PROmova: Não suspender este modelo de avaliação e todos os efeitos que decorrem da sua aplicação é falta de exigência e de seriedade política

04-10-2009
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Clicar na imagem para aumentar In Público, 18/07/2009 O PROmova agradece a gentileza da colega La Salette Loureiro Tendo em conta as contingências e as condições em que decorreram/decorrem as tentativas de implementação deste modelo de avaliação, muitas das quais ferem de ilegalidade e de falta de credibilidade a maioria das decisões e dos actos envolvidos nos processos de avaliação, não existiria outra alternativa a um Governo, politicamente sério e genuinamente preocupado com a qualidade do ensino e com uma avaliação diferenciadora do mérito, que não fosse a suspensão imediata do modelo de avaliação e a consequente anulação de todas as implicações que decorrem da vigência absurda deste modelo. Não é possível continuar a defender a balofice de avaliação que ocorreu nas escolas, marcada por procedimentos e por actos, com tanto de irrisório como de inconsequente, sem qualquer repercussão no desenvolvimento das competências dos professores ou na qualidade do ensino ministrado. Quando se empreende uma comparação séria entre o anterior processo de avaliação, tão esconjurado por este Governo, e aquilo que agora é requerido no âmbito do modelo simplex (uma vez que o complex é demasiado absurdo e inoperacional para alguma vez ser reabilitado), não restam dúvidas acerca da menor extensão das dimensões a serem avaliadas, da secundarização das dimensões científica e pedagógica, assim como do abaixamento do nível de exigência e rigor no modelo actual. A tudo isto acrescem as disparidades e a casuística que têm marcado o quotidiano das decisões e das actuações nas escolas, particularmente em termos de:
1) procedimentos anárquicos, violadores de prazos, de disposições legais, de normas e de regulamentos, que afectaram a (não) entrega dos objectivos individuais, com recusas, aceitações, definições colectivas, não definições ou prorrogações sucessivas de prazos até ao final do período sob avaliação (adaptando os objectivos à prática e não o inverso); 2) diferentes interpretações na aceitação ou recusa em receber as FAA dos docentes que não procederam à entrega dos seus objectivos individuais; 3) distintas orientações sobre o que preencher e como preencher as FAA, traduzindo-se o preenchimento, quantas vezes, em adaptações de circunstância face a modelos de resposta que circulam na Internet e nas Escolas; 4) irrelevância da qualidade e da adequação das práticas docentes para efeitos de avaliação, chegando-se ao extremo de a maioria dos docentes não ter desenvolvido qualquer actividade relacionada com o modelo de avaliação. Como tal, a reivindicação noticiada em cima é uma exigência de todos os professores e de todas as suas estruturas representativas.


Clicar na imagem para aumentar In Público, 18/07/2009 O PROmova agradece a gentileza da colega La Salette Loureiro Tendo em conta as contingências e as condições em que decorreram/decorrem as tentativas de implementação deste modelo de avaliação, muitas das quais ferem de ilegalidade e de falta de credibilidade a maioria das decisões e dos actos envolvidos nos processos de avaliação, não existiria outra alternativa a um Governo, politicamente sério e genuinamente preocupado com a qualidade do ensino e com uma avaliação diferenciadora do mérito, que não fosse a suspensão imediata do modelo de avaliação e a consequente anulação de todas as implicações que decorrem da vigência absurda deste modelo. Não é possível continuar a defender a balofice de avaliação que ocorreu nas escolas, marcada por procedimentos e por actos, com tanto de irrisório como de inconsequente, sem qualquer repercussão no desenvolvimento das competências dos professores ou na qualidade do ensino ministrado. Quando se empreende uma comparação séria entre o anterior processo de avaliação, tão esconjurado por este Governo, e aquilo que agora é requerido no âmbito do modelo simplex (uma vez que o complex é demasiado absurdo e inoperacional para alguma vez ser reabilitado), não restam dúvidas acerca da menor extensão das dimensões a serem avaliadas, da secundarização das dimensões científica e pedagógica, assim como do abaixamento do nível de exigência e rigor no modelo actual. A tudo isto acrescem as disparidades e a casuística que têm marcado o quotidiano das decisões e das actuações nas escolas, particularmente em termos de:
1) procedimentos anárquicos, violadores de prazos, de disposições legais, de normas e de regulamentos, que afectaram a (não) entrega dos objectivos individuais, com recusas, aceitações, definições colectivas, não definições ou prorrogações sucessivas de prazos até ao final do período sob avaliação (adaptando os objectivos à prática e não o inverso); 2) diferentes interpretações na aceitação ou recusa em receber as FAA dos docentes que não procederam à entrega dos seus objectivos individuais; 3) distintas orientações sobre o que preencher e como preencher as FAA, traduzindo-se o preenchimento, quantas vezes, em adaptações de circunstância face a modelos de resposta que circulam na Internet e nas Escolas; 4) irrelevância da qualidade e da adequação das práticas docentes para efeitos de avaliação, chegando-se ao extremo de a maioria dos docentes não ter desenvolvido qualquer actividade relacionada com o modelo de avaliação. Como tal, a reivindicação noticiada em cima é uma exigência de todos os professores e de todas as suas estruturas representativas.

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