PALAVROSSAVRVS REX: FREITAS E O FRETE, SPRAY OF SHIT

30-09-2009
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O Ministério da Propaganda tem recursos e estratagemas espantosos. Dentre as figuras falsamente venerandas de uma democracia da treta, membro destacado do velho clube filantrópico Acima de Tudo a Minha Pochete, Freitas do Amaral, a par de Mário Soares, leva a palma.Trinta e quatro anos depois, dali não podemos esperar nada de bom, a não ser servilismo, frete ao chefe, bajulatoriedade ajustando as suas competências maleáveis de jurista aos interesses a que obedece e nada mais. Foi um expectáculo deprimente e despoletador de raiva que este ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de José Sócrates tenha dito ontem à noite, na SIC Notícias, que não houve, porque o disse, ilegalidades administrativas no licenciamento do Freeport de Alcochete. Isto é, Freitas, enfrentando o Mundo, emite a sua opinião, spray de caca, contra a Opinião Fundamentada de um jornalismo com dois palmos de testa. Mas por que nos testam a paciência estes Bonzos, pá?! Por que persistem em aparecer papais estes Budas Sentados que falharam o País, pá?! E como querem caucionar debaixo das nossas barbas situações nublosas, aparentando Elefantes Marinhos a atravessar com as suas barrigas um tapete de carne, quando querem chegar ao mar ou à fêmea. É horrível ter de lhes suportar o grande desprezo pelo cidadão comum e a sua inteligência. Foi quando Freitas falou numa campanha de “raiva” contra o PM que se chegou ao clímax e ao ponto: as autoridades judiciais inglesas estão neste momento a promover uma campanha de raiva contra o PM, o homem imaculado da licenciatura amparo, dos trambolhos da Covilhã, do caos nas escolas?! Claro. Disse Freitas, desenvolvendo o seu frete servil que “Do ponto de vista do direito administrativo, não encontro nada que possa ser considerado ilegal, a menos que a partir de amanhã surjam dados novos que não conheço”, e acrescentou também que, em relação ao âmbito criminal, não existem provas. Pois, mas bastam os indícios e as trapalhadas reveladas para que o cargo de PM esteja ferido nos pressupostos da sua lisura e isto o Freitas, venal como é, nem sequer aflorou. Há coisas no antigo líder do CDS-PP que o definem: a raiva contra Cavaco será eterna; o desprezo pela inteligência do cidadão um traço; o sentido si mesmo como parte de uma certa aristocracia pseudo-democrática intocável em Portugal, outro traço. Mas é preciso que Freitas do Amaral compreenda que não conta para o planeta realidade portuguesa e que aquilo a que ele chama coragem em José Sócrates foi covardia soez contra a parte mais fraca da sociedade portuguesa, confrontando e dividindo classes profissionais, congelando-lhes progressões e assediando o bolso de todos, explorando fiscalmente cidadãos empobrecidos com leis retroactivas injustas e obscenas, [com a grande excepção do grande abrir de pernas aos Camionistas, quando foi preciso]. E para quê?! Para estourar-nos de dívidas com novas Pirâmides Tumulares?! Para que a despesa pública tenha explodido em 32% em dois ou três anos nesta legislatura?! Outro tipo de coragem urgia: a coragem de moderação salarial de gestores públicos. A coragem de decência nas mordomias de Estado, nas compras de carros e nos gastos supérfluos ao serviço do Estado. Está tudo errado. Sócrates e Freitas, seu servo, escolheram a parte fraca e foi com ela que foderam, mal se viram no poder. E para nada. Não é com mais um homem do sistema, mais um beneficiário do simulacro de democracia em vigor, um servo obediente e agradecido, como Freitas, que o Portugal limpo da trampa pode contar. Pode estranhar hipocritamente que um projecto que passou pelas mãos de diversos partidos esteja agora a ser usado contra o PM pela justiça inglesa: Freitas já não conta e a sua palavra vale o que vale: um real spray of shit.


