PALAVROSSAVRVS REX: DESDINOSSAURIZAÇÃO DA POESIA

23-05-2009
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Extingue-se a olhos vistos a Poesia.Parece coisa de somenos e, no entanto, esplende subtilmente tanto!Vai crepuscular, mas esplende.Ela não aparece no cómico Finantial Times porque o seu trágico número de circonão tem público aí,aí ninguém há que a nostalgie,como se nostalgia o comboio a vapor ou os grandes titaniques que a engenharia - a verdadeira! - engendrou.kjAndo em busca de ela, criança obnubilada pela civilização feérica.Mas a Poesia a olhos vistos extingue-se, volta ao pó, perde a liberdade,desaparece das bocas, não está nos corações, todos a ignoram,soterra-a o seco pragmatismo sem calado dos que a publicam obesos de ego, e a publicam como quem a sequestrou e a deteve por exclusiva; devasta-a o grande meteorito dos números-em-vez-das-gentes,o que a rarefaz é a grande mutação ambiental que se perdeu das palavrase já não lhes conhece o sabor poético destilado, tão criança e tão livre. A Poesia era inclusiva. Era isto. Agora extingue-se.lkjPor mim, PALAVROSSAVRVS REX, que se organizem caçadas no rasto de a Poesia, que se cace ou necrofagie a Poesia, para que, morrendo, reviva.Que a sua carne se faça nossa carne.Seja eu Tyranossaurus Rex, o do dizer punhalino e dente sobre a enorme carne ímpar do tempo presente.Eu, palavrenorme, palavrousado, temívelavre!Que se inaugure aqui um pasmo novo por milhões de anos por causa de esta refeição que salva a Poesia! Por milhões de anos, novo!Ferino, farei fúrias palávricas e talvez somente eu fulgure e flagre A Poesia, coisa-menina extinta.


Extingue-se a olhos vistos a Poesia.Parece coisa de somenos e, no entanto, esplende subtilmente tanto!Vai crepuscular, mas esplende.Ela não aparece no cómico Finantial Times porque o seu trágico número de circonão tem público aí,aí ninguém há que a nostalgie,como se nostalgia o comboio a vapor ou os grandes titaniques que a engenharia - a verdadeira! - engendrou.kjAndo em busca de ela, criança obnubilada pela civilização feérica.Mas a Poesia a olhos vistos extingue-se, volta ao pó, perde a liberdade,desaparece das bocas, não está nos corações, todos a ignoram,soterra-a o seco pragmatismo sem calado dos que a publicam obesos de ego, e a publicam como quem a sequestrou e a deteve por exclusiva; devasta-a o grande meteorito dos números-em-vez-das-gentes,o que a rarefaz é a grande mutação ambiental que se perdeu das palavrase já não lhes conhece o sabor poético destilado, tão criança e tão livre. A Poesia era inclusiva. Era isto. Agora extingue-se.lkjPor mim, PALAVROSSAVRVS REX, que se organizem caçadas no rasto de a Poesia, que se cace ou necrofagie a Poesia, para que, morrendo, reviva.Que a sua carne se faça nossa carne.Seja eu Tyranossaurus Rex, o do dizer punhalino e dente sobre a enorme carne ímpar do tempo presente.Eu, palavrenorme, palavrousado, temívelavre!Que se inaugure aqui um pasmo novo por milhões de anos por causa de esta refeição que salva a Poesia! Por milhões de anos, novo!Ferino, farei fúrias palávricas e talvez somente eu fulgure e flagre A Poesia, coisa-menina extinta.

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