PS, PSD e CDS-PP contra imposto sobre grandes fortunas proposto pelo BE:O diploma do BE estabelece que, para a cobrança do imposto sobre o património global dos cidadãos, sejam considerados, entre outros, os bens imobiliários e mobiliários, incluindo acções, instrumentos de poupança e créditos, meios de transporte e animais com valor de mercado.O projecto prevê que quem declare um valor de património global superior a 2500 salários mínimos, ou seja, cerca de 934 mil euros, pague 0,6% de imposto sobre essa riqueza - uma taxa que aumenta consoante o valor do património até um máximo de 1,2%.(...)o deputado do PS Maximiano Martins referiu estudos segundo os quais um imposto sobre as grandes fortunas "pode prejudicar o crescimento da economia", e frisou a importância de haver "estabilidade no quadro fiscal" e alterações feitas "de forma coerente e sistémica".(...)Já os deputados do PSD Patinha Antão e do CDS-PP Diogo Feio anunciaram que os respectivos partidos votarão "contra" o diploma, com o social-democrata a contrapor que Portugal precisa, pelo contrário, de "ser fiscalmente competitivo" para atrair investimento estrangeiro.
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PS, PSD e CDS-PP contra imposto sobre grandes fortunas proposto pelo BE:O diploma do BE estabelece que, para a cobrança do imposto sobre o património global dos cidadãos, sejam considerados, entre outros, os bens imobiliários e mobiliários, incluindo acções, instrumentos de poupança e créditos, meios de transporte e animais com valor de mercado.O projecto prevê que quem declare um valor de património global superior a 2500 salários mínimos, ou seja, cerca de 934 mil euros, pague 0,6% de imposto sobre essa riqueza - uma taxa que aumenta consoante o valor do património até um máximo de 1,2%.(...)o deputado do PS Maximiano Martins referiu estudos segundo os quais um imposto sobre as grandes fortunas "pode prejudicar o crescimento da economia", e frisou a importância de haver "estabilidade no quadro fiscal" e alterações feitas "de forma coerente e sistémica".(...)Já os deputados do PSD Patinha Antão e do CDS-PP Diogo Feio anunciaram que os respectivos partidos votarão "contra" o diploma, com o social-democrata a contrapor que Portugal precisa, pelo contrário, de "ser fiscalmente competitivo" para atrair investimento estrangeiro.