Estado Novo

15-07-2009
marcar artigo

Segundo os dados de execução orçamental divulgados pela Direcção-Geral do Orçamento, o défice do Estado aumentou 5,5 por cento até Julho, face ao período do ano anterior, totalizando 4,3 milhões de euros.Face a estes resultados, o PSD, através de Miguel Frasquilho, vice-presidente da bancada parlamentar, condenou o «completo descontrole» da despesa pública demonstrado pelos dados da execução orçamental divulgados e que o aumento de 5,5 por cento do défice do Estado representa «uma grande derrota para o Governo» socialista.«Assiste-se a uma deterioração do défice do Estado, que aumentou 5,5 face ao mesmo período de 2005», afirmou o deputado para acrescentar que «o Estado previa um crescimento, na despesa, no máximo, de 1,2 por cento. O que se verifica é que a despesa está a crescer 7,6 por cento. Ou seja, seis vezes mais do que o previsto pelo Governo»«Afinal, o Governo anda a vender gato por lebre. Prometeu controlar a despesa e diminuir o monstro do aparelho do Estado e, como se vê, o Governo está a falhar em toda a linha», finalizou Miguel Frasquilho.Por seu lado, o CDS-PP, pela voz do deputado Diogo Feio, acusou o Governo de «falhar por completo» todas a previsões orçamentais, considerando que os dados da execução orçamental agora revelados demonstram «o total descontrole da despesa pública».Para o deputado centrista “o Governo falhou por completo todas as previsões e continua a engordar o Estado".Recordando que, durante a discussão do Orçamento de Estado para 2006, o Governo prometeu "consolidar as contas e diminuir o peso do Estado", Diogo Feio lamentou que se esteja a verificar exactamente o contrário."A subida da cobrança de impostos verificada através do combate à fraude fiscal é sempre bem-vinda. Mas, também se verificaram aumentos de impostos, como o IRS, o IVA e o imposto sobre os combustíveis que obrigaram as famílias a fazer mais sacrifícios", referiu.Sacrifícios que, segundo Diogo Feio, estão a ser utilizados "para aumentar o peso do Estado e não para aumentar a eficiência da economia".As razões apontadas pelas bancadas da oposição são mais do que evidentes. O Governo pediu sacrifícios aos portugueses e, no entanto, esses mesmos sacrifícios não foram aplicados ao Estado.Exigir aos outros é muito mais fácil do que exigir a nós mesmo. O Estado, mais uma vez, não dá o exemplo. E não é só uma questão de exemplo: - É uma questão de princípio e de respeito pelo povo que os elegeu para governar.Mas princípios e respeito é algo que não podemos esperar das políticas, e destes políticos, mesmo os que agora criticam, mas quando estão no Governo, fazem o mesmo.Manuel Abrantes

Segundo os dados de execução orçamental divulgados pela Direcção-Geral do Orçamento, o défice do Estado aumentou 5,5 por cento até Julho, face ao período do ano anterior, totalizando 4,3 milhões de euros.Face a estes resultados, o PSD, através de Miguel Frasquilho, vice-presidente da bancada parlamentar, condenou o «completo descontrole» da despesa pública demonstrado pelos dados da execução orçamental divulgados e que o aumento de 5,5 por cento do défice do Estado representa «uma grande derrota para o Governo» socialista.«Assiste-se a uma deterioração do défice do Estado, que aumentou 5,5 face ao mesmo período de 2005», afirmou o deputado para acrescentar que «o Estado previa um crescimento, na despesa, no máximo, de 1,2 por cento. O que se verifica é que a despesa está a crescer 7,6 por cento. Ou seja, seis vezes mais do que o previsto pelo Governo»«Afinal, o Governo anda a vender gato por lebre. Prometeu controlar a despesa e diminuir o monstro do aparelho do Estado e, como se vê, o Governo está a falhar em toda a linha», finalizou Miguel Frasquilho.Por seu lado, o CDS-PP, pela voz do deputado Diogo Feio, acusou o Governo de «falhar por completo» todas a previsões orçamentais, considerando que os dados da execução orçamental agora revelados demonstram «o total descontrole da despesa pública».Para o deputado centrista “o Governo falhou por completo todas as previsões e continua a engordar o Estado".Recordando que, durante a discussão do Orçamento de Estado para 2006, o Governo prometeu "consolidar as contas e diminuir o peso do Estado", Diogo Feio lamentou que se esteja a verificar exactamente o contrário."A subida da cobrança de impostos verificada através do combate à fraude fiscal é sempre bem-vinda. Mas, também se verificaram aumentos de impostos, como o IRS, o IVA e o imposto sobre os combustíveis que obrigaram as famílias a fazer mais sacrifícios", referiu.Sacrifícios que, segundo Diogo Feio, estão a ser utilizados "para aumentar o peso do Estado e não para aumentar a eficiência da economia".As razões apontadas pelas bancadas da oposição são mais do que evidentes. O Governo pediu sacrifícios aos portugueses e, no entanto, esses mesmos sacrifícios não foram aplicados ao Estado.Exigir aos outros é muito mais fácil do que exigir a nós mesmo. O Estado, mais uma vez, não dá o exemplo. E não é só uma questão de exemplo: - É uma questão de princípio e de respeito pelo povo que os elegeu para governar.Mas princípios e respeito é algo que não podemos esperar das políticas, e destes políticos, mesmo os que agora criticam, mas quando estão no Governo, fazem o mesmo.Manuel Abrantes

marcar artigo