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04-10-2009
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EducaçãoAudição externa vai considerar forma como escolas aplicam avaliação docenteA forma como as escolas implementam a avaliação de desempenho dos professores será considerada na avaliação externa aos estabelecimentos de ensino a partir do ano lectivo 2010/2011, anunciou hoje o secretário de Estado Adjunto e da EducaçãoEm declarações aos jornalistas no final de uma audição na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República, Jorge Pedreira sublinhou que aquela é uma das recomendações do relatório da OCDE sobre avaliação de desempenho docente, mas que o próprio ministério «já tinha pensado» nesta possibilidade.«Portanto, nada mais natural que o sistema de aplicação da avaliação de desempenho seja ele próprio objecto de avaliação por parte das equipas de avaliação externa [levada a cabo pela Inspecção-Geral de Educação]», afirmou o secretário de Estado.Questionado sobre quando é que este parâmetro poderia começar a ser considerado, Jorge Pedreira lembrou que «está a decorrer um ciclo de avaliação externa», pelo que as regras do jogo «não devem ser mudadas a meio».«Mas, certamente no próximo ciclo de avaliação externa [a partir de 2010/2011], essa dimensão deverá fazer parte. É esse o nosso entendimento», acrescentou.In Sol online, 24/07/2009Começa a ser verdadeiramente preocupante esta obsessão na avaliação que se difundiu, qual vírus maligno, nos responsáveis do Ministério da Educação! Esta fixação já só se compreende como uma verdadeira patologia digna de ser estudada a diferentes níveis uma vez que os responsáveis ministeriais que dela padecem não conseguem fazer a leitura exacta do que se passa/passou nas escolas deste país no que à aplicação do processo de avaliação do desempenho docente diz respeito. Qual foi a parte dos relatórios encomendados que não perceberam? Será que às dificuldades matemáticas que não lhes permite compreender conceitos basilares de dobro, triplo, mais do dobro, não?..., quíntuplo?..., enfim…, se junta agora uma autêntica iliteracia? Como é que vão conseguir resolver esta questão avaliativa se a avaliação do desempenho docente se transformou na farsa de todos sobejamente conhecida? Como é que vão resolver esta questão avaliativa se a farsa da avaliação de desempenho docente não passa da aplicação, continuamente prorrogada, de um manancial de simplexes? Como é que vão resolver esta questão avaliativa se não enxergam, sequer, esta farsa da avaliação de desempenho docente por eles criada? Como é que vão resolver esta questão avaliativa se a farsa da avaliação de desempenho docente é ela mesma uma imensidão de incoerência, de livre arbítrio de interpretação e aplicação, de injustiças, de oportunismos? E, se não fosse triste, até dava vontade de rir esse profundo e lapidar pensamento que finge preocupação pelas regras do jogo não se mudarem a meio. Quem nunca respeitou as mais elementares regras de respeito, de diálogo e introduziu, a seu belo prazer, leis, despachos, normativos, decretos e circulares que promoveram injustiças, desvirtuaram expectativas legítimas, fizeram tábua rasa de leis vigentes, vir agora dizer que as regras de jogo «não devem ser mudadas a meio» só pode ser encarado como um comportamento cínico e uma manifesta incapacidade de saber do que fala e do que pretende vir a fazer. E por falar em vir a fazer! Como é que vão resolver esta questão avaliativa, que pretendem aplicar em 2010/2011, se, a partir de 27 de Setembro, vão ter que ir fazer as suas invenções e mostrar a sua total incompetência para um outro qualquer sítio que esperamos seja bem longe da escola pública?José Aníbal Carvalho(NEP e NBlogger)


EducaçãoAudição externa vai considerar forma como escolas aplicam avaliação docenteA forma como as escolas implementam a avaliação de desempenho dos professores será considerada na avaliação externa aos estabelecimentos de ensino a partir do ano lectivo 2010/2011, anunciou hoje o secretário de Estado Adjunto e da EducaçãoEm declarações aos jornalistas no final de uma audição na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República, Jorge Pedreira sublinhou que aquela é uma das recomendações do relatório da OCDE sobre avaliação de desempenho docente, mas que o próprio ministério «já tinha pensado» nesta possibilidade.«Portanto, nada mais natural que o sistema de aplicação da avaliação de desempenho seja ele próprio objecto de avaliação por parte das equipas de avaliação externa [levada a cabo pela Inspecção-Geral de Educação]», afirmou o secretário de Estado.Questionado sobre quando é que este parâmetro poderia começar a ser considerado, Jorge Pedreira lembrou que «está a decorrer um ciclo de avaliação externa», pelo que as regras do jogo «não devem ser mudadas a meio».«Mas, certamente no próximo ciclo de avaliação externa [a partir de 2010/2011], essa dimensão deverá fazer parte. É esse o nosso entendimento», acrescentou.In Sol online, 24/07/2009Começa a ser verdadeiramente preocupante esta obsessão na avaliação que se difundiu, qual vírus maligno, nos responsáveis do Ministério da Educação! Esta fixação já só se compreende como uma verdadeira patologia digna de ser estudada a diferentes níveis uma vez que os responsáveis ministeriais que dela padecem não conseguem fazer a leitura exacta do que se passa/passou nas escolas deste país no que à aplicação do processo de avaliação do desempenho docente diz respeito. Qual foi a parte dos relatórios encomendados que não perceberam? Será que às dificuldades matemáticas que não lhes permite compreender conceitos basilares de dobro, triplo, mais do dobro, não?..., quíntuplo?..., enfim…, se junta agora uma autêntica iliteracia? Como é que vão conseguir resolver esta questão avaliativa se a avaliação do desempenho docente se transformou na farsa de todos sobejamente conhecida? Como é que vão resolver esta questão avaliativa se a farsa da avaliação de desempenho docente não passa da aplicação, continuamente prorrogada, de um manancial de simplexes? Como é que vão resolver esta questão avaliativa se não enxergam, sequer, esta farsa da avaliação de desempenho docente por eles criada? Como é que vão resolver esta questão avaliativa se a farsa da avaliação de desempenho docente é ela mesma uma imensidão de incoerência, de livre arbítrio de interpretação e aplicação, de injustiças, de oportunismos? E, se não fosse triste, até dava vontade de rir esse profundo e lapidar pensamento que finge preocupação pelas regras do jogo não se mudarem a meio. Quem nunca respeitou as mais elementares regras de respeito, de diálogo e introduziu, a seu belo prazer, leis, despachos, normativos, decretos e circulares que promoveram injustiças, desvirtuaram expectativas legítimas, fizeram tábua rasa de leis vigentes, vir agora dizer que as regras de jogo «não devem ser mudadas a meio» só pode ser encarado como um comportamento cínico e uma manifesta incapacidade de saber do que fala e do que pretende vir a fazer. E por falar em vir a fazer! Como é que vão resolver esta questão avaliativa, que pretendem aplicar em 2010/2011, se, a partir de 27 de Setembro, vão ter que ir fazer as suas invenções e mostrar a sua total incompetência para um outro qualquer sítio que esperamos seja bem longe da escola pública?José Aníbal Carvalho(NEP e NBlogger)

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