LaranjadaJá terminou o 29º mais inútil congresso da história do PSD. Quase tão inútil como o 28º que, para quem já se esqueceu, foi há apenas dois meses. Adiante. Ao ver desfilar os eleitos para o Conselho Nacional lembrei-me do drama da banana. Fora de brincadeira, a banana, para quem não sabe, está ameaçada de extinção. O PSD também, mas no entanto o Conselho Nacional lembra um cacho vistoso na cabeça de Carmen Miranda.Pior ainda, é que vendo a lista dos eleitos não se percebe como é que a moção vencedora se nomeia por “Credibilidade para vencer”. Credibilidade? Alguma coisa não deverá ter corrido bem. Ou os congressistas não sabem o que é credibilidade, ou não conhecem a prestimosa carreira pública do sr. Preto, da sra. Lopes da Costa, da sra. Sofia Bettencourt, do sr. Duarte Lima, do sr. Zé Beto e do sr. Delerue e de tantos outros que tiveram a oportunidade de ver o militante nº. 1893 discursar de costas. Também ninguém acredita que com uma equipa assim se consiga vencer alguma coisa. Nem mesmo os próprios, que podemos nomear de muita coisa menos de parvos. Mas como já todos sabemos, por ora nem com aqueles - Graças a Deus! -, nem com outros.Diga-se, em defesa dos congressistas, que o dr. Marques Mendes também não lhes soube explicar porque razão o PSD precisa de credibilidade. Segundo ele «numa altura em que o PSD vinha de duas pesadas derrotas eleitorais, os Portugueses tinham de poder voltar a olhar o PSD como um grande Partido, credível e de confiança.» Ora, se eu bem entendi o que aconteceu, foi precisamente por falta de credibilidade que o PSD perdeu as eleições e não por as perder que se tornou menos credível. Antes pelo contrário.Face ao espantoso governo do dr. Lopes a única credibilidade que estava em causa era a do país. Embora não se deva atribuir ao dr. Lopes os louros de oito séculos de incansável obstinação dos portugueses.
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LaranjadaJá terminou o 29º mais inútil congresso da história do PSD. Quase tão inútil como o 28º que, para quem já se esqueceu, foi há apenas dois meses. Adiante. Ao ver desfilar os eleitos para o Conselho Nacional lembrei-me do drama da banana. Fora de brincadeira, a banana, para quem não sabe, está ameaçada de extinção. O PSD também, mas no entanto o Conselho Nacional lembra um cacho vistoso na cabeça de Carmen Miranda.Pior ainda, é que vendo a lista dos eleitos não se percebe como é que a moção vencedora se nomeia por “Credibilidade para vencer”. Credibilidade? Alguma coisa não deverá ter corrido bem. Ou os congressistas não sabem o que é credibilidade, ou não conhecem a prestimosa carreira pública do sr. Preto, da sra. Lopes da Costa, da sra. Sofia Bettencourt, do sr. Duarte Lima, do sr. Zé Beto e do sr. Delerue e de tantos outros que tiveram a oportunidade de ver o militante nº. 1893 discursar de costas. Também ninguém acredita que com uma equipa assim se consiga vencer alguma coisa. Nem mesmo os próprios, que podemos nomear de muita coisa menos de parvos. Mas como já todos sabemos, por ora nem com aqueles - Graças a Deus! -, nem com outros.Diga-se, em defesa dos congressistas, que o dr. Marques Mendes também não lhes soube explicar porque razão o PSD precisa de credibilidade. Segundo ele «numa altura em que o PSD vinha de duas pesadas derrotas eleitorais, os Portugueses tinham de poder voltar a olhar o PSD como um grande Partido, credível e de confiança.» Ora, se eu bem entendi o que aconteceu, foi precisamente por falta de credibilidade que o PSD perdeu as eleições e não por as perder que se tornou menos credível. Antes pelo contrário.Face ao espantoso governo do dr. Lopes a única credibilidade que estava em causa era a do país. Embora não se deva atribuir ao dr. Lopes os louros de oito séculos de incansável obstinação dos portugueses.