PALAVROSSAVRVS REX: Programa

23-05-2009
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Nasci numa terra litorânea portuguesa em pleno noroeste ibérico e, antes de olhar para o mundo todo, já ganhava raízes e apegos apaixonados a essa pequena parcela dele, sonhando em voar só com a força da vontade e sem motores, enquanto olhava um céu sempre povoado de aviões comerciais, pardais e outros pássaros num voo baixo ruidosamente invitativo.Quando entrei para a Escola Primária e aprendi as primeiras letras, logo fertilizei as folhas brancas de papel com quanta imaginação me habitava. Depois cresci e aprendi que as folhas escritas ou em branco é que me fertilizavam a mim e me pediam voz que as vivificasse num drama de alma lido ou edificado. Por isso, profetizei-me poeta e profeta num mundo onde por fim o voo não se corte e os muros um a um se derrubem. Depois a licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras do Porto, o ensino do Português, e agora mestrando em Literatura e Cultura Comparadas, antes, mais tarde e sempre, o texto com alma e sabor dentro.A sátira e a verrina interessam-me como discurso e como disparo, mas sobretudo como resposta ou provocação se perante violações da ética e do bem comum planetários: os obesos interesses corporativistas, armamentistas, exclusivistas globalizadores, estão a entediar o mundo de injustiça crassa e é preciso intervir, denunciar, alargar, de corpo e alma, começando por dentro, a fronteira de bem-estar e desenvolvimento gerais, a fronteira, portanto, de pacificação das sociedades mais confltuosas. Cocktails Molotov? Só os de entusiasmantes ideias feitos. A crónica e o poema sejam as únicas baionetas que penetram a carne de vida, os únicos mísseis admissíveis que até podem errar o alvo na sua queda aleatória, mas abrem em fogo e beleza. Explosões suicidárias? Só se forem, depois dos orgânicos, orgasmos espirituais, mas apenas por serem pequenas mortes em que nunca se deveria pequeno-morrer só, mas a sós, ele e ela, tu e ele, tu e ela, e é com tais armas e a esse combate que vou, que estou aqui, de post em post.Pela mahatma-ghandização do mundo e, portanto, também pela sua urgente desbushização cowboyesca!Yehoyaquim Santos


Nasci numa terra litorânea portuguesa em pleno noroeste ibérico e, antes de olhar para o mundo todo, já ganhava raízes e apegos apaixonados a essa pequena parcela dele, sonhando em voar só com a força da vontade e sem motores, enquanto olhava um céu sempre povoado de aviões comerciais, pardais e outros pássaros num voo baixo ruidosamente invitativo.Quando entrei para a Escola Primária e aprendi as primeiras letras, logo fertilizei as folhas brancas de papel com quanta imaginação me habitava. Depois cresci e aprendi que as folhas escritas ou em branco é que me fertilizavam a mim e me pediam voz que as vivificasse num drama de alma lido ou edificado. Por isso, profetizei-me poeta e profeta num mundo onde por fim o voo não se corte e os muros um a um se derrubem. Depois a licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras do Porto, o ensino do Português, e agora mestrando em Literatura e Cultura Comparadas, antes, mais tarde e sempre, o texto com alma e sabor dentro.A sátira e a verrina interessam-me como discurso e como disparo, mas sobretudo como resposta ou provocação se perante violações da ética e do bem comum planetários: os obesos interesses corporativistas, armamentistas, exclusivistas globalizadores, estão a entediar o mundo de injustiça crassa e é preciso intervir, denunciar, alargar, de corpo e alma, começando por dentro, a fronteira de bem-estar e desenvolvimento gerais, a fronteira, portanto, de pacificação das sociedades mais confltuosas. Cocktails Molotov? Só os de entusiasmantes ideias feitos. A crónica e o poema sejam as únicas baionetas que penetram a carne de vida, os únicos mísseis admissíveis que até podem errar o alvo na sua queda aleatória, mas abrem em fogo e beleza. Explosões suicidárias? Só se forem, depois dos orgânicos, orgasmos espirituais, mas apenas por serem pequenas mortes em que nunca se deveria pequeno-morrer só, mas a sós, ele e ela, tu e ele, tu e ela, e é com tais armas e a esse combate que vou, que estou aqui, de post em post.Pela mahatma-ghandização do mundo e, portanto, também pela sua urgente desbushização cowboyesca!Yehoyaquim Santos

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