Pleitos, Apostilas e Comentários

27-06-2009
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1438Он слушает!*Não há como passar sem a devida comparação e um poucochinho de exercício de memória e se não fôr suficiente o recurso a uns arquivos que sempre se vão arranjando, caso seja necessário. As escutas!Em 2006, foi feito um relatório pela Direcção Nacional da PJ liderada, então, por José Santos Cabral – Alberto Costa demitiu-o por razões que, nem pela boca o ministro nem pela boca do demitido foram cabalmente esclarecidas – em que nos deram a conhecer que a PJ tinha realizado 13.713 intercepções. Foi a primeira vez que este «meio de recolha de prova» aparece espelhado no balanço as actividade da instituição mas... também se fica a saber que, 3164 intercepções foram efectuadas pela DCITE (tráfico de estupefacientes); até este número, aparentemente grande, tem uma explicação. Segundo um magistrado do Ministério Público deveu-se ao facto de os traficantes (e demais cúmplices) «mudarem de telemóvel com a mesma facilidade com que mudam de camisa».Convém também recordar uma intervenção de Duarte Lima –PSD em que criticou ferozmente as escutas e chegou a fazer propostas. Sugeriu que o controlo das mesmas fosse efectuado por uma entidade exterior à magistratura – uma comissão eleita pelo Parlamento e mais, até definiu os crimes em que se deveria continuar a aceitar escutas: terrorismo, crimes de sangue, tráfico de droga. [A exclusão do branqueamento de capitais, corrupção, tráfico de influências políticas, informação económica ilícita,... não foi inocente]. Jorge Sampaio no discurso anual de abertura do ano judicial também criticou severamente o sistema e as práticas correntes. Para quê? ninguém lhe ligou peva!

1438Он слушает!*Não há como passar sem a devida comparação e um poucochinho de exercício de memória e se não fôr suficiente o recurso a uns arquivos que sempre se vão arranjando, caso seja necessário. As escutas!Em 2006, foi feito um relatório pela Direcção Nacional da PJ liderada, então, por José Santos Cabral – Alberto Costa demitiu-o por razões que, nem pela boca o ministro nem pela boca do demitido foram cabalmente esclarecidas – em que nos deram a conhecer que a PJ tinha realizado 13.713 intercepções. Foi a primeira vez que este «meio de recolha de prova» aparece espelhado no balanço as actividade da instituição mas... também se fica a saber que, 3164 intercepções foram efectuadas pela DCITE (tráfico de estupefacientes); até este número, aparentemente grande, tem uma explicação. Segundo um magistrado do Ministério Público deveu-se ao facto de os traficantes (e demais cúmplices) «mudarem de telemóvel com a mesma facilidade com que mudam de camisa».Convém também recordar uma intervenção de Duarte Lima –PSD em que criticou ferozmente as escutas e chegou a fazer propostas. Sugeriu que o controlo das mesmas fosse efectuado por uma entidade exterior à magistratura – uma comissão eleita pelo Parlamento e mais, até definiu os crimes em que se deveria continuar a aceitar escutas: terrorismo, crimes de sangue, tráfico de droga. [A exclusão do branqueamento de capitais, corrupção, tráfico de influências políticas, informação económica ilícita,... não foi inocente]. Jorge Sampaio no discurso anual de abertura do ano judicial também criticou severamente o sistema e as práticas correntes. Para quê? ninguém lhe ligou peva!

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