PALAVROSSAVRVS REX: NO PARAÍSO DAS ASNEIRAS

30-09-2009
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Admito perfeitamente, com o primeiro-ministro José Sócrates, que a oposição usa de “oportunismo” na questão da pseudo-avaliação dos professores que teimosamente o Governo mantém, trambolho legislativo que é mais um filtro vesgo de empatar vidas e uma máquina trucidatória de onde saem as salsichas de coisa nenhuma. É pacífico que todos os esforços são de menos para abolir uma máquina de criar desânimo e desistência em massa de uma carreira que não conduz ninguém a lado nenhum a não ser a um garantido encravanço. Mas há que entender que toda a questão da ADD engendrada por este ME e por este Governo é que é de um oportunismo, de uma malícia e de uma demagogia incomensuráveis. E é somente por isto que não nenhuma autoridade deveria assistir ao PM para falar em oportunismo já que dele usa e abusa a propósito de quantas matérias seja. Ora, um trambolho como o actual ADD imposto pelo Governo, óbice de humanidade mínima nas escolas e de um sentido ou escopo que se reconheçam válidos e úteis, carece de ser corrigido com urgência. Depois, só numa Coreia do Norte poderia ser criticável, conforme critica o PM, que alguns deputados socialistas tenham votado, segundo o seu espírito e consciência, a favor da proposta do CDS-PP: "Vejo muita gente do PS a achar que não devemos fazer alianças com o CDS, mas vi agora alguns elementos do PS a votar com o CDS, e não gostei", terá dito hoje o Querido Líder, à margem da apresenção do futuro complexo hidroeléctrico do Alto Tâmega, em Chaves. E prossegue demagogizando muito nas suas críticas aos partidos da oposição, esquecido de que se não são as medidas pensadas pelas oposições para o OE 2009, em final de Novembro último, e rejeitadas pelo PS, o recente rectificativo e os que se lhe seguirão estariam vazios de ideias próprias, já que a hora é de plágio governamental, de apropriação pelo governo de todas as boas ideias que lhe não pertencem, fazendo-as suas, e assim de não olhar a meios para sobreviver às próximas eleições. Por isso, o PM acrescenta, esquecido de que mais valia estar calado nesta questão consensual de que o ADD é um erro e uma falácia há muito moribunda: "Acho lamentável que no país a única instituição que quer a avaliação seja o Governo. Todos os partidos votam as moções uns dos outros apenas para impedir o processo de avaliação. Lamento ver tanto oportunismo de todos os partidos com o único objectivo de se oporem ao Governo". Sócrates ainda não se apercebeu que a sua ADD [Avaliação do Desempenho Docente] foi rejeitada amplamente, transversalmente entre docentes e espíritos informados, que não serve para avaliar. Prefere, porém, conservar-se obstinadamente no seu erro solitário e persistir nele, nesse «para Angola e em força» obtuso e recusa-se a ver o desastre e o atoleiro em que se meteu. Se houvesse bondade na sua ADD, certamente não se multiplicariam em catadupa as suspensões unilaterais nem tão-pouco o estado natural nas escolas seria o de guerra como é. Falhou. Há que admiti-lo em boa hora. Suspender esta pseudo-avaliação significaria um avanço e um ganho na área da educação maltratada e vergastada de estupidez por esta legislatura. E nada mais falso que dizer Sócrates que "o que o Governo quer é melhorar o sistema educativo”. Isso não se faz com a violência avulsa e com a rasura do bom senso e das mais elementares regras de acordo e de progresso multilateral. O Governo Sócrates nada mais fez que transformar as Escolas e os professores em membros excelentes de um novo Ghetto ao serviço dos seus propósitos pouco unilaterais, rígidos e nada transparentes.


Admito perfeitamente, com o primeiro-ministro José Sócrates, que a oposição usa de “oportunismo” na questão da pseudo-avaliação dos professores que teimosamente o Governo mantém, trambolho legislativo que é mais um filtro vesgo de empatar vidas e uma máquina trucidatória de onde saem as salsichas de coisa nenhuma. É pacífico que todos os esforços são de menos para abolir uma máquina de criar desânimo e desistência em massa de uma carreira que não conduz ninguém a lado nenhum a não ser a um garantido encravanço. Mas há que entender que toda a questão da ADD engendrada por este ME e por este Governo é que é de um oportunismo, de uma malícia e de uma demagogia incomensuráveis. E é somente por isto que não nenhuma autoridade deveria assistir ao PM para falar em oportunismo já que dele usa e abusa a propósito de quantas matérias seja. Ora, um trambolho como o actual ADD imposto pelo Governo, óbice de humanidade mínima nas escolas e de um sentido ou escopo que se reconheçam válidos e úteis, carece de ser corrigido com urgência. Depois, só numa Coreia do Norte poderia ser criticável, conforme critica o PM, que alguns deputados socialistas tenham votado, segundo o seu espírito e consciência, a favor da proposta do CDS-PP: "Vejo muita gente do PS a achar que não devemos fazer alianças com o CDS, mas vi agora alguns elementos do PS a votar com o CDS, e não gostei", terá dito hoje o Querido Líder, à margem da apresenção do futuro complexo hidroeléctrico do Alto Tâmega, em Chaves. E prossegue demagogizando muito nas suas críticas aos partidos da oposição, esquecido de que se não são as medidas pensadas pelas oposições para o OE 2009, em final de Novembro último, e rejeitadas pelo PS, o recente rectificativo e os que se lhe seguirão estariam vazios de ideias próprias, já que a hora é de plágio governamental, de apropriação pelo governo de todas as boas ideias que lhe não pertencem, fazendo-as suas, e assim de não olhar a meios para sobreviver às próximas eleições. Por isso, o PM acrescenta, esquecido de que mais valia estar calado nesta questão consensual de que o ADD é um erro e uma falácia há muito moribunda: "Acho lamentável que no país a única instituição que quer a avaliação seja o Governo. Todos os partidos votam as moções uns dos outros apenas para impedir o processo de avaliação. Lamento ver tanto oportunismo de todos os partidos com o único objectivo de se oporem ao Governo". Sócrates ainda não se apercebeu que a sua ADD [Avaliação do Desempenho Docente] foi rejeitada amplamente, transversalmente entre docentes e espíritos informados, que não serve para avaliar. Prefere, porém, conservar-se obstinadamente no seu erro solitário e persistir nele, nesse «para Angola e em força» obtuso e recusa-se a ver o desastre e o atoleiro em que se meteu. Se houvesse bondade na sua ADD, certamente não se multiplicariam em catadupa as suspensões unilaterais nem tão-pouco o estado natural nas escolas seria o de guerra como é. Falhou. Há que admiti-lo em boa hora. Suspender esta pseudo-avaliação significaria um avanço e um ganho na área da educação maltratada e vergastada de estupidez por esta legislatura. E nada mais falso que dizer Sócrates que "o que o Governo quer é melhorar o sistema educativo”. Isso não se faz com a violência avulsa e com a rasura do bom senso e das mais elementares regras de acordo e de progresso multilateral. O Governo Sócrates nada mais fez que transformar as Escolas e os professores em membros excelentes de um novo Ghetto ao serviço dos seus propósitos pouco unilaterais, rígidos e nada transparentes.

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