MONS CICUS: A MÃE DE TODAS AS CRISES!

08-10-2009
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Confiança precisa-se!"A informação que temos não é a que desejamos. A informação que desejamos não é a que precisamos. A informação que precisamos não está disponível”. John Peers.Em tudo o que leio pressinto que ninguém está a falar com sinceridade. Com tanta informação disponível onde cada colunista, comentador, banqueiro e político diz o que bem entender para não assustar os portugueses. No fundo são eles próprios os mais assustados.Neste mundo global em que vivemos até o tempo anda trocado. Tudo funciona à luz dos rumores de mentiras e também de verdades. Já não sabemos em quem podemos confiar. Dizem-nos que os bancos não confiam uns nos outros. O que é hoje verdade amanhã já é uma grande mentira. É o capitalismo no seu pior.Porque as relações humanas deixaram de se basear na verdade e na sinceridade para passaram a viver na ocultação da realidade. Vivemos num mundo de ilusão, onde a cautela a sensatez a prudência são colocados em causa com o evoluir dos acontecimentos. A desconfiança nos mercados é total. Muitos desconfiam das verdades proferidas pelos políticos. Ninguém parece confiar já em ninguém.Diziam que a Islândia era um dos Países mais ricos do Mundo. Afinal era mentira. Está falido. Diziam que o preço do petróleo era um dos maiores problemas que o mundo iria enfrentar, assim como a inflação. Agora já é tudo ao contrário o problema é a deflação e o baixo preço das matérias-primas.É difícil haver estabilidade num mundo que muda vertiginosamente de um dia para o outro. Andávamos a ser bombardeados por causa do pacto de estabilidade e do défice, em que tínhamos que apertar o cinto. Tudo agora está de pernas para o ar. O que irá acontecer ao pacto de estabilidade? O que foi feito das leis da concorrência? O que foi feito da ASAE que já ninguém fala?O preço do crude desce. O mercado não funciona. Os últimos acontecimentos destroem todos os mitos do capitalismo construídos nos últimos 30 anos. Esta crise revela ao Mundo como um sistema financeiro desregulado põe em causa o neoliberalismo e toda a verborreia do mercado livre que se afunda de uma maneira avassaladora.Os agentes do grande capital, que enalteciam as virtudes do mercado livre e da redução do Estado na economia, são agora os primeiros com toda a sua hipocrisia a enaltecer o papel do Estado para privatizar bancos para salvar os especuladores. A história diz-nos que quando ocorrem crises nestas proporções o grande capital procura a capa do Estado e nos seus organismos institucionais como os Bancos Centrais para salvar as suas posições.Mais uma vez a mesma a história, quando a economia vai bem privatizam-se os Bancos, quando a economia vai mal socializam-se os prejuízos. Por os bancos não confiar uns nos outros a solução encontrada, agora, é ser o próprio Estado, com o dinheiro de todos nós, a prestar garantias às operações de financiamento que doravante sejam levadas a cabo pelas Instituições de Crédito em Portugal. Vamos ver se esta solução encontrada será o suficiente, na abertura das bolsas Segunda-Feira, para sossego de todos nós.


Confiança precisa-se!"A informação que temos não é a que desejamos. A informação que desejamos não é a que precisamos. A informação que precisamos não está disponível”. John Peers.Em tudo o que leio pressinto que ninguém está a falar com sinceridade. Com tanta informação disponível onde cada colunista, comentador, banqueiro e político diz o que bem entender para não assustar os portugueses. No fundo são eles próprios os