PROmova: Depois da subserviência inicial e dos hossanas precipitados, chegou a hora da comunicação social espancar o enfermo

04-10-2009
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Clicar na imagem para ampliarIn Expresso, 11/07/2009A qualidade de um jornalista mede-se pelo tempo da sua reacção à ocorrência de um evento e à percepção do seu alcance ou significado. Uns enredados em lógicas ou fidelizações partidárias, outros obcecados pelas aparências ou vitimados de admirações do tipo paixoneta barata, outros, ainda, toldados pela falta de especialização e de aprofundamento das temáticas, e, muitos afectados por tudo isto, não reagiram, no tempo próprio, a um descarado projecto de facilitismo, de resultados a qualquer preço, de manobras propagandísticas sem referentes no terreno e de distorção da realidade em nome da encenação patética do homem providencial e infalível.Agora, muitos jornalistas, ao fim de tanto tempo, abriram os olhos para a triste realidade da condução desastrosa da Educação, por parte de uma equipa ministerial e de um primeiro-ministro que numa democracia, minimamente exigente, já há muito tempo tinham ido para banhos, sem regresso à vista.Mas, convém não esquecer, para registo futuro e porque só os burros não aprendem com os erros e as distracções do passado, que foi a resistência tenaz e esclarecida dos professores portugueses, de quem os jornalistas sentem uma espécie de complexo de Caim, que permitiu mostrar a vulgaridade da actuação e a mediocridade das políticas educativas deste Governo, bem como do descalabro a que as mesmas conduzem.


Clicar na imagem para ampliarIn Expresso, 11/07/2009A qualidade de um jornalista mede-se pelo tempo da sua reacção à ocorrência de um evento e à percepção do seu alcance ou significado. Uns enredados em lógicas ou fidelizações partidárias, outros obcecados pelas aparências ou vitimados de admirações do tipo paixoneta barata, outros, ainda, toldados pela falta de especialização e de aprofundamento das temáticas, e, muitos afectados por tudo isto, não reagiram, no tempo próprio, a um descarado projecto de facilitismo, de resultados a qualquer preço, de manobras propagandísticas sem referentes no terreno e de distorção da realidade em nome da encenação patética do homem providencial e infalível.Agora, muitos jornalistas, ao fim de tanto tempo, abriram os olhos para a triste realidade da condução desastrosa da Educação, por parte de uma equipa ministerial e de um primeiro-ministro que numa democracia, minimamente exigente, já há muito tempo tinham ido para banhos, sem regresso à vista.Mas, convém não esquecer, para registo futuro e porque só os burros não aprendem com os erros e as distracções do passado, que foi a resistência tenaz e esclarecida dos professores portugueses, de quem os jornalistas sentem uma espécie de complexo de Caim, que permitiu mostrar a vulgaridade da actuação e a mediocridade das políticas educativas deste Governo, bem como do descalabro a que as mesmas conduzem.

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