CDS-PP: Concelhia de Lisboa

27-06-2009
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Diogo Feio, disse hoje que o CDS-PP "lamenta" a decisão anunciada terça-feira pelo secretário-geral do Partido Socialista, José Sócrates, de pedir a ratificação por via parlamentar do Tratado de Lisboa da União Europeia."Lamentamos a posição do primeiro-ministro e secretário-geral do PS de não fazer a ratificação" do Tratado da União Europeia através de referendo, declarou Diogo Feio à Agência Lusa, reagindo assim à comunicação formal feita antes por Sócrates na Comissão Política do seu partido.O primeiro-ministro anuncia formalmente a opção do Governo de ratificar o Tratado de Lisboa por via parlamentar, ao inaugurar hoje o novo modelo de debate quinzenal na Assembleia da República.O líder parlamentar do CDS-PP lembrou que o seu partido tem uma posição "contrária": "Nós defendemos que seja feito um referendo sobre a questão europeia".O Conselho Nacional do CDS-PP aprovou em Dezembro, com 91 por cento dos votos, a proposta do líder do partido, Paulo PortaS, para a realização de um referendo em Portugal para ratificar o Tratado de Lisboa.O referendo sobre matéria europeia consta do programa eleitoral do PS e do próprio programa do Governo.O líder da bancada dos democratas-cristãos sustenta que há "neste momento" um novo "Bloco Central" em matéria de "não cumprimento" de promessas eleitorais, sem contudo especificar.Na terça-feira, o deputado social-democrata António Preto sugeriu que o seu partido (PSD) proponha a realização de um referendo sobre o novo Tratado da União Europeia, quando a actual liderança do PSD é a favor da ratificação parlamentar e não se coibiu mesmo de apontar o que chamou de "posições contraditórias"."Primeiro, em Conselho nacional que se realizou em Junho passado, (o PSD) reafirmou o seu compromisso eleitoral. Depois novamente em Conselho Nacional que se realizou em Outubro optou pela ratificação do Tratado de Lisboa por via parlamentar", acrescenta, defendendo em seguida que deve prevalecer o compromisso eleitoral.À Agência Lusa, Diogo Feio criticou ainda José Sócrates por contribuir para o descrédito da classe política ao não cumprir com esta (referendo sobre matéria europeia) e outras promessas eleitorais, nomeadamente a de baixar os impostos e de criar 150 mil novos empregos."Os portugueses não acreditam em políticos que prometem melhorar as condições sociais e que depois aumentam as pensões abaixo da inflação" contribuindo assim para a perda de poder de compra dos pensionistas no ano de 2008, salientou.Lusa

Diogo Feio, disse hoje que o CDS-PP "lamenta" a decisão anunciada terça-feira pelo secretário-geral do Partido Socialista, José Sócrates, de pedir a ratificação por via parlamentar do Tratado de Lisboa da União Europeia."Lamentamos a posição do primeiro-ministro e secretário-geral do PS de não fazer a ratificação" do Tratado da União Europeia através de referendo, declarou Diogo Feio à Agência Lusa, reagindo assim à comunicação formal feita antes por Sócrates na Comissão Política do seu partido.O primeiro-ministro anuncia formalmente a opção do Governo de ratificar o Tratado de Lisboa por via parlamentar, ao inaugurar hoje o novo modelo de debate quinzenal na Assembleia da República.O líder parlamentar do CDS-PP lembrou que o seu partido tem uma posição "contrária": "Nós defendemos que seja feito um referendo sobre a questão europeia".O Conselho Nacional do CDS-PP aprovou em Dezembro, com 91 por cento dos votos, a proposta do líder do partido, Paulo PortaS, para a realização de um referendo em Portugal para ratificar o Tratado de Lisboa.O referendo sobre matéria europeia consta do programa eleitoral do PS e do próprio programa do Governo.O líder da bancada dos democratas-cristãos sustenta que há "neste momento" um novo "Bloco Central" em matéria de "não cumprimento" de promessas eleitorais, sem contudo especificar.Na terça-feira, o deputado social-democrata António Preto sugeriu que o seu partido (PSD) proponha a realização de um referendo sobre o novo Tratado da União Europeia, quando a actual liderança do PSD é a favor da ratificação parlamentar e não se coibiu mesmo de apontar o que chamou de "posições contraditórias"."Primeiro, em Conselho nacional que se realizou em Junho passado, (o PSD) reafirmou o seu compromisso eleitoral. Depois novamente em Conselho Nacional que se realizou em Outubro optou pela ratificação do Tratado de Lisboa por via parlamentar", acrescenta, defendendo em seguida que deve prevalecer o compromisso eleitoral.À Agência Lusa, Diogo Feio criticou ainda José Sócrates por contribuir para o descrédito da classe política ao não cumprir com esta (referendo sobre matéria europeia) e outras promessas eleitorais, nomeadamente a de baixar os impostos e de criar 150 mil novos empregos."Os portugueses não acreditam em políticos que prometem melhorar as condições sociais e que depois aumentam as pensões abaixo da inflação" contribuindo assim para a perda de poder de compra dos pensionistas no ano de 2008, salientou.Lusa

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