E D U Q U Ê S: CDS exige suspensão da avaliação de professores e alterações ao modelo actual

16-07-2009
marcar artigo

O CDS-PP exigiu hoje a suspensão do processo de avaliação dos professores, defendendo o seu início apenas no ano lectivo de 2008/2009 e a introdução de alterações ao modelo actual."É importante avaliar os professores, mas a avaliação tem de começar no início do ano lectivo", defendeu o líder parlamentar do CDS-PP, Diogo Feio, em conferência de imprensa na Assembleia da República.Classificando o modelo de avaliação dos professores que o Governo quer instituir como um "embuste", Diogo Feio avançou com algumas "propostas concretas" para alterar o actual regime.Além de preconizar o adiamento do arranque do processo até ao início do ano lectivo de 2008/2009, o líder da bancada democrata-cristã defendeu a existência de "menos burocracia".Por outro lado, acrescentou, o CDS-PP propõe que seja alterado o ponto que torna obrigatório os avaliadores assistirem a três aulas do professor, defendendo que devem assistir "até três aulas".O CDS-PP defende igualmente que "a reunião final com o professor deixe de ser obrigatória", passando apenas a ser "um direito" do docente, caso discorde da avaliação que está a ser atribuída.Os democratas-cristãos reiteram também a eliminação do critério de avaliação relacionado com as notas que os professores atribuem aos alunos."Os critérios devem centrar-se essencialmente na assiduidade, pontualidade, actualização pedagógica e formação do professor", sublinhou Diogo Feio.Por último, o CDS-PP defende a instituição de um regime de exames nacionais.Na conferência de imprensa, Diogo Feio voltou também a fazer duras críticas ao primeiro-ministro, José Sócrates, e à ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, considerando que o processo de avaliação dos professores que o executivo socialista quer instituir é "um embuste"."É um embuste dizer que a avaliação proposta é baseada no mérito", sublinhou, acusando José Sócrates de, em matéria de Educação, estar apenas preocupado com a "estatística"."Seria importante terminar com a barafunda que agora existe", insistiu o líder parlamentar do CDS-PP, reiterando a necessidade de se instituir "um modelo diferente de avaliação" daquele que foi apresentado pelo Governo.Um modelo em que, acrescentou Diogo Feio, exista "mais justiça" e se premeie mais o mérito.O repto do CDS-PP para o Governo suspender o processo de avaliação dos professores surge depois do primeiro-ministro ter voltado a garantir na segunda-feira à noite que não terminará o seu mandato sem o instituir, alegando que ele reforçará a justiça e premiará o mérito."Claro que as reformas, com as mudanças das rotinas, provocam sempre alguma reacção. Mas não temos tempo a perder", disse José Sócrates, em entrevista à SIC e ao Expresso, assegurando, no entanto, que "o Governo dará o tempo necessário às escolas para fazerem as avaliações" neste ano lectivo."Estamos disponíveis para dar tempo e meios às escolas, mas é para fazer agora", afirmou, considerando que "o pior sistema é quando não existe nenhum sistema de avaliação". in LUSA

O CDS-PP exigiu hoje a suspensão do processo de avaliação dos professores, defendendo o seu início apenas no ano lectivo de 2008/2009 e a introdução de alterações ao modelo actual."É importante avaliar os professores, mas a avaliação tem de começar no início do ano lectivo", defendeu o líder parlamentar do CDS-PP, Diogo Feio, em conferência de imprensa na Assembleia da República.Classificando o modelo de avaliação dos professores que o Governo quer instituir como um "embuste", Diogo Feio avançou com algumas "propostas concretas" para alterar o actual regime.Além de preconizar o adiamento do arranque do processo até ao início do ano lectivo de 2008/2009, o líder da bancada democrata-cristã defendeu a existência de "menos burocracia".Por outro lado, acrescentou, o CDS-PP propõe que seja alterado o ponto que torna obrigatório os avaliadores assistirem a três aulas do professor, defendendo que devem assistir "até três aulas".O CDS-PP defende igualmente que "a reunião final com o professor deixe de ser obrigatória", passando apenas a ser "um direito" do docente, caso discorde da avaliação que está a ser atribuída.Os democratas-cristãos reiteram também a eliminação do critério de avaliação relacionado com as notas que os professores atribuem aos alunos."Os critérios devem centrar-se essencialmente na assiduidade, pontualidade, actualização pedagógica e formação do professor", sublinhou Diogo Feio.Por último, o CDS-PP defende a instituição de um regime de exames nacionais.Na conferência de imprensa, Diogo Feio voltou também a fazer duras críticas ao primeiro-ministro, José Sócrates, e à ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, considerando que o processo de avaliação dos professores que o executivo socialista quer instituir é "um embuste"."É um embuste dizer que a avaliação proposta é baseada no mérito", sublinhou, acusando José Sócrates de, em matéria de Educação, estar apenas preocupado com a "estatística"."Seria importante terminar com a barafunda que agora existe", insistiu o líder parlamentar do CDS-PP, reiterando a necessidade de se instituir "um modelo diferente de avaliação" daquele que foi apresentado pelo Governo.Um modelo em que, acrescentou Diogo Feio, exista "mais justiça" e se premeie mais o mérito.O repto do CDS-PP para o Governo suspender o processo de avaliação dos professores surge depois do primeiro-ministro ter voltado a garantir na segunda-feira à noite que não terminará o seu mandato sem o instituir, alegando que ele reforçará a justiça e premiará o mérito."Claro que as reformas, com as mudanças das rotinas, provocam sempre alguma reacção. Mas não temos tempo a perder", disse José Sócrates, em entrevista à SIC e ao Expresso, assegurando, no entanto, que "o Governo dará o tempo necessário às escolas para fazerem as avaliações" neste ano lectivo."Estamos disponíveis para dar tempo e meios às escolas, mas é para fazer agora", afirmou, considerando que "o pior sistema é quando não existe nenhum sistema de avaliação". in LUSA

marcar artigo