PROmova: Já ninguém leva a sério Maria de Lurdes Rodrigues

04-10-2009
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Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República Ministra: avaliação docente garante ao país que não há progressões automáticas 24.07.2009 - 20h18 Lusa A ministra da Educação afirmou hoje que a avaliação de desempenho permite garantir ao país que não há progressões automáticas entre os professores, acrescentando que, apesar da sua aplicação ter sido "difícil, conflituosa e turbulenta", produziu "resultados positivos".
Durante uma audição na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República, Maria de Lurdes Rodrigues defendeu que "o pior que poderia ter acontecido" era a suspensão da avaliação de desempenho, sublinhando que o Governo "deu a garantia ao país de que não há progressões automáticas".
"Este processo, apesar de difícil, conflituoso e turbulento, chegou a resultados positivos. A avaliação é hoje um facto incontornável nas escolas, a progressão deixou de ser automática e há uma diferenciação dos professores. Nada disto existia", afirmou a ministra. Ler a continuação da notícia AQUI. Cada vez é mais fastidioso assistir a uma verborreia completamente desconexa, desligada da realidade, insultuosa pela mentira que arrasta atrás de si e, pela sua insistência, raiando mesmo a fronteira da esquizofrenia! Falar de resultados positivos num processo que se arrasta há praticamente dois anos e que tem sido mantido moribundo com sucessivos remendos é mesmo ser-se completamente falacioso e querer enganar os mais incautos. Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja no ambiente deteriorado que se vive actualmente dentro das escolas? Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja nas discrepâncias de actuação que se verificam na prática deste modelo de avaliação nas escolas? Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja na injustiça em que assenta a designação dos avaliadores (não questionamos colegas!) que apenas o foram por serem o resultado de um concurso abjecto para professor titular? Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja na presunção imaginária de que a avaliação é hoje um facto incontornável nas escolas? Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja na hipotética e alucinada visão da diferenciação dos professores que esta avaliação promoveu? Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja neste processo de avaliação em que um grande número de professores se recusaram entregar os objectivos individuais? Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja num processo de avaliação em que há escolas em que a entrega da ficha de auto-avaliação estava agendada para 15 de Junho quando ainda decorriam as aulas? Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja num processo de avaliação cujos prazos são tão flutuantes, fruto, de certeza absoluta, da “tempestade perfeita”, que há escolas em que os objectivos individuais de um período de avaliação que se pretendia de dois anos sejam entregues em simultâneo com a ficha de auto-avaliação no final do mês de Julho? Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja num processo de avaliação em que após a entrega da ficha de auto-avaliação surja uma nova aplicação informática com uma ficha de auto-avaliação reformulada? Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja num processo de avaliação em que o próprio Primeiro Ministro afirma: «Errámos ao propor uma avaliação tão exigente, tão complexa e tão burocrática» (Sócrates, SIC, 17.Junho.09)? Mas, ainda há alguém que consiga levar a sério tanto desconchavo político? José Aníbal Carvalho (NEP e NBlogger)


Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República Ministra: avaliação docente garante ao país que não há progressões automáticas 24.07.2009 - 20h18 Lusa A ministra da Educação afirmou hoje que a avaliação de desempenho permite garantir ao país que não há progressões automáticas entre os professores, acrescentando que, apesar da sua aplicação ter sido "difícil, conflituosa e turbulenta", produziu "resultados positivos".
Durante uma audição na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República, Maria de Lurdes Rodrigues defendeu que "o pior que poderia ter acontecido" era a suspensão da avaliação de desempenho, sublinhando que o Governo "deu a garantia ao país de que não há progressões automáticas".
"Este processo, apesar de difícil, conflituoso e turbulento, chegou a resultados positivos. A avaliação é hoje um facto incontornável nas escolas, a progressão deixou de ser automática e há uma diferenciação dos professores. Nada disto existia", afirmou a ministra. Ler a continuação da notícia AQUI. Cada vez é mais fastidioso assistir a uma verborreia completamente desconexa, desligada da realidade, insultuosa pela mentira que arrasta atrás de si e, pela sua insistência, raiando mesmo a fronteira da esquizofrenia! Falar de resultados positivos num processo que se arrasta há praticamente dois anos e que tem sido mantido moribundo com sucessivos remendos é mesmo ser-se completamente falacioso e querer enganar os mais incautos. Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja no ambiente deteriorado que se vive actualmente dentro das escolas? Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja nas discrepâncias de actuação que se verificam na prática deste modelo de avaliação nas escolas? Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja na injustiça em que assenta a designação dos avaliadores (não questionamos colegas!) que apenas o foram por serem o resultado de um concurso abjecto para professor titular? Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja na presunção imaginária de que a avaliação é hoje um facto incontornável nas escolas? Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja na hipotética e alucinada visão da diferenciação dos professores que esta avaliação promoveu? Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja neste processo de avaliação em que um grande número de professores se recusaram entregar os objectivos individuais? Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja num processo de avaliação em que há escolas em que a entrega da ficha de auto-avaliação estava agendada para 15 de Junho quando ainda decorriam as aulas? Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja num processo de avaliação cujos prazos são tão flutuantes, fruto, de certeza absoluta, da “tempestade perfeita”, que há escolas em que os objectivos individuais de um período de avaliação que se pretendia de dois anos sejam entregues em simultâneo com a ficha de auto-avaliação no final do mês de Julho? Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja num processo de avaliação em que após a entrega da ficha de auto-avaliação surja uma nova aplicação informática com uma ficha de auto-avaliação reformulada? Alguém consegue descortinar um sinal positivo que seja num processo de avaliação em que o próprio Primeiro Ministro afirma: «Errámos ao propor uma avaliação tão exigente, tão complexa e tão burocrática» (Sócrates, SIC, 17.Junho.09)? Mas, ainda há alguém que consiga levar a sério tanto desconchavo político? José Aníbal Carvalho (NEP e NBlogger)

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