Braga 2009: Ringues para quê?

16-07-2009
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A foto foi tirada há quase quatro anos no Ringue que foi construído no local em que antes existia o Matadouro das Carvalheiras, na Freguesia da Sé, no decurso de uma visita da Concelhia do PSD de Braga.Hoje, o espaço envolvente está bastante mais limpo, os frequentadores seguem "estilos de vida" mais saudáveis, mas o aproveitamento deste equipamento desportivo fica ainda muito aquém das necessidades da Freguesia.Vem esta referência a propósito do pedido do Francisco Miguel para que abordasse a situação do ringue existente nas traseiras da Rua Ary dos Santos (em São Vitor), junto ao recreio da Escola Primária do Bairro Duarte Pacheco e do Jardim Escola São João de Deus.Também aqui, deparámo-nos com falta de iluminação, péssimos acessos e um total desaproveitamento do espaço. Há não muito tempo, visitei esse espaço na companhia do responsável do Basquetebol do Braga, Luís Coelho, que admitia a possibilidade de tentar mobilizar recursos e vontades para que este equipamento fosse transformado num espaço desportivo coberto que acolhesse as camadas jovens desta modalidade e ficasse ao serviço da comunidade envolvente.Na verdade, porém, sucedem-se os exemplos de equipamentos desportivos, nomeadamente no meio urbano, que padecem dos mesmos problemas e que ostentam os mesmos sinais de abandono, quando não de vandalismo, e dúbias utilizações. Em quase todos, o avultado investimento realizado não teve a rentabilização devida, desde logo por más opções e por desadequação ao clima predominante do Concelho.Outro exemplo, na Freguesia de S. Victor, nas traseiras da Rua de São José, no chamado Polidesportivo das Enguardas. Aqui, para lá da generalidade da população, os principais beneficiários de uma intervenção que melhorasse as suas condições de funcionamento seriam os jovens atletas dos Leões das Enguardas (nomeadamente da secção de basquetebol), que hoje têm que fazer grandes deslocações para os meros treinos de rotina.Neste caso, houve mesmo uma proposta da Junta de Freguesia de S. Victor no sentido de constituir uma parceria "pública-pública" com a Câmara Municipal, disponibilizando-se a custear parte significativa do investimento a realizar. Vários meses depois, a mesma continua sem qualquer resposta do Executivo Municipal e não foi considerada nas Opções do Plano para 2008.Em suma, respondendo ao desafio do Francisco, é inevitável que se reequacione o aproveitamento destes equipamentos e que se avalie quais aqueles que merecem uma intervenção e de que tipo e quais devem ser desmantelados. Manter as coisas como estão é que é apenas uma forma de disponibilizar salas de chuto ao ar livre e de expor a riscos desnecessários os atletas e jovens mais incautos.


A foto foi tirada há quase quatro anos no Ringue que foi construído no local em que antes existia o Matadouro das Carvalheiras, na Freguesia da Sé, no decurso de uma visita da Concelhia do PSD de Braga.Hoje, o espaço envolvente está bastante mais limpo, os frequentadores seguem "estilos de vida" mais saudáveis, mas o aproveitamento deste equipamento desportivo fica ainda muito aquém das necessidades da Freguesia.Vem esta referência a propósito do pedido do Francisco Miguel para que abordasse a situação do ringue existente nas traseiras da Rua Ary dos Santos (em São Vitor), junto ao recreio da Escola Primária do Bairro Duarte Pacheco e do Jardim Escola São João de Deus.Também aqui, deparámo-nos com falta de iluminação, péssimos acessos e um total desaproveitamento do espaço. Há não muito tempo, visitei esse espaço na companhia do responsável do Basquetebol do Braga, Luís Coelho, que admitia a possibilidade de tentar mobilizar recursos e vontades para que este equipamento fosse transformado num espaço desportivo coberto que acolhesse as camadas jovens desta modalidade e ficasse ao serviço da comunidade envolvente.Na verdade, porém, sucedem-se os exemplos de equipamentos desportivos, nomeadamente no meio urbano, que padecem dos mesmos problemas e que ostentam os mesmos sinais de abandono, quando não de vandalismo, e dúbias utilizações. Em quase todos, o avultado investimento realizado não teve a rentabilização devida, desde logo por más opções e por desadequação ao clima predominante do Concelho.Outro exemplo, na Freguesia de S. Victor, nas traseiras da Rua de São José, no chamado Polidesportivo das Enguardas. Aqui, para lá da generalidade da população, os principais beneficiários de uma intervenção que melhorasse as suas condições de funcionamento seriam os jovens atletas dos Leões das Enguardas (nomeadamente da secção de basquetebol), que hoje têm que fazer grandes deslocações para os meros treinos de rotina.Neste caso, houve mesmo uma proposta da Junta de Freguesia de S. Victor no sentido de constituir uma parceria "pública-pública" com a Câmara Municipal, disponibilizando-se a custear parte significativa do investimento a realizar. Vários meses depois, a mesma continua sem qualquer resposta do Executivo Municipal e não foi considerada nas Opções do Plano para 2008.Em suma, respondendo ao desafio do Francisco, é inevitável que se reequacione o aproveitamento destes equipamentos e que se avalie quais aqueles que merecem uma intervenção e de que tipo e quais devem ser desmantelados. Manter as coisas como estão é que é apenas uma forma de disponibilizar salas de chuto ao ar livre e de expor a riscos desnecessários os atletas e jovens mais incautos.

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