Os resultados das eleições em Itália são claros e podem consultá-los aqui.Com uma taxa de participação superior a 80%, os italianos escolheram novamente Silvio Berlusconi para Primeiro-Ministro. Apesar de todos os "futebóis" em que tem andado metido ao longo da sua vida.E os italianos, fruto do seu sistema eleitoral que, tal como noutros países, estabelece uma quota mínima de votos - 5% - para se poder ter representação parlamentar, disseram claramente que de partidos de esquerda estavam fartos.Estes, apesar de coligados, tiveram pouco mais de 1 milhão de votos.E vão passar a próxima legislatura fora do Parlamento e do Senado.Umas férias fazem sempre bem aos trabalhadores...Curiosas são as opiniões dos representantes aveirenses dos partidos de esquerda nos seus blogs quanto a estes resultados.No PCBlog Quotidiano da Miséria, diz o escriba de serviço que há coisas difíceis de entender. É verdade. É mesmo difícil de entender este povo tão ingrato que, com uma caneta e um boletim de voto nas mãos, resolveu tomar uma decisão deste calibre. É claro que noutros países, como recentemente se verificou em Cuba, o povo não está tão esclarecido. Mas, como agora vão passar a ter computadores e telemóveis, não faltará muito para passarem a ser uns ingratos para com a esquerda.No BEblog A Ilusão da Visão, o discurso vai mais por um prisma gastronómico. E tenta justificar o resultado com o sistema eleitoral. Grande homem, faz lembrar alguns presidentes de clubes que por aí andam. Só que, se a lei eleitoral não era boa, qual a razão pela qual a esquerda que esteve estes últimos anos no poder não a mudou? E quando se diz que "a esquerda se divorciou da sua base social de apoio", talvez se devesse ter dito que a base social de apoio da esquerda acabou, pois as pessoas informadas têm o conhecimento da realidade dos países governados à esquerda e sabem que este tipo de governação nunca lhes trará o futuro que desejam.A minha esperança é que Portugal possa seguir estes exemplos e dar à esquerda o lugar que ela merece, mesmo sem necessidade de mudar os sistemas eleitorais.
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Os resultados das eleições em Itália são claros e podem consultá-los aqui.Com uma taxa de participação superior a 80%, os italianos escolheram novamente Silvio Berlusconi para Primeiro-Ministro. Apesar de todos os "futebóis" em que tem andado metido ao longo da sua vida.E os italianos, fruto do seu sistema eleitoral que, tal como noutros países, estabelece uma quota mínima de votos - 5% - para se poder ter representação parlamentar, disseram claramente que de partidos de esquerda estavam fartos.Estes, apesar de coligados, tiveram pouco mais de 1 milhão de votos.E vão passar a próxima legislatura fora do Parlamento e do Senado.Umas férias fazem sempre bem aos trabalhadores...Curiosas são as opiniões dos representantes aveirenses dos partidos de esquerda nos seus blogs quanto a estes resultados.No PCBlog Quotidiano da Miséria, diz o escriba de serviço que há coisas difíceis de entender. É verdade. É mesmo difícil de entender este povo tão ingrato que, com uma caneta e um boletim de voto nas mãos, resolveu tomar uma decisão deste calibre. É claro que noutros países, como recentemente se verificou em Cuba, o povo não está tão esclarecido. Mas, como agora vão passar a ter computadores e telemóveis, não faltará muito para passarem a ser uns ingratos para com a esquerda.No BEblog A Ilusão da Visão, o discurso vai mais por um prisma gastronómico. E tenta justificar o resultado com o sistema eleitoral. Grande homem, faz lembrar alguns presidentes de clubes que por aí andam. Só que, se a lei eleitoral não era boa, qual a razão pela qual a esquerda que esteve estes últimos anos no poder não a mudou? E quando se diz que "a esquerda se divorciou da sua base social de apoio", talvez se devesse ter dito que a base social de apoio da esquerda acabou, pois as pessoas informadas têm o conhecimento da realidade dos países governados à esquerda e sabem que este tipo de governação nunca lhes trará o futuro que desejam.A minha esperança é que Portugal possa seguir estes exemplos e dar à esquerda o lugar que ela merece, mesmo sem necessidade de mudar os sistemas eleitorais.