MONS CICUS: VISITA ÀS RUÍNAS DO CASTELO NO ALFERCE!

09-10-2009
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(clique em cima das fotos para ampliar)Uma grande decepção!Depois de ver a indicação de duas placas toponímicas, em que mostravam a direcção da sua localização, fui prudentemente a pé disposto a percorrer o caminho apontado, que se revelou ter um mau piso, propicio somente aos jipes. O mesmo tem uma extensão de cerca de dois quilómetros sempre a subir.Chegado às ruínas deparei-me com um cenário aviltante, o local está transformado literalmente num campo de concentração para porcos de raça preta, onde os mesmos são criados em regime de liberdade condicional já que os mesmos estão cercados por uns fios eléctricos rudimentares, que estão ligados a uma bateria que acumula energia proveniente duma placa solar que depois é distribuída ao longo duma extensão demarcada.O mesmo serve para os porcos, que são inteligentes, não ultrapassaram esses limites uma vez que ao fazerem-no apanham uma, leve, descarga eléctrica o que os faz recuar nas suas intenções de ultrapassarem a mesma, evitando assim procurarem outras paragens.Para se ver as ruínas temos que invadir o espaço demarcado pelos ditos fios que se encontram a baixa altitude, fácil de ultrapassar. Os porcos ao verem ali um intruso assustam-se, mas os de maior porte, por vezes, sorrateiramente ameaçam morder.Perante tão insólita situação uma dúvida pairou no meu espírito: se o espaço está demarcado e tem porcos por todo o lado, é porque pertence a um particular, logo estamos a invadir uma propriedade privada.É inadmissível como a cultura é tratada no nosso concelho. A propriedade não foi comprada, pelas entidades competentes a quem lhes competia proteger estas ruínas. O seu proprietário tem todo o direito de usufruir dela da maneira mais conveniente. Um castelo em ruínas numa propriedade privada é um paradoxo, ainda para mais quando é indicado o caminho, com placas pagas por entidades publicas, para que a mesma seja visitada.É uma tristeza que assim seja. Não vejo é qual o motivo, que se esteja a ludibriar os incautos turistas que nos visitam para que os mesmos sejam confrontados com uma situação inverosímil.De ruínas já só resta uns pequenos muros e uns amontoados de pedras, e uma cisterna com silvas no mais completo abandono.No final salvou-se a visita, ao se ter levantado, ali mesmo, aos meus pés um bando de aves, mais de cinquenta, de grande porte que me deixaram estupefacto e sem reacção para poder em devido tempo tirar uma foto das mesmas, que estavam ali bem próximas, mais parecendo abutres. Seriam as famosas águias de Bonelli que habitam no nosso concelho? Era bom que assim fosse!


(clique em cima das fotos para ampliar)Uma grande decepção!Depois de ver a indicação de duas placas toponímicas, em que mostravam a direcção da sua localização, fui prudentemente a pé disposto a percorrer o caminho apontado, que se revelou ter um mau piso, propicio somente aos jipes. O mesmo tem uma extensão de cerca de dois quilómetros sempre a subir.Chegado às ruínas deparei-me com um cenário aviltante, o local está transformado literalmente num campo de concentração para porcos de raça preta, onde os mesmos são criados em regime de liberdade condicional já que os mesmos estão cercados por uns fios eléctricos rudimentares, que estão ligados a uma bateria que acumula energia proveniente duma placa solar que depois é distribuída ao longo duma extensão demarcada.O mesmo serve para os porcos, que são inteligentes, não ultrapassaram esses limites uma vez que ao fazerem-no apanham uma, leve, descarga eléctrica o que os faz recuar nas suas intenções de ultrapassarem a mesma, evitando assim procurarem outras paragens.Para se ver as ruínas temos que invadir o espaço demarcado pelos ditos fios que se encontram a baixa altitude, fácil de ultrapassar. Os porcos ao verem ali um intruso assustam-se, mas os de maior porte, por vezes, sorrateiramente ameaçam morder.Perante tão insólita situação uma dúvida pairou no meu espírito: se o espaço está demarcado e tem porcos por todo o lado, é porque pertence a um particular, logo estamos a invadir uma propriedade privada.É inadmissível como a cultura é tratada no nosso concelho. A propriedade não foi comprada, pelas entidades competentes a quem lhes competia proteger estas ruínas. O seu proprietário tem todo o direito de usufruir dela da maneira mais conveniente. Um castelo em ruínas numa propriedade privada é um paradoxo, ainda para mais quando é indicado o caminho, com placas pagas por entidades publicas, para que a mesma seja visitada.É uma tristeza que assim seja. Não vejo é qual o motivo, que se esteja a ludibriar os incautos turistas que nos visitam para que os mesmos sejam confrontados com uma situação inverosímil.De ruínas já só resta uns pequenos muros e uns amontoados de pedras, e uma cisterna com silvas no mais completo abandono.No final salvou-se a visita, ao se ter levantado, ali mesmo, aos meus pés um bando de aves, mais de cinquenta, de grande porte que me deixaram estupefacto e sem reacção para poder em devido tempo tirar uma foto das mesmas, que estavam ali bem próximas, mais parecendo abutres. Seriam as famosas águias de Bonelli que habitam no nosso concelho? Era bom que assim fosse!

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