentado o grupo perca lugares aí', conta o deputado. o problema está em os verdes. a exigência da primeira linha implica que estes passem para a coxia habitualmente ocupada pelos socialistas na totalidade. tal significaria a perda de um lugar à frente para o ps, no caso de não pretenderem passar para o lado direito do hemiciclo. 'o ps seria obrigado a ficar à direita', acrescenta. durante a conferência de líderes, ficou patente que os socialistas não favorecem essa solução pelo que 'no futuro terá que se repensar a estrutura final'. para já, encontrou-se essa solução provisória, que o ps quer rever quando o novo presidente do parlamento estiver em funções. resolvida ficou a questão dos gabinetes. antónio josé seguro, líder parlamentar socialista, comunicou a ao actual presidente, mota amaral, que não faz questão de exigir a ocupação dos dois últimos andares no edifício novo, onde se encontram os gabinetes dos deputados. o psd exigiu, em 2002, ao ps que abandonasse esses dois andares, porque - como na altura foi explicado pelos responsáveis do psd - 'quem ganha fica por cima'.»artigo de nuno sá lourenço, na edição de ontem do jornal "público". uma dúvida: será que o ppm e o mpt também exigem um lugar na primeira linha do parlamento?

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