Dia a dia, é a vertigem, o vaivém.No chão do quarto do meu sobrinho, de uma certa vez que lá passei para o abraço de sempre, ainda afogueado-excitado com postagens e leituras e outros blogues e o trabalho na Escola e a noite densa no Pub,estava tombado uma sáuria miniatura comprada sem dúvida na loja do Chinês. Tomei-a. Quis tê-la diante de mim durante o lato tempo que passo em trânsito,como sinal-sorriso feliz do meu golpe de asa diário, em criação e sobrevivência, margem potenciadora do meu sonho e criação PALAVROSSAVRVS REX.lkjAinda andei uns dias com o simbólico-metafórico bicho entalado pela caudano vidro do mostrador, conforme se pode ver e antecipar na imagem supra,ali como foco rememorador do que me anima tanto e tanto entusiasma.lkjUma noite, porém, um meu venerando familiar, sem que eu o soubesse, decidiu que tal brinquedo não se coadunava posicionalmentecom o meu estatuto de adulto, professor e não-sei-quê-nocturno e mo raptou, despromoveu, removeu para um exílio desconhecido que só mais tarde reparei ser já ali à minha esquerda,na reentrância interior da porta do carro que me serve de espaço para documentos e lixo.Sem dramas nem revoltas, percebi que teria de me conformar à transitoriedade de estas brincadeiras-estímulo para mim mesmo, para meu consumo,na construção do meu estimulante blogue,até como consolo irónico ante o que padeço todos os dias.lkjNão vou insistir em entalar novamente a cauda do plástico sáurio ali para de novo o meu venerando familiar o remover, raptar, exilar e despromover. Sendo nada mais que um símbolo risonho, uma partida auto-irónica a mim mesmo, sei que o essencial está comigo, bem íntimo e que a graça ficará na memória.
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Dia a dia, é a vertigem, o vaivém.No chão do quarto do meu sobrinho, de uma certa vez que lá passei para o abraço de sempre, ainda afogueado-excitado com postagens e leituras e outros blogues e o trabalho na Escola e a noite densa no Pub,estava tombado uma sáuria miniatura comprada sem dúvida na loja do Chinês. Tomei-a. Quis tê-la diante de mim durante o lato tempo que passo em trânsito,como sinal-sorriso feliz do meu golpe de asa diário, em criação e sobrevivência, margem potenciadora do meu sonho e criação PALAVROSSAVRVS REX.lkjAinda andei uns dias com o simbólico-metafórico bicho entalado pela caudano vidro do mostrador, conforme se pode ver e antecipar na imagem supra,ali como foco rememorador do que me anima tanto e tanto entusiasma.lkjUma noite, porém, um meu venerando familiar, sem que eu o soubesse, decidiu que tal brinquedo não se coadunava posicionalmentecom o meu estatuto de adulto, professor e não-sei-quê-nocturno e mo raptou, despromoveu, removeu para um exílio desconhecido que só mais tarde reparei ser já ali à minha esquerda,na reentrância interior da porta do carro que me serve de espaço para documentos e lixo.Sem dramas nem revoltas, percebi que teria de me conformar à transitoriedade de estas brincadeiras-estímulo para mim mesmo, para meu consumo,na construção do meu estimulante blogue,até como consolo irónico ante o que padeço todos os dias.lkjNão vou insistir em entalar novamente a cauda do plástico sáurio ali para de novo o meu venerando familiar o remover, raptar, exilar e despromover. Sendo nada mais que um símbolo risonho, uma partida auto-irónica a mim mesmo, sei que o essencial está comigo, bem íntimo e que a graça ficará na memória.