Quando escrevias,era uma seiva a irrigar-te, primeiro o dúbio e delgado caule saído de S. Martinho,depois o Teixo frondoso no luso solo fincado em que te tornaste.Ainda hoje os teus poemas ondulam à brisa lá,nas alturas, e o sol rebrilha ainda, em oscilações aquomarinhas,em cada folha verde do teu verbo vivo.çkljCoisa que se engendra, borda, molda,o teu poema foi sendo a lâmina acrisolada de ser só Homem,equidistante entre quadro nadas,talvez criatura, talvez levedura,ou quatro tudos,com que o solo pátrio ressequido fendias.
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Quando escrevias,era uma seiva a irrigar-te, primeiro o dúbio e delgado caule saído de S. Martinho,depois o Teixo frondoso no luso solo fincado em que te tornaste.Ainda hoje os teus poemas ondulam à brisa lá,nas alturas, e o sol rebrilha ainda, em oscilações aquomarinhas,em cada folha verde do teu verbo vivo.çkljCoisa que se engendra, borda, molda,o teu poema foi sendo a lâmina acrisolada de ser só Homem,equidistante entre quadro nadas,talvez criatura, talvez levedura,ou quatro tudos,com que o solo pátrio ressequido fendias.