Sócrates: «Não tenho nada a ver com a TVI» > Economia > TVI24

29-09-2009
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O primeiro-ministro assegurou, esta quarta-feira, no debate quinzenal no Parlamento, que não tem «nada a ver com linhas editoriais, muito menos da TVI».

José Sócrates respondia à questão do deputado do CDS-PP, Diogo Feio, que assinalou o «nervosismo» do primeiro-ministro ao abordar o tema da proposta de compra de compra de 30 por cento da Media Capital pela Portugal Telecom (PT), onde o Governo tem uma golden share.

PT confirma interesse em entrar na Media Capital

PT e Media Capital: ministro recorda veto de Cavaco

Na troca de argumentos, o primeiro-ministro questionou Diogo Feio sobre o «interesse» do deputado neste assunto. «Qual é o interesse que o senhor deputado tem na linha editorial da TVI? Está preocupado com alguma coisa? Como eu o percebo, porque o senhor deputado acha que a TVI tem seguido uma linha contra o Governo e deve manter-se».

«Registo o seu interesse: a PT vai ter um negócio em que pretende comprar parte da TVI; será que isso vai alterar a linha editorial da TVI. Está preocupado com isso, não será bom deixarmos isso aos privados? Ou acha que se deve manter tal como está, não tirem de lá ninguém», ironizou o primeiro-ministro.

Diogo Feio explicou o seu «interesse» na questão: «O grupo parlamentar do CDS-PP está preocupado com a liberdade de imprensa».

«Não fui eu nunca que fui para um congresso partidário falar mal de telejornais. A nossa preocupação é com a questão da liberdade de imprensa, da influência do Estado em pleno século XXI em relação à comunicação social. E vossa excelência mostra perante isso nervosismo».

Pouco depois, o tema voltou ao debate parlamentar pela boca de Francisco Louçã, que lembrou que o Governo detém golden share na PT, logo é legítimo que seja questionado por um negócio em que a empresa está envolvida.

Louçã disse ainda que «os 30 por cento da Prisa» que a PT se propõe comprar «valem 84 milhões de euros» e a proposta está nos 150 milhões.

À saída, e questionado pelos jornalistas sobre o valor do negócio, José Sócrates garantiu que «o governo nada sabe nem deu nenhuma orientação».

«Essa pergunta tem de fazer à PT», frisou o primeiro-ministro, explicando que a empresa «pode e deve desenvolver [as negociações] com toda a autonomia».

O primeiro-ministro assegurou, esta quarta-feira, no debate quinzenal no Parlamento, que não tem «nada a ver com linhas editoriais, muito menos da TVI».

José Sócrates respondia à questão do deputado do CDS-PP, Diogo Feio, que assinalou o «nervosismo» do primeiro-ministro ao abordar o tema da proposta de compra de compra de 30 por cento da Media Capital pela Portugal Telecom (PT), onde o Governo tem uma golden share.

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Na troca de argumentos, o primeiro-ministro questionou Diogo Feio sobre o «interesse» do deputado neste assunto. «Qual é o interesse que o senhor deputado tem na linha editorial da TVI? Está preocupado com alguma coisa? Como eu o percebo, porque o senhor deputado acha que a TVI tem seguido uma linha contra o Governo e deve manter-se».

«Registo o seu interesse: a PT vai ter um negócio em que pretende comprar parte da TVI; será que isso vai alterar a linha editorial da TVI. Está preocupado com isso, não será bom deixarmos isso aos privados? Ou acha que se deve manter tal como está, não tirem de lá ninguém», ironizou o primeiro-ministro.

Diogo Feio explicou o seu «interesse» na questão: «O grupo parlamentar do CDS-PP está preocupado com a liberdade de imprensa».

«Não fui eu nunca que fui para um congresso partidário falar mal de telejornais. A nossa preocupação é com a questão da liberdade de imprensa, da influência do Estado em pleno século XXI em relação à comunicação social. E vossa excelência mostra perante isso nervosismo».

Pouco depois, o tema voltou ao debate parlamentar pela boca de Francisco Louçã, que lembrou que o Governo detém golden share na PT, logo é legítimo que seja questionado por um negócio em que a empresa está envolvida.

Louçã disse ainda que «os 30 por cento da Prisa» que a PT se propõe comprar «valem 84 milhões de euros» e a proposta está nos 150 milhões.

À saída, e questionado pelos jornalistas sobre o valor do negócio, José Sócrates garantiu que «o governo nada sabe nem deu nenhuma orientação».

«Essa pergunta tem de fazer à PT», frisou o primeiro-ministro, explicando que a empresa «pode e deve desenvolver [as negociações] com toda a autonomia».

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