PALAVROSSAVRVS REX: CARICATA OBSTRUÇÃO IMPOSSÍVEL

30-09-2009
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Se as palavras têm medo de fugir para a verdade, é muito natural que os factos o façam tanto mais que nunca há fogo sem fumo, nem suspeita sem algum fundamento: que fazia ociosa «uma lista, com as respectivas fotografias, de 23 nomes de quadros do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) até há pouco tempo, disponível na Intranet da Presidência do Conselho de Ministros (PCM), à qual têm acesso diário centenas de funcionários»?! Numa hora em que tanto se fala no cumprimento da lei por parte do SIS, por exemplo, do receio de que dão conta magistrados de estarem ou terem estado sob escuta ou vigilância, de suspeitas de contaminação política do ritmo e da prioridade de algumas investigações e de alguns processos judiciais delicadíssimos, como se a lei não tendesse a vogar, em Portugal, ao sabor e em função de interesses inconfessáveis ou não obedecesse a lógicas de força. Esta evidente falha de segurança - sublinha o Público - «faz lembrar a revelação, em 1999, dos espiões do então SIEDM (a antecessora do actual serviço), numa lista enviada a deputados da Assembleia da República e que resultou na demissão do ministro da Defesa Veiga Simão», não se desse o caso de que a presente legislatura não é nada dada à proporcionalidade entre responsabilidade e capacidade de os mesmos detentores de cargos e nossos servidores se mancarem a tempo e horas.


Se as palavras têm medo de fugir para a verdade, é muito natural que os factos o façam tanto mais que nunca há fogo sem fumo, nem suspeita sem algum fundamento: que fazia ociosa «uma lista, com as respectivas fotografias, de 23 nomes de quadros do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) até há pouco tempo, disponível na Intranet da Presidência do Conselho de Ministros (PCM), à qual têm acesso diário centenas de funcionários»?! Numa hora em que tanto se fala no cumprimento da lei por parte do SIS, por exemplo, do receio de que dão conta magistrados de estarem ou terem estado sob escuta ou vigilância, de suspeitas de contaminação política do ritmo e da prioridade de algumas investigações e de alguns processos judiciais delicadíssimos, como se a lei não tendesse a vogar, em Portugal, ao sabor e em função de interesses inconfessáveis ou não obedecesse a lógicas de força. Esta evidente falha de segurança - sublinha o Público - «faz lembrar a revelação, em 1999, dos espiões do então SIEDM (a antecessora do actual serviço), numa lista enviada a deputados da Assembleia da República e que resultou na demissão do ministro da Defesa Veiga Simão», não se desse o caso de que a presente legislatura não é nada dada à proporcionalidade entre responsabilidade e capacidade de os mesmos detentores de cargos e nossos servidores se mancarem a tempo e horas.

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