PROmova: A natureza e os fins da campanha política contra o PS de Sócrates: o entendimento do PROmova

04-10-2009
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A propósito das notícias hoje veiculadas por alguns órgãos de comunicação social sobre o envolvimento da APEDE, do MUP e do PROmova numa alegada campanha partidária contra o PS, o movimento independente de professores PROmova vem, em conformidade, esclarecer a sua posição e acrescentar alguma informação conclusiva.
As notícias difundidas, especificamente no Diário de Notícias (ver aqui), misturando dados factuais com presunções infundadas, merecem-nos os seguintes considerandos:
1) salvo delegação formal de representatividade em terceiros, a qual não ocorreu no caso vertente, apenas os elementos que fazem parte do Núcleo de Estratégia do PROmova (NEP) estão mandatados para falar em nome do movimento, pelo que nenhum jornalista pode atribuir ou imputar ao PROmova nenhuma iniciativa ou posição que não esteja expressa no blogue do movimento ou tenha sido obtida junto de um dos professores que integram o NEP;
2) é absolutamente falso que o almoço que juntou os representantes dos movimentos independentes de professores e Santana Castilho tenha servido para delinear qualquer estratégia de acção ou intervenção, fosse ela qual fosse. O almoço traduziu-se, tão-só, num gesto de agradecimento e de reconhecimento pelas posições que Santana Castilho tem, desde há muito, assumido publicamente, as quais incorporam ideias e planos de acção que são coincidentes com as reivindicações dos professores. Como tal, o respeito e a elevada consideração que nos merece o professor Santana Castilho nunca seria por nós objecto de qualquer instrumentalização, o que aliás seria contraditório com os perfis de independência, tanto de Santana Castilho como dos movimentos de professores.
Relativamente à estratégia de contestação política a este Governo, ao partido que o sustenta e a José Sócrates, tal como definida e implementada pelos movimentos de professores, desde o Encontro de Leiria, ocorrido em 14 de Março, o PROmova deixa bem claro o seguinte:
1) os portugueses já se habituaram aos fogos de palha noticiosos que alimentam a comunicação social, pois a campanha política contra este PS de Sócrates já ocorreu antes e no período das eleições europeias, tendo sido ignorada e abafada pela maioria dos jornais e das televisões, além de que corresponde a uma estratégia que já foi definida em 14 de Março de 2009. Será que nunca ouviram falar do COMPROMISSO EDUCAÇÃO, que nunca prestaram atenção às reuniões que têm ocorrido entre os movimentos independentes de professores e os partidos da oposição? Pelos vistos não, o que é bem um sintoma da bizarria dos critérios jornalísticos que por aí dominam;
2) revemo-nos, absolutamente, na substância e nos objectivos do COMPROMISSO EDUCAÇÃO (pode ser lido aqui) e tudo faremos para obter a adesão ao mesmo por parte de todos os partidos da oposição, de tal modo que esse arco partidário, à direita e à esquerda deste PS, possa representar uma verdadeira alternativa eleitoral, tanto para os professores, como para as suas famílias e para os demais portugueses que não pactuam com a degradação da escola pública levada a cabo por este Governo; 3) tudo faremos para penalizar, eleitoralmente, este PS de Sócrates e os seus cabeças de lista e demais candidatos nos diferentes distritos do país, apelando ao voto dos professores, e das suas famílias, não em nenhum partido em particular, mas nas estruturas partidárias que subscrevam o COMPROMISSO EDUCAÇÃO e, especificamente, se comprometam com uma efectiva renegociação do Estatuto da Carreira Docente que conduza à revogação da arbitrária e injusta divisão da carreira e à substituição desta farsa em que se transformou o modelo de avaliação. 4) para que não restem dúvidas, a derrota deste PS de Sócrates nas eleições legislativas será a vitória dos professores, como será a vitória de todos os portugueses que desejam uma escola pública pacificada, em que os seus profissionais se possam dedicar, inteira e empenhadamente, às tarefas implicadas numa verdadeira qualificação das gerações futuras. O PROmova manifesta, como o tem feito sempre, a sua disponibilidade para informar quem deseje ser informado e para debater qualquer assunto relacionado com o modelo de avaliação do desempenho, com o Estatuto da Carreira Docente, com o novo modelo de gestão e com o Estatuto do Aluno com quem quer que seja, desde governantes a jornalistas. Assim estivessem os meios de comunicação social interessados e abertos a informar, condignamente, os portugueses e a verem debatidos os assuntos de relevância para o país. Mas, infelizmente, a bajulação do poder e a instrumentalização, quantas vezes auto-induzida, são sempre posturas mais cómodas e mais compensatórias.
Aquele abraço,
PROmova, PROFESSORES - Movimento de Valorização


