BRITEIROS: Passo à escuta...

20-05-2009
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segunda-feira, janeiro 30, 2006

Passo à escuta...

Na Assembleia da República, na semana passada, o deputado Duarte Lima (PSD) defendeu a restrição da admissibilidade das escutas telefónicas aos crimes de terrorismo organizado, de tráfico de droga e aos crimes de sangue. Se esta restrição já estivesse em vigor, teriam sido possíveis, por ex., os processos do saco azul de Felgueiras, a investigação na BT da GNR, o caso dos sobreiros?... Não ficariam de fora crimes como a corrupção, o peculato a as megafraudes fiscais? Por coincidência, nos jornais da mesma data, foi publicada outra noticia interessante: crimes de colarinho branco, muitos dos quais megafraudes fiscais, mais do que duplicaram em 2005.E agora espantemo-nos (ou não!...): o discurso de Duarte Lima foi aplaudido por todas as bancadas, excepção feita à do PCP. O deputado Fernando Rosas, do BE, exclamou mesmo: “Muito bem! Muito bem!”.A propósito deste mesmo deputado, que, não nos esqueçamos, esteve na 1ª fila aquando do lançamento da candidatura de M. Soares, a dirigente nacional do BE Joana Amaral Dias vai agora voltar ao partido como se nada tivesse acontecido, como se não tivesse sido mandatária do candidato Soares para a juventude? Como diria o outro (e bem), a mulher de César, além de dever ser honesta, tem também que parecê-lo, e aqui há coisas por explicar: o BE tem ou teve algum acordo secreto com o PS? Se não tem/teve, o BE não se importa que esta duplicidade, o facto de cavalgar por Deus e pelo Diabo ao mesmo tempo, lhe tire crédito junto da opinião pública e até dos seus simpatizantes ou que, no mínimo, levante suspeitas sobre o seu discurso politico (bem prega Frei Tomás...)?...

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Passo à escuta...

Na Assembleia da República, na semana passada, o deputado Duarte Lima (PSD) defendeu a restrição da admissibilidade das escutas telefónicas aos crimes de terrorismo organizado, de tráfico de droga e aos crimes de sangue. Se esta restrição já estivesse em vigor, teriam sido possíveis, por ex., os processos do saco azul de Felgueiras, a investigação na BT da GNR, o caso dos sobreiros?... Não ficariam de fora crimes como a corrupção, o peculato a as megafraudes fiscais? Por coincidência, nos jornais da mesma data, foi publicada outra noticia interessante: crimes de colarinho branco, muitos dos quais megafraudes fiscais, mais do que duplicaram em 2005.E agora espantemo-nos (ou não!...): o discurso de Duarte Lima foi aplaudido por todas as bancadas, excepção feita à do PCP. O deputado Fernando Rosas, do BE, exclamou mesmo: “Muito bem! Muito bem!”.A propósito deste mesmo deputado, que, não nos esqueçamos, esteve na 1ª fila aquando do lançamento da candidatura de M. Soares, a dirigente nacional do BE Joana Amaral Dias vai agora voltar ao partido como se nada tivesse acontecido, como se não tivesse sido mandatária do candidato Soares para a juventude? Como diria o outro (e bem), a mulher de César, além de dever ser honesta, tem também que parecê-lo, e aqui há coisas por explicar: o BE tem ou teve algum acordo secreto com o PS? Se não tem/teve, o BE não se importa que esta duplicidade, o facto de cavalgar por Deus e pelo Diabo ao mesmo tempo, lhe tire crédito junto da opinião pública e até dos seus simpatizantes ou que, no mínimo, levante suspeitas sobre o seu discurso politico (bem prega Frei Tomás...)?...

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