Aljubarrota é quando um Homem quer: Vila Viçosa noutros tempos

09-10-2009
marcar artigo

"Era a primeira vez que Luís Bernardo vinha a Vila Viçosa e ficou imediatamente deslumbrado com a beleza da vila, as suas casas caiadas de branco, com não mais de um dois pisos, as frontarias das janelas e portas feitas em pedra de mármore das pedreiras à saída da vila, as varandas de ferro forjado, as fontes também em mármore, a largura dos passeios com fiadas de laranjeiras carregadas de laranjas naquela altura do ano, a dimensão da praça central, em frente ao castelo e ao jardim público que o cercava. Respirava-se espaço, largueza, uma harmonia óbvia entre arquitectura e o ar pacífico com que os habitantes da vila, conversndo em pequenos grupos à porta dos comércios ou circulando a pé pelos passeios, pareciam deixar escorrer o tempo, sem pressas inúteis. Manifestamente, Vila Viçosa fora construida tanto para ser vivida dentro como fora de portas, para ser amada, ao sol ou à lareira, pelos seus habitantes." In EQUADOR de Miguel Sousa Tavares

"Era a primeira vez que Luís Bernardo vinha a Vila Viçosa e ficou imediatamente deslumbrado com a beleza da vila, as suas casas caiadas de branco, com não mais de um dois pisos, as frontarias das janelas e portas feitas em pedra de mármore das pedreiras à saída da vila, as varandas de ferro forjado, as fontes também em mármore, a largura dos passeios com fiadas de laranjeiras carregadas de laranjas naquela altura do ano, a dimensão da praça central, em frente ao castelo e ao jardim público que o cercava. Respirava-se espaço, largueza, uma harmonia óbvia entre arquitectura e o ar pacífico com que os habitantes da vila, conversndo em pequenos grupos à porta dos comércios ou circulando a pé pelos passeios, pareciam deixar escorrer o tempo, sem pressas inúteis. Manifestamente, Vila Viçosa fora construida tanto para ser vivida dentro como fora de portas, para ser amada, ao sol ou à lareira, pelos seus habitantes." In EQUADOR de Miguel Sousa Tavares

marcar artigo