PALAVROSSAVRVS REX: REGIME, SÍNTESE DA COR DA HORA

22-05-2009
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«Pedro Namora e Catalina Pestana são irrelevantes. Salvo o devido respeito. O que era - FOI - fundamental era o "caso Casa Pia". Sempre o foi, e a sua importância decisiva como teste à justiça desta lusa terra vê-se hoje com cristalina clareza. O teste fracassou, como hoje é evidente! Depois de todos os casos — habilitações literárias, projectos da Covilhã, Freeport, submarinos, casino Lisboa, BPN, etc, etc, etc — a sinistra acção do ainda chamado e sobrevivente Ministério Público, a perplexante intervenção da PJ, a pressão — repito PRESSÃO — de altos — ALTÍSSIMOS! — cargos públicos justificava amplamente que se olhasse para a realidade sem cuidar de direitos humanos, presunções de inocência, segredo de justiça e outras balelas usadas para castrar a justiça. Porque pensando na Casa Pia, houve vítimas. Então onde estão os culpados? Pensando no Freeport, há gravação de som e imagem. É do ponto de vista físico um facto, ou uma montagem? Pensando nas habilitações literárias, há documentos contraditórios e excessos de papel timbrado. É tudo puro como a água ou há tráfico de influências? Ou seja, embora seja jurista, eu preferia justiça a direito. A verdade é que se houver justiça o regime cai e, com ele, a classe política dominante; se houver direito, o país fica — como está, de resto, — razoavelmente classificado nos relatórios internacionais, em que se avalia o que o governo informa, sem cuidar de saber se o que se informa é realidade. Chega, meus senhores, chega!! Comparado com tudo isto, Pedro Namora e Catalina Pestana não merecem duas linhas. São apenas duas pessoas como eu ou como tu. Que se saiba, não são, nem estão em condições de ser, réus de nada.» Anónimo, Caixa de comentários, Portugal dos Pequeninos


«Pedro Namora e Catalina Pestana são irrelevantes. Salvo o devido respeito. O que era - FOI - fundamental era o "caso Casa Pia". Sempre o foi, e a sua importância decisiva como teste à justiça desta lusa terra vê-se hoje com cristalina clareza. O teste fracassou, como hoje é evidente! Depois de todos os casos — habilitações literárias, projectos da Covilhã, Freeport, submarinos, casino Lisboa, BPN, etc, etc, etc — a sinistra acção do ainda chamado e sobrevivente Ministério Público, a perplexante intervenção da PJ, a pressão — repito PRESSÃO — de altos — ALTÍSSIMOS! — cargos públicos justificava amplamente que se olhasse para a realidade sem cuidar de direitos humanos, presunções de inocência, segredo de justiça e outras balelas usadas para castrar a justiça. Porque pensando na Casa Pia, houve vítimas. Então onde estão os culpados? Pensando no Freeport, há gravação de som e imagem. É do ponto de vista físico um facto, ou uma montagem? Pensando nas habilitações literárias, há documentos contraditórios e excessos de papel timbrado. É tudo puro como a água ou há tráfico de influências? Ou seja, embora seja jurista, eu preferia justiça a direito. A verdade é que se houver justiça o regime cai e, com ele, a classe política dominante; se houver direito, o país fica — como está, de resto, — razoavelmente classificado nos relatórios internacionais, em que se avalia o que o governo informa, sem cuidar de saber se o que se informa é realidade. Chega, meus senhores, chega!! Comparado com tudo isto, Pedro Namora e Catalina Pestana não merecem duas linhas. São apenas duas pessoas como eu ou como tu. Que se saiba, não são, nem estão em condições de ser, réus de nada.» Anónimo, Caixa de comentários, Portugal dos Pequeninos

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