Enguia Fresca: AINDA OS PAINÉIS SOLARES

19-07-2009
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Ainda a propósito da campanha dos Painéis Solares, a já característica grosseria dos deputados fez esquecer o tema relevante:O Estado Português vai contribuir a fundo perdido com – leia-se, vai pagar - €1.641,00 por equipamento adquirido e instalado por cada um de nós.Um bom negócio, portanto, para os consumidores, mas sobretudo para os fornecedores seleccionados para vender os equipamentos. Porém, a escolha pelo Estado Português da ou das empresas fornecedoras dos painéis solares obrigaria ao lançamento de concurso público. Uma maçada que iria complicar a adjudicação aos amigos já seleccionados de antemão.Portanto, foi preciso engendrar um esquema em que não fosse o Estado a escolher directamente.Fez-se um Protocolo entre o Estado Português e os 4 principais bancos estabelecendo que a escolha dos fornecedores fica a cargo dos bancos, os quais seleccionam os fornecedores com base num relatório que a intermediária do Estado – a SGPICE S.A., vulgo pmelink – faz acerca dos candidatos a fornecedores.Assim, os Bancos escolhem os fornecedores que a pmelink indica como melhores candidatos, a saber: os irmãos Martins da Ao-Sol Martifer e a Vulcano. Ficaram fora do negócio 90% das empresas do sector. Simultaneamente, grande coincidência: Jorge Coelho entra na administração da Martifer. E, assim, fica tudo em familia, e amor com amor se paga.Se isto não é favorecimento e influências, então não não sei que é….No entretanto, vem José – cara de pau - Sócrates apelar á "decência na nossa vida democrática". Como alguém tão bem disse: «(…) José Sócrates está a ultrapassar todos os limites. Numa coisa estamos de acordo: ele tem vergonha da democracia portuguesa por ser "terreno propício para as campanhas negras"; eu tenho vergonha da democracia portuguesa por ter à frente dos seus destinos um homem sem o menor respeito por aquilo que são os pilares essenciais de um regime democrático


Ainda a propósito da campanha dos Painéis Solares, a já característica grosseria dos deputados fez esquecer o tema relevante:O Estado Português vai contribuir a fundo perdido com – leia-se, vai pagar - €1.641,00 por equipamento adquirido e instalado por cada um de nós.Um bom negócio, portanto, para os consumidores, mas sobretudo para os fornecedores seleccionados para vender os equipamentos. Porém, a escolha pelo Estado Português da ou das empresas fornecedoras dos painéis solares obrigaria ao lançamento de concurso público. Uma maçada que iria complicar a adjudicação aos amigos já seleccionados de antemão.Portanto, foi preciso engendrar um esquema em que não fosse o Estado a escolher directamente.Fez-se um Protocolo entre o Estado Português e os 4 principais bancos estabelecendo que a escolha dos fornecedores fica a cargo dos bancos, os quais seleccionam os fornecedores com base num relatório que a intermediária do Estado – a SGPICE S.A., vulgo pmelink – faz acerca dos candidatos a fornecedores.Assim, os Bancos escolhem os fornecedores que a pmelink indica como melhores candidatos, a saber: os irmãos Martins da Ao-Sol Martifer e a Vulcano. Ficaram fora do negócio 90% das empresas do sector. Simultaneamente, grande coincidência: Jorge Coelho entra na administração da Martifer. E, assim, fica tudo em familia, e amor com amor se paga.Se isto não é favorecimento e influências, então não não sei que é….No entretanto, vem José – cara de pau - Sócrates apelar á "decência na nossa vida democrática". Como alguém tão bem disse: «(…) José Sócrates está a ultrapassar todos os limites. Numa coisa estamos de acordo: ele tem vergonha da democracia portuguesa por ser "terreno propício para as campanhas negras"; eu tenho vergonha da democracia portuguesa por ter à frente dos seus destinos um homem sem o menor respeito por aquilo que são os pilares essenciais de um regime democrático

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