O Ministério da Propaganda tem recursos e estratagemas espantosos. Dentre as figuras falsamente venerandas de uma democracia da treta, membro destacado do velho clube filantrópico Acima de Tudo a Minha Pochete, Freitas do Amaral, a par de Mário Soares, leva a palma.Trinta e quatro anos depois, dali não podemos esperar nada de bom, a não ser servilismo, frete ao chefe, bajulatoriedade ajustando as suas competências maleáveis de jurista aos interesses a que obedece e nada mais. Foi um expectáculo deprimente e despoletador de raiva que este ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de José Sócrates tenha dito ontem à noite, na SIC Notícias, que não houve, porque o disse, ilegalidades administrativas no licenciamento do Freeport de Alcochete. Isto é, Freitas, enfrentando o Mundo, emite a sua opinião, spray de caca, contra a Opinião Fundamentada de um jornalismo com dois palmos de testa. Mas por que nos testam a paciência estes Bonzos, pá?! Por que persistem em aparecer papais estes Budas Sentados que falharam o País, pá?! E como querem caucionar debaixo das nossas barbas situações nublosas, aparentando Elefantes Marinhos a atravessar com as suas barrigas um tapete de carne, quando querem chegar ao mar ou à fêmea. É horrível ter de lhes suportar o grande desprezo pelo cidadão comum e a sua inteligência. Foi quando Freitas falou numa campanha de “raiva” contra o PM que se chegou ao clímax e ao ponto: as autoridades judiciais inglesas estão neste momento a promover uma campanha de raiva contra o PM, o homem imaculado da licenciatura amparo, dos trambolhos da Covilhã, do caos nas escolas?! Claro. Disse Freitas, desenvolvendo o seu frete servil que “Do ponto de vista do direito administrativo, não encontro nada que possa ser considerado ilegal, a menos que a partir de amanhã surjam dados novos que não conheço”, e acrescentou também que, em relação ao âmbito criminal, não existem provas. Pois, mas bastam os indícios e as trapalhadas reveladas para que o cargo de PM esteja ferido nos pressupostos da sua lisura e isto o Freitas, venal como é, nem sequer aflorou. Há coisas no antigo líder do CDS-PP que o definem: a raiva contra Cavaco será eterna; o desprezo pela inteligência do cidadão um traço; o sentido si mesmo como parte de uma certa aristocracia pseudo-democrática intocável em Portugal, outro traço. Mas é preciso que Freitas do Amaral compreenda que não conta para o planeta realidade portuguesa e que aquilo a que ele chama coragem em José Sócrates foi covardia soez contra a parte mais fraca da sociedade portuguesa, confrontando e dividindo classes profissionais, congelando-lhes progressões e assediando o bolso de todos, explorando fiscalmente cidadãos empobrecidos com leis retroactivas injustas e obscenas, [com a grande excepção do grande abrir de pernas aos Camionistas, quando foi preciso]. E para quê?! Para estourar-nos de dívidas com novas Pirâmides Tumulares?! Para que a despesa pública tenha explodido em 32% em dois ou três anos nesta legislatura?! Outro tipo de coragem urgia: a coragem de moderação salarial de gestores públicos. A coragem de decência nas mordomias de Estado, nas compras de carros e nos gastos supérfluos ao serviço do Estado. Está tudo errado. Sócrates e Freitas, seu servo, escolheram a parte fraca e foi com ela que foderam, mal se viram no poder. E para nada. Não é com mais um homem do sistema, mais um beneficiário do simulacro de democracia em vigor, um servo obediente e agradecido, como Freitas, que o Portugal limpo da trampa pode contar. Pode estranhar hipocritamente que um projecto que passou pelas mãos de diversos partidos esteja agora a ser usado contra o PM pela justiça inglesa: Freitas já não conta e a sua palavra vale o que vale: um real spray of shit.

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