Enguia Fresca: Alexandre Soljenitsyne

02-10-2009
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O escritor russo e Nobel da Literatura Alexandre Soljenitsyne, falecido ontem em Moscovo "contribuiu como ninguém para a queda do comunismo ao denunciar a existência dos gulag [os campos de concentração soviéticos]" – disse hoje Zita Seabra. - "Foi um dos grandes contributos exactamente por a denúncia dos gulag ter sido feita na primeira pessoa. Os livros do dissidente russo têm a força que têm por serem autobiográficos. Ele esteve no gulag. Os livros de Soljenitsyne têm a força que têm por serem escritos na primeira pessoa." - reforçou Zita Seabra, lembrando que um dos principais livros de Soljenitsyne ("Arquipélago Gulag"), relata a sua vivência enquanto prisioneiro de um campo de concentração do comunismo, contando o seu sofrimento, a vida que teve e a de todos os presos que viveram ou morreram nesses campos de concentração". Tem razão Zita Seabra. E ainda bem que o tempo e a história fizeram justiça a Soljenitsyne, porque depois de todo o sofrimento pessoal que suportou e de lhe terem tirado a nacionalidade russa, ainda assistiu á queda do muro de Berlim, viu acabar o regime comunista soviético que ele denunciou, e, por fim, pôde regressar ao seu país e morrer em solo russo.


O escritor russo e Nobel da Literatura Alexandre Soljenitsyne, falecido ontem em Moscovo "contribuiu como ninguém para a queda do comunismo ao denunciar a existência dos gulag [os campos de concentração soviéticos]" – disse hoje Zita Seabra. - "Foi um dos grandes contributos exactamente por a denúncia dos gulag ter sido feita na primeira pessoa. Os livros do dissidente russo têm a força que têm por serem autobiográficos. Ele esteve no gulag. Os livros de Soljenitsyne têm a força que têm por serem escritos na primeira pessoa." - reforçou Zita Seabra, lembrando que um dos principais livros de Soljenitsyne ("Arquipélago Gulag"), relata a sua vivência enquanto prisioneiro de um campo de concentração do comunismo, contando o seu sofrimento, a vida que teve e a de todos os presos que viveram ou morreram nesses campos de concentração". Tem razão Zita Seabra. E ainda bem que o tempo e a história fizeram justiça a Soljenitsyne, porque depois de todo o sofrimento pessoal que suportou e de lhe terem tirado a nacionalidade russa, ainda assistiu á queda do muro de Berlim, viu acabar o regime comunista soviético que ele denunciou, e, por fim, pôde regressar ao seu país e morrer em solo russo.

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