PALAVROSSAVRVS REX: AGENT PROVOCATEUR ABORTADO

22-05-2009
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Normalmente, a mentira não gera empatia e o teatro, quando é mau, não tem público. O PS, que perde nos argumentos e no debate de ideias com os demais partidos, arranjou mímica e jogral picaresco para distrair as agendas mediáticas. Mas os eleitores não se deixarão comer por um mau actor com ainda pior teatro oportunístico. Aquele espectáculo de coitadinhização do Cabeça de Lista-PS, incapaz de uma relação saudável com a realidade, na verdade não funcionou, não correu bem. É inútil procurar colar o PCP à pequena arruaça controlada que verberou Vital. E é improdutivo manchar a CGTP com o pequeno levantamento húmido que refrescou Vital. O que dói às pessoas muito justificadamente são feridas sociais que a língua de pau de candidato-PS abre e reabre, segundo um paradigma falhado desumanizador e desarmonizador do País quando o Governo se transformou numa gigantesca máquina de Propaganda, de Oco e de Cínico sorridente. O desnível injusto na distribuição da riqueza que por cá se estabelece e tanto escandaliza na grande Europa, não tem ponta de justificação plausível. Não há país sem povo e um povo inviabilizado por políticas irresponsáveis, castradoras, incapazes de contraditório, de freio na insânia castigadora, de obediência às boas leis e ao bom-senso, por algum lado há-de extravazar a sua indignação. Quanto mais a engole, pior será. É só uma questão de tempo: «Vital Moreira acabara de se desembaraçar da multidão que o acossava, atirando-lhe água e lançando insultos, quando, em resposta a uma pergunta de um jornalista, o cabeça de lista do PS às eleições europeias afirmou: “Já assisti a coisas destas há muitos anos atrás na Marinha Grande.” Estava verbalizada a assunção de que o que se passara minutos antes junto à manifestação da CGTP era o seu “momento Marinha Grande” – referência à agressão de que Mário Soares foi vítima, naquela localidade, durante a segunda volta da campanha eleitoral para as presidenciais de 1986.»


Normalmente, a mentira não gera empatia e o teatro, quando é mau, não tem público. O PS, que perde nos argumentos e no debate de ideias com os demais partidos, arranjou mímica e jogral picaresco para distrair as agendas mediáticas. Mas os eleitores não se deixarão comer por um mau actor com ainda pior teatro oportunístico. Aquele espectáculo de coitadinhização do Cabeça de Lista-PS, incapaz de uma relação saudável com a realidade, na verdade não funcionou, não correu bem. É inútil procurar colar o PCP à pequena arruaça controlada que verberou Vital. E é improdutivo manchar a CGTP com o pequeno levantamento húmido que refrescou Vital. O que dói às pessoas muito justificadamente são feridas sociais que a língua de pau de candidato-PS abre e reabre, segundo um paradigma falhado desumanizador e desarmonizador do País quando o Governo se transformou numa gigantesca máquina de Propaganda, de Oco e de Cínico sorridente. O desnível injusto na distribuição da riqueza que por cá se estabelece e tanto escandaliza na grande Europa, não tem ponta de justificação plausível. Não há país sem povo e um povo inviabilizado por políticas irresponsáveis, castradoras, incapazes de contraditório, de freio na insânia castigadora, de obediência às boas leis e ao bom-senso, por algum lado há-de extravazar a sua indignação. Quanto mais a engole, pior será. É só uma questão de tempo: «Vital Moreira acabara de se desembaraçar da multidão que o acossava, atirando-lhe água e lançando insultos, quando, em resposta a uma pergunta de um jornalista, o cabeça de lista do PS às eleições europeias afirmou: “Já assisti a coisas destas há muitos anos atrás na Marinha Grande.” Estava verbalizada a assunção de que o que se passara minutos antes junto à manifestação da CGTP era o seu “momento Marinha Grande” – referência à agressão de que Mário Soares foi vítima, naquela localidade, durante a segunda volta da campanha eleitoral para as presidenciais de 1986.»

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