Enguia Fresca: O Sr. Provedor

17-07-2009
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O "Caso Provedor" é mais um escândalo da República. PS e PSD andaram a brincar com o assunto e foi preciso Nascimento Rodrigues perder as estribeiras para perceberem que o assunto tem mesmo de ser resolvido. O bloco central encarou o processo como a nomeação de mais um boy: não só colocariam mais um amigo, como garantiriam o controlo de mais uma instituição do estado. Pequeno pormenor, a Provedoria deveria ser um poder independente...A sucessão de nomes na praça pública só serviu para ir queimando os possíveis provedores. As propostas vincadamente partidárias como António Arnault ou Freitas do Amaral, foram de imediato incineradas; o problema é que a contenda permitiu que se queimassem do mesmo modo nomes credíveis como Jorge Miranda.O bloco central já provou a absoluta incapacidade para resolver a questão.Paulo Portas esteve bem ao propor a mediação de Jaime Gama, segunda figura da hierarquia do estado, e a participação séria e discreta de todas as forças parlamentares. Manuela Ferreira Leite, consciente do beco sem saída em que se encontra o processo, aderiu responsávelmente à proposta de Paulo Portas. O PS recusou. Apesar de ter motivo óbvios para confiar em Jaime Gama.Mas, o problema é outro. Para o PS de Sócrates, tudo serve para afirmação de força e de teimosia, tudo vale para tentar controlar todas as vias do funcionamento do estado. Até a magistratura!


O "Caso Provedor" é mais um escândalo da República. PS e PSD andaram a brincar com o assunto e foi preciso Nascimento Rodrigues perder as estribeiras para perceberem que o assunto tem mesmo de ser resolvido. O bloco central encarou o processo como a nomeação de mais um boy: não só colocariam mais um amigo, como garantiriam o controlo de mais uma instituição do estado. Pequeno pormenor, a Provedoria deveria ser um poder independente...A sucessão de nomes na praça pública só serviu para ir queimando os possíveis provedores. As propostas vincadamente partidárias como António Arnault ou Freitas do Amaral, foram de imediato incineradas; o problema é que a contenda permitiu que se queimassem do mesmo modo nomes credíveis como Jorge Miranda.O bloco central já provou a absoluta incapacidade para resolver a questão.Paulo Portas esteve bem ao propor a mediação de Jaime Gama, segunda figura da hierarquia do estado, e a participação séria e discreta de todas as forças parlamentares. Manuela Ferreira Leite, consciente do beco sem saída em que se encontra o processo, aderiu responsávelmente à proposta de Paulo Portas. O PS recusou. Apesar de ter motivo óbvios para confiar em Jaime Gama.Mas, o problema é outro. Para o PS de Sócrates, tudo serve para afirmação de força e de teimosia, tudo vale para tentar controlar todas as vias do funcionamento do estado. Até a magistratura!

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