PALAVROSSAVRVS REX: PARTIDOS, FALSAS ELITES FALIDAS?

23-05-2009
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Acredito na liberdade e no espírito de iniciativa e acredito no carácter transitório e instrumental dos partidos polítcos,somente com futuro, na medida em que se reformem, rejuvenesçam,e se remoralizem para além dos fundos de que necessitam para sobreviverem, e na medida também em que se aproximem em verdade do terreno concreto dos cidadãos, coisa de momento fora de causa. lkjlkjNote-se que nem sequer as militâncias partidárias os suportam porque debandam de o ser.O que os suporta são interpostos grupos económicos, muito interessados naturalmente no rumo das diversas políticas,que tão dramaticamente os implicam com apoios e recursos comunitários ou estatais de que se tornaram dependentes.lkjEsta é uma problemática que faz perigar os resquícios mal remanescentes de democracia, cuja actualização formal se arcaiza mais e mais de ano para anoe de ano para ano demonstra maior fosso pelo perigoso alheamento de um número cada vez mais esmagador de cidadãos,com a sua mensagem subliminar: «Não nos revemos em vocês. Vocês degradaram-se em funcionários de vocês mesmos». lkjSe o País profundo segue anestesiado, desabafatório e dormente, a sociedade pensante e fervilhante de interesses, uma pseudo-elite de técnicos, bloggers, jornalistas e analistas, nada pode contra a anomia cultivada pelo Regime, nada penetra e transforma a grande massa de onde deveria emanar, por isso mesmo pratica clichés, fecha-se à vida, exemplifica servilismo,encolhe os ombros e não reflecte numa perspectiva de totalidade.lkjPartidos, blogues, jornais, correm o risco de não passarem de uma classe fechada e sequestrada da vida portuguesa, passivamente caucionando, por fraccionamento e desunião, um estado de coisas onde, apesar dos Magalhães e de equivalentes passes de louvável demagogia, se vai reforçando que o nível cultural do País não pode ser alto onde o nível económico é baixíssimo e visto como louvável que assim prossiga, coisa afinal insolentemente patrocinada ao longo de demasiado tempopor um conluio de cleptómanos refinados.lkj Ora, como agora se vê cristalinamente pelo Mundo, o problema das elites é o problema da massa porque elite e massa são mutuamente dependentes: ser elite não é praticar a impermeabilidade em relação aos problemas da massa,mas problematizar com acuidade e perfeição os seus problemas. Blogues, partidos e jornais, elite seleccionada da massa e dela emanada, têm, portanto, de se interpenetrar mais e representar não os interesses particularistas, mas recolocar no centro a capilaridade de problemas com que enquanto Povo nos estamos a confrontar.


Acredito na liberdade e no espírito de iniciativa e acredito no carácter transitório e instrumental dos partidos polítcos,somente com futuro, na medida em que se reformem, rejuvenesçam,e se remoralizem para além dos fundos de que necessitam para sobreviverem, e na medida também em que se aproximem em verdade do terreno concreto dos cidadãos, coisa de momento fora de causa. lkjlkjNote-se que nem sequer as militâncias partidárias os suportam porque debandam de o ser.O que os suporta são interpostos grupos económicos, muito interessados naturalmente no rumo das diversas políticas,que tão dramaticamente os implicam com apoios e recursos comunitários ou estatais de que se tornaram dependentes.lkjEsta é uma problemática que faz perigar os resquícios mal remanescentes de democracia, cuja actualização formal se arcaiza mais e mais de ano para anoe de ano para ano demonstra maior fosso pelo perigoso alheamento de um número cada vez mais esmagador de cidadãos,com a sua mensagem subliminar: «Não nos revemos em vocês. Vocês degradaram-se em funcionários de vocês mesmos». lkjSe o País profundo segue anestesiado, desabafatório e dormente, a sociedade pensante e fervilhante de interesses, uma pseudo-elite de técnicos, bloggers, jornalistas e analistas, nada pode contra a anomia cultivada pelo Regime, nada penetra e transforma a grande massa de onde deveria emanar, por isso mesmo pratica clichés, fecha-se à vida, exemplifica servilismo,encolhe os ombros e não reflecte numa perspectiva de totalidade.lkjPartidos, blogues, jornais, correm o risco de não passarem de uma classe fechada e sequestrada da vida portuguesa, passivamente caucionando, por fraccionamento e desunião, um estado de coisas onde, apesar dos Magalhães e de equivalentes passes de louvável demagogia, se vai reforçando que o nível cultural do País não pode ser alto onde o nível económico é baixíssimo e visto como louvável que assim prossiga, coisa afinal insolentemente patrocinada ao longo de demasiado tempopor um conluio de cleptómanos refinados.lkj Ora, como agora se vê cristalinamente pelo Mundo, o problema das elites é o problema da massa porque elite e massa são mutuamente dependentes: ser elite não é praticar a impermeabilidade em relação aos problemas da massa,mas problematizar com acuidade e perfeição os seus problemas. Blogues, partidos e jornais, elite seleccionada da massa e dela emanada, têm, portanto, de se interpenetrar mais e representar não os interesses particularistas, mas recolocar no centro a capilaridade de problemas com que enquanto Povo nos estamos a confrontar.

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