PALAVROSSAVRVS REX: POLÍTICA DESPESISTA PS ENCURRALADA

22-05-2009
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Provando estar encurralados pela coerência das Oposições, sobretudo pela marcação apertada e convicta do PSD, o PS-Governo arranja bicadas pífias com que se liberte da pressão moral da sociedade. Se se questiona o famigerado 'investimento público' redundante em estradas e inconsequente no crescimento sustentado e se propõem moratórias ao TGV, Novo Aeroporto e Terceira Ponte, o Governo sofre e retalia com o que tem mais ao pé no mais longe e passado das políticas. E responde como quem defende ter este Governo também direito a um conjunto de loucurazinhas hipotecantes do futuro, umas despesas onerosas para as próximas gerações, e que não são só os outros a ter podido correr riscos habilidosos. Fê-lo, pelo menos o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais quando criticou directamente MFL ontem, durante o debate na Comissão de Orçamento e Finanças agendado para discutir o relatório de combate à fraude e evasão fiscal de 2008. Novamente o velho tópico Citigroup em sinal de desespero: «A titularização de créditos fiscais realizada em 2003 por Manuela Ferreira Leite e que, naquele ano, foi a receita milagrosa que pôs Portugal a salvo das sanções de Bruxelas por causa do défice, “foi uma operação que efectivamente hipotecou o país nos 5 anos seguintes”. [...] “Em termos financeiros não foi uma boa opção”, acrescentou o governante, que, contudo, garantiu ao PSD que “claro que este Governo vai cumprir e honrar os compromissos assumidos com o Citigroup”, e que “obviamente que nunca se ouvirá qualquer crítica externa a este processo”. “Até estamos a melhorar o “rating” das carteiras de títulos”, acrescentou, depois de ter feito a critica contundente.»


Provando estar encurralados pela coerência das Oposições, sobretudo pela marcação apertada e convicta do PSD, o PS-Governo arranja bicadas pífias com que se liberte da pressão moral da sociedade. Se se questiona o famigerado 'investimento público' redundante em estradas e inconsequente no crescimento sustentado e se propõem moratórias ao TGV, Novo Aeroporto e Terceira Ponte, o Governo sofre e retalia com o que tem mais ao pé no mais longe e passado das políticas. E responde como quem defende ter este Governo também direito a um conjunto de loucurazinhas hipotecantes do futuro, umas despesas onerosas para as próximas gerações, e que não são só os outros a ter podido correr riscos habilidosos. Fê-lo, pelo menos o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais quando criticou directamente MFL ontem, durante o debate na Comissão de Orçamento e Finanças agendado para discutir o relatório de combate à fraude e evasão fiscal de 2008. Novamente o velho tópico Citigroup em sinal de desespero: «A titularização de créditos fiscais realizada em 2003 por Manuela Ferreira Leite e que, naquele ano, foi a receita milagrosa que pôs Portugal a salvo das sanções de Bruxelas por causa do défice, “foi uma operação que efectivamente hipotecou o país nos 5 anos seguintes”. [...] “Em termos financeiros não foi uma boa opção”, acrescentou o governante, que, contudo, garantiu ao PSD que “claro que este Governo vai cumprir e honrar os compromissos assumidos com o Citigroup”, e que “obviamente que nunca se ouvirá qualquer crítica externa a este processo”. “Até estamos a melhorar o “rating” das carteiras de títulos”, acrescentou, depois de ter feito a critica contundente.»

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