PALAVROSSAVRVS REX: PALAVROSSAVRVS REX EM NU E RESUMIDO NO BLOGUE SEM PENAS

23-05-2009
marcar artigo


O impacto que a minha escrita tem nos outrospode ser boomerangue devolvido e impactar-me subitamente a mim também.A experiência foi atordoante e fulgurou-me como se me dissessem,sem que o esperasse: «Olha, este é que é o teu filho!»lkjO António fez um levantamento de muitas postagens minhas ao longo de meses.Guardou-se num silêncio implume e agora, no seu Sem Penas, está lá, esvoaçante,uma espécie de textoclip sincrético de essa minha já volumosa produção.lkjPor um lado, agradeço-lhe o vivo interesse traduzido em acto intenso.Por outro, reitero este reclamar-me da estirpe antiga dos Poetas que geraram Ilíadas,que narraram Gestas, que tinham o estatuto de Profetas,que arrancavam Lágrimas e Raivas e Cegueiras,que geravam terríveis Paixões e saborosas Aversões,que entretinham Reis e animavam Cortes,reclamo-me da estirpe Antiga de esses Poetas Feros, Intensos, que abominam a insipidez e o adormecimento da Música-da-Língua, que estão nos antípodas do longo bocejo nos best-sellers do internacional da West Coast of Europe, José Rodrigues dos Santos,e são em tudomais sofredores e pobres e enrascados que os outros,mais sensíveis que os outros, mais humildes no âmago que os outros,mais amantes da sonoridade tocante da Língua Artística que os outros,mais renovadores e conhecedores de todos os processos retóricos potenciadores do sentir-em-Língua-de-Arte que os outros.E tenho, porque quero e devo ter, essa única vaidade de me reclamar de essa Antiga Estirpe.Porque a Arte e a Intuição, como insubmissão inconformada à Morte inelutáveltambém são minhas.Porque a Razão é insuficiente como Grande Cume, como Nobre Função Superior: as Tripas, os Instintos, as Lágrimas, as Raivas também contam e têm a Palavrae pelo menos o Poeta não pode negar-se o Aquiles-de-pés-rápidos que o habite, se o habita,nem o Heitor que lhe mora na alma, caso more.Porque o Homem somente racional é um monolito impenetrável e injusto.Porque a vida somente para Competir, com a Espada ou com o Dólar, é uma traição à densa totalidade que deseja emergirhoje contra tudo e contra todos.lkjPor isso, falo em nome dos milhões de confinados à sua microscópica existência,daqueles a quem foi tolhida a Bebedeira Total da Vida em Pleno, a quem hoje se prescrevem grandes estupidificações de sucesso.Por isso, a minha escrita é Rebelião e é Resposta Desproporcionada.Mas também é Fé. Mas também é Esperança e um modo delicado ou agressivode remeter, não para um conceito, não para uma fórmula abusiva e caricaturalmente limitada,mas para uma efectiva experiência e ânsia de Deus.çlkAs Poéticas anteriores castraram-se d'Ele, darwinizaram-se de equívocos mesquinhos.Mas eu vou devastar esses edifícios desesperados onde o Belo era Belo, mas truncado d'Ele.Vou devorar essas Carnes Lentas e Pastantes, incorporá-las no meu Mais.A Minha Palavra pode ser Dente, pode ser Gume. A Minha Palavra só pode ser Ingente.PALAVROSSAVRVS REX!


O impacto que a minha escrita tem nos outrospode ser boomerangue devolvido e impactar-me subitamente a mim também.A experiência foi atordoante e fulgurou-me como se me dissessem,sem que o esperasse: «Olha, este é que é o teu filho!»lkjO António fez um levantamento de muitas postagens minhas ao longo de meses.Guardou-se num silêncio implume e agora, no seu Sem Penas, está lá, esvoaçante,uma espécie de textoclip sincrético de essa minha já volumosa produção.lkjPor um lado, agradeço-lhe o vivo interesse traduzido em acto intenso.Por outro, reitero este reclamar-me da estirpe antiga dos Poetas que geraram Ilíadas,que narraram Gestas, que tinham o estatuto de Profetas,que arrancavam Lágrimas e Raivas e Cegueiras,que geravam terríveis Paixões e saborosas Aversões,que entretinham Reis e animavam Cortes,reclamo-me da estirpe Antiga de esses Poetas Feros, Intensos, que abominam a insipidez e o adormecimento da Música-da-Língua, que estão nos antípodas do longo bocejo nos best-sellers do internacional da West Coast of Europe, José Rodrigues dos Santos,e são em tudomais sofredores e pobres e enrascados que os outros,mais sensíveis que os outros, mais humildes no âmago que os outros,mais amantes da sonoridade tocante da Língua Artística que os outros,mais renovadores e conhecedores de todos os processos retóricos potenciadores do sentir-em-Língua-de-Arte que os outros.E tenho, porque quero e devo ter, essa única vaidade de me reclamar de essa Antiga Estirpe.Porque a Arte e a Intuição, como insubmissão inconformada à Morte inelutáveltambém são minhas.Porque a Razão é insuficiente como Grande Cume, como Nobre Função Superior: as Tripas, os Instintos, as Lágrimas, as Raivas também contam e têm a Palavrae pelo menos o Poeta não pode negar-se o Aquiles-de-pés-rápidos que o habite, se o habita,nem o Heitor que lhe mora na alma, caso more.Porque o Homem somente racional é um monolito impenetrável e injusto.Porque a vida somente para Competir, com a Espada ou com o Dólar, é uma traição à densa totalidade que deseja emergirhoje contra tudo e contra todos.lkjPor isso, falo em nome dos milhões de confinados à sua microscópica existência,daqueles a quem foi tolhida a Bebedeira Total da Vida em Pleno, a quem hoje se prescrevem grandes estupidificações de sucesso.Por isso, a minha escrita é Rebelião e é Resposta Desproporcionada.Mas também é Fé. Mas também é Esperança e um modo delicado ou agressivode remeter, não para um conceito, não para uma fórmula abusiva e caricaturalmente limitada,mas para uma efectiva experiência e ânsia de Deus.çlkAs Poéticas anteriores castraram-se d'Ele, darwinizaram-se de equívocos mesquinhos.Mas eu vou devastar esses edifícios desesperados onde o Belo era Belo, mas truncado d'Ele.Vou devorar essas Carnes Lentas e Pastantes, incorporá-las no meu Mais.A Minha Palavra pode ser Dente, pode ser Gume. A Minha Palavra só pode ser Ingente.PALAVROSSAVRVS REX!

marcar artigo