A propósito das notícias hoje veiculadas por alguns órgãos de comunicação social sobre o envolvimento da APEDE, do MUP e do PROmova numa alegada campanha partidária contra o PS, o movimento independente de professores PROmova vem, em conformidade, esclarecer a sua posição e acrescentar alguma informação conclusiva.
As notícias difundidas, especificamente no Diário de Notícias (ver aqui), misturando dados factuais com presunções infundadas, merecem-nos os seguintes considerandos:
1) salvo delegação formal de representatividade em terceiros, a qual não ocorreu no caso vertente, apenas os elementos que fazem parte do Núcleo de Estratégia do PROmova (NEP) estão mandatados para falar em nome do movimento, pelo que nenhum jornalista pode atribuir ou imputar ao PROmova nenhuma iniciativa ou posição que não esteja expressa no blogue do movimento ou tenha sido obtida junto de um dos professores que integram o NEP;
2) é absolutamente falso que o almoço que juntou os representantes dos movimentos independentes de professores e Santana Castilho tenha servido para delinear qualquer estratégia de acção ou intervenção, fosse ela qual fosse. O almoço traduziu-se, tão-só, num gesto de agradecimento e de reconhecimento pelas posições que Santana Castilho tem, desde há muito, assumido publicamente, as quais incorporam ideias e planos de acção que são coincidentes com as reivindicações dos professores. Como tal, o respeito e a elevada consideração que nos merece o professor Santana Castilho nunca seria por nós objecto de qualquer instrumentalização, o que aliás seria contraditório com os perfis de independência, tanto de Santana Castilho como dos movimentos de professores.
Relativamente à estratégia de contestação política a este Governo, ao partido que o sustenta e a José Sócrates, tal como definida e implementada pelos movimentos de professores, desde o Encontro de Leiria, ocorrido em 14 de Março, o PROmova deixa bem claro o seguinte:
1) os portugueses já se habituaram aos fogos de palha noticiosos que alimentam a comunicação social, pois a campanha política contra este PS de Sócrates já ocorreu antes e no período das eleições europeias, tendo sido ignorada e abafada pela maioria dos jornais e das televisões, além de que corresponde a uma estratégia que já foi definida em 14 de Março de 2009. Será que nunca ouviram falar do COMPROMISSO EDUCAÇÃO, que nunca prestaram atenção às reuniões que têm ocorrido entre os movimentos independentes de professores e os partidos da oposição? Pelos vistos não, o que é bem um sintoma da bizarria dos critérios jornalísticos que por aí dominam;
2) revemo-nos, absolutamente, na substância e nos objectivos do COMPROMISSO EDUCAÇÃO (pode ser lido aqui) e tudo faremos para obter a adesão ao mesmo por parte de todos os partidos da oposição, de tal modo que esse arco partidário, à direita e à esquerda deste PS, possa representar uma verdadeira alternativa eleitoral, tanto para os professores, como para as suas famílias e para os demais portugueses que não pactuam com a degradação da escola pública levada a cabo por este Governo; 3) tudo faremos para penalizar, eleitoralmente, este PS de Sócrates e os seus cabeças de lista e demais candidatos nos diferentes distritos do país, apelando ao voto dos professores, e das suas famílias, não em nenhum partido em particular, mas nas estruturas partidárias que subscrevam o COMPROMISSO EDUCAÇÃO e, especificamente, se comprometam com uma efectiva renegociação do Estatuto da Carreira Docente que conduza à revogação da arbitrária e injusta divisão da carreira e à substituição desta farsa em que se transformou o modelo de avaliação. 4) para que não restem dúvidas, a derrota deste PS de Sócrates nas eleições legislativas será a vitória dos professores, como será a vitória de todos os portugueses que desejam uma escola pública pacificada, em que os seus profissionais se possam dedicar, inteira e empenhadamente, às tarefas implicadas numa verdadeira qualificação das gerações futuras. O PROmova manifesta, como o tem feito sempre, a sua disponibilidade para informar quem deseje ser informado e para debater qualquer assunto relacionado com o modelo de avaliação do desempenho, com o Estatuto da Carreira Docente, com o novo modelo de gestão e com o Estatuto do Aluno com quem quer que seja, desde governantes a jornalistas. Assim estivessem os meios de comunicação social interessados e abertos a informar, condignamente, os portugueses e a verem debatidos os assuntos de relevância para o país. Mas, infelizmente, a bajulação do poder e a instrumentalização, quantas vezes auto-induzida, são sempre posturas mais cómodas e mais compensatórias.
Aquele abraço,
PROmova, PROFESSORES - Movimento de Valorização

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