PALAVROSSAVRVS REX: OGE DA TRAPALHEIRA

23-05-2009
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Num texto carregado de furiosa ironia, Helena Matos coloca,não apenas o dedo, mas o braço todo na ferida. A palhaçada mediáticaque representou a apresentação tripartida do OE não tem lá muito por onde possa ser desculpada. O Ministro Teixeira dos Santos temapanhado com elogios de muitos e impensáveis quadrantes e anda deslumbrado, mimado e trapalhão: ao falar, não cabe em si de autodeslumbramento. Os factos reais da economia, porém, vão beneficiando de projecções lisonjeiras,que melhor interessam e servem ao aparelho de propaganda governamental, mas não à triste realidade profunda por que passa uma grande maioria de portugueses.Trata-se de um governo que parou de governar no aperto e na contençãosobre quem menos pode, um governo nascido para comprimir e oprimirde Fisco e de custos sociais quem já anda esganadíssimo; um governo que vai assobiando para o lado ante a palhaçada dos combustíveis e outras palhaçadas idênticas,e parou de governar para passar a desfilar triunfo, artifício, aparência, aclamação, e o espectáculo está apenas no seu começo espectacular.lkj O Primeiro-Ministro é dinâmico e trabalha imenso, pois,mas tem uma sede absoluta de poder que não pode deixar ninguém tranquilo.O dinheiro que antes faltava para tudo e foi suprimido em quase tudo de essencial, surgirá, porque foi prometido, em cascata. «Há dinheiro para tudo». Se tudo isto fosse com Santana, teria sido o mega-terramoto mediático:«É inacreditável a bandalheira a que o país chegou com este palhaço do Santana. Um orçamento que ia chegar e não chegou mais a palermice da PEN. Uma PEN que não abre mais o totó do ministro das Finanças com aquele inapresentável do presidende da AR ao lado a dizer que até o Magalhães abria aquilo! lkjEstes tipos do Santana são todos iguais. Não se enxergam. Cada vez que vejo o Santana a sorrir qual Berlusconi ao lado do Chávez, que sem mais explicações o deixa à seca no meio da rua, para lhe conseguir vender uns computadores da treta sinto vontade de emigrar. Digam-me lá que isto não cheira a petróleo?!! Mas ninguém tira o Santana do poder? Quando é que em Portugal se imaginou que pudesse existir uma trapalhada como esta na apresentação do orçamento?! Ou ele se vai embora - é uma questão de higiene política - ou os portugueses desistem de viver. lkjJá viram quantos professores se estão a reformar por dia? É o resultado das políticas daquela santanete no ministério da Educação. E o Santana é uma tal abjecção cultural que já nem os artistas protestam apesar do Santana ter uma política cultural terceiro-mundista. As vozes da cultura, eternos sons da discórdia, deixaram de se ouvir. Devem ter vergonha de dizer que são deste país. Por favor, digam-me que este pesadelo vai acabar. Que amanhã quando acordar o Santana e as suas trapalhadas já não estão no governo!!».


Num texto carregado de furiosa ironia, Helena Matos coloca,não apenas o dedo, mas o braço todo na ferida. A palhaçada mediáticaque representou a apresentação tripartida do OE não tem lá muito por onde possa ser desculpada. O Ministro Teixeira dos Santos temapanhado com elogios de muitos e impensáveis quadrantes e anda deslumbrado, mimado e trapalhão: ao falar, não cabe em si de autodeslumbramento. Os factos reais da economia, porém, vão beneficiando de projecções lisonjeiras,que melhor interessam e servem ao aparelho de propaganda governamental, mas não à triste realidade profunda por que passa uma grande maioria de portugueses.Trata-se de um governo que parou de governar no aperto e na contençãosobre quem menos pode, um governo nascido para comprimir e oprimirde Fisco e de custos sociais quem já anda esganadíssimo; um governo que vai assobiando para o lado ante a palhaçada dos combustíveis e outras palhaçadas idênticas,e parou de governar para passar a desfilar triunfo, artifício, aparência, aclamação, e o espectáculo está apenas no seu começo espectacular.lkj O Primeiro-Ministro é dinâmico e trabalha imenso, pois,mas tem uma sede absoluta de poder que não pode deixar ninguém tranquilo.O dinheiro que antes faltava para tudo e foi suprimido em quase tudo de essencial, surgirá, porque foi prometido, em cascata. «Há dinheiro para tudo». Se tudo isto fosse com Santana, teria sido o mega-terramoto mediático:«É inacreditável a bandalheira a que o país chegou com este palhaço do Santana. Um orçamento que ia chegar e não chegou mais a palermice da PEN. Uma PEN que não abre mais o totó do ministro das Finanças com aquele inapresentável do presidende da AR ao lado a dizer que até o Magalhães abria aquilo! lkjEstes tipos do Santana são todos iguais. Não se enxergam. Cada vez que vejo o Santana a sorrir qual Berlusconi ao lado do Chávez, que sem mais explicações o deixa à seca no meio da rua, para lhe conseguir vender uns computadores da treta sinto vontade de emigrar. Digam-me lá que isto não cheira a petróleo?!! Mas ninguém tira o Santana do poder? Quando é que em Portugal se imaginou que pudesse existir uma trapalhada como esta na apresentação do orçamento?! Ou ele se vai embora - é uma questão de higiene política - ou os portugueses desistem de viver. lkjJá viram quantos professores se estão a reformar por dia? É o resultado das políticas daquela santanete no ministério da Educação. E o Santana é uma tal abjecção cultural que já nem os artistas protestam apesar do Santana ter uma política cultural terceiro-mundista. As vozes da cultura, eternos sons da discórdia, deixaram de se ouvir. Devem ter vergonha de dizer que são deste país. Por favor, digam-me que este pesadelo vai acabar. Que amanhã quando acordar o Santana e as suas trapalhadas já não estão no governo!!».

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