NÃO HÁ DÚVIDA?!: Voando Sobre Um Ninho de Cucos

19-07-2009
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É verdade que urge a necessidade de estabelecer regras e definir que crimes devem ser, excepcionalmente, sujeitos a escutas telefónicas para não voltarem a acontecer vergonhas como as que ainda há pouco assistimos.O Presidente Jorge Sampaio propôs, nesse sentido, a criação de um catálogo onde esses crimes seriam elencados e cuja autorização e controlo efectivo seria feito pelo juiz de instrução. Muito bem!O senhor deputado Duarte Lima, sim aquele mesmo que há uns anos teve uns dissabores com a justiça e acabou ilibado, defendeu ontem na AR para gáudio geral, leia-se dos deputados independentemente do lado da bancada em que se situam (excepção feita ao PCP, ao que julgo saber), a circunscrição das escutas telefónicas a "casos de investigação em crimes de terrorismo, tráfico de droga e de atentado à integridade física e à vida."Então, e os crimes de colarinho branco, como aqueles que, como noticia o DN, duplicaram em Portugal no último ano. Sim, esses ilícitos que tão difíceis são de investigar, ficam de fora?!O mesmo deputado, evocando o princípio da responsabilização, avançou com a proposta da criação de uma entidade independente a quem os magistrados deveriam prestar contas da sua actividade. E quem nomearia essa entidade? O Presidente da República e, nem mais nem menos do que aqueles que defenderam e aplaudiram a proposta que não contempla os crimes de corrupção, branqueamento de capitais, fraude fiscal, crime de peculato, abuso de poder, aqueles que deixaram que esses crimes ficassem de fora do "catálogo".Será que os nomes Fátima Felgueiras, Isaltino Morais, Nuno Cardoso, Avelino Ferreira Torres, Edite Estrela lhes fez soar os sinos do sectarismo?Não há dúvida?!

É verdade que urge a necessidade de estabelecer regras e definir que crimes devem ser, excepcionalmente, sujeitos a escutas telefónicas para não voltarem a acontecer vergonhas como as que ainda há pouco assistimos.O Presidente Jorge Sampaio propôs, nesse sentido, a criação de um catálogo onde esses crimes seriam elencados e cuja autorização e controlo efectivo seria feito pelo juiz de instrução. Muito bem!O senhor deputado Duarte Lima, sim aquele mesmo que há uns anos teve uns dissabores com a justiça e acabou ilibado, defendeu ontem na AR para gáudio geral, leia-se dos deputados independentemente do lado da bancada em que se situam (excepção feita ao PCP, ao que julgo saber), a circunscrição das escutas telefónicas a "casos de investigação em crimes de terrorismo, tráfico de droga e de atentado à integridade física e à vida."Então, e os crimes de colarinho branco, como aqueles que, como noticia o DN, duplicaram em Portugal no último ano. Sim, esses ilícitos que tão difíceis são de investigar, ficam de fora?!O mesmo deputado, evocando o princípio da responsabilização, avançou com a proposta da criação de uma entidade independente a quem os magistrados deveriam prestar contas da sua actividade. E quem nomearia essa entidade? O Presidente da República e, nem mais nem menos do que aqueles que defenderam e aplaudiram a proposta que não contempla os crimes de corrupção, branqueamento de capitais, fraude fiscal, crime de peculato, abuso de poder, aqueles que deixaram que esses crimes ficassem de fora do "catálogo".Será que os nomes Fátima Felgueiras, Isaltino Morais, Nuno Cardoso, Avelino Ferreira Torres, Edite Estrela lhes fez soar os sinos do sectarismo?Não há dúvida?!

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