PALAVROSSAVRVS REX: VISITAÇÕES NA BLOGA E O TAL AVAL

23-05-2009
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Foi como se tivesse feito léguas de mais ultimamente.Fui novamente ao encontro do povo da bloga que anda por aí disperso, muito rotinado nas suas rotinas visitacionais e pude ver e sorrir com milhentas coisas.Também vi do que não gosto e não faz parte de como sinto a vida,mas isso é quotidiano e penoso enquanto se estiver vivo.lkjHouve de imediato encontros que deslumbraram de promissão, geminação de almas, como o caso que retenho, entre muitos, do experiente, muito sábio e certeiro Peter, comoventes mesmo, mas que logo foram talvez destruídos como falsa partida, por, de repente, parecerem acobertar e consentir na bajulação impostora, no plástico interesse plastificado da parte do visitador inaugural, que era eu.lkj Ou então, noutros casos, foi o nervosismo concorrencial local, dos habituais e ferrinhos sempre residentes ali e acolá, a garantir as suas visitas certas,e que, intimidados pela invasão nova, nova novidade da minha chegada,fizeram as despesas de me recordar ser eu indesejável ali, defensivos,de trocarem pareceres de e-mail entre si sobre a indesejabilidade de mim.lkjO meu mundo não se abalou por isso, com, entre outras coisas, haver bloggers que cuidam assim do seu rebanho, como zelosos pastores e cães-pastor rigorosos,muito vigilantes do transvio de uma ou outra rês dali para longe, reses que vão compondo o seu estável ramalhete quotidiano sem aval para outros pastos.Nessa altura multiplicam-se em visitas e em diligências observacionais,reparam que nos disposicionamos e tacticamente já não estamos tão alheioscomo no passado, acantonados no nosso canto silencioso e inócuo, mas fazemos de igual modo, tal como eles, essa omnisciência amistosa do charme beija-flor em circuito fechado.lkjEnfim, ser desconhecido é ser desconfiado no olhar alheio e temido.Não ser completamente parvo nem parecer completamente parvoé uma contradição prática e impossível no plano da esmagadora maioria dos casos em quem visita e diz de raspão qualquer coisa, ao romper os seus habituais limites.lkjAlieno-me, confesso, ao ir por aí a levar com a porta na cara,a ser mal recebido e mal-tratado, como um verme a mendigar atenção e existência.Enquanto o faço, esqueço certas coisas árduas e embrenho-me nisso como um alienado que se iludiu a decididamente poder rasgar mais um pouco o manto cruel do injustificado isolamento e do anonimato injustificado.


Foi como se tivesse feito léguas de mais ultimamente.Fui novamente ao encontro do povo da bloga que anda por aí disperso, muito rotinado nas suas rotinas visitacionais e pude ver e sorrir com milhentas coisas.Também vi do que não gosto e não faz parte de como sinto a vida,mas isso é quotidiano e penoso enquanto se estiver vivo.lkjHouve de imediato encontros que deslumbraram de promissão, geminação de almas, como o caso que retenho, entre muitos, do experiente, muito sábio e certeiro Peter, comoventes mesmo, mas que logo foram talvez destruídos como falsa partida, por, de repente, parecerem acobertar e consentir na bajulação impostora, no plástico interesse plastificado da parte do visitador inaugural, que era eu.lkj Ou então, noutros casos, foi o nervosismo concorrencial local, dos habituais e ferrinhos sempre residentes ali e acolá, a garantir as suas visitas certas,e que, intimidados pela invasão nova, nova novidade da minha chegada,fizeram as despesas de me recordar ser eu indesejável ali, defensivos,de trocarem pareceres de e-mail entre si sobre a indesejabilidade de mim.lkjO meu mundo não se abalou por isso, com, entre outras coisas, haver bloggers que cuidam assim do seu rebanho, como zelosos pastores e cães-pastor rigorosos,muito vigilantes do transvio de uma ou outra rês dali para longe, reses que vão compondo o seu estável ramalhete quotidiano sem aval para outros pastos.Nessa altura multiplicam-se em visitas e em diligências observacionais,reparam que nos disposicionamos e tacticamente já não estamos tão alheioscomo no passado, acantonados no nosso canto silencioso e inócuo, mas fazemos de igual modo, tal como eles, essa omnisciência amistosa do charme beija-flor em circuito fechado.lkjEnfim, ser desconhecido é ser desconfiado no olhar alheio e temido.Não ser completamente parvo nem parecer completamente parvoé uma contradição prática e impossível no plano da esmagadora maioria dos casos em quem visita e diz de raspão qualquer coisa, ao romper os seus habituais limites.lkjAlieno-me, confesso, ao ir por aí a levar com a porta na cara,a ser mal recebido e mal-tratado, como um verme a mendigar atenção e existência.Enquanto o faço, esqueço certas coisas árduas e embrenho-me nisso como um alienado que se iludiu a decididamente poder rasgar mais um pouco o manto cruel do injustificado isolamento e do anonimato injustificado.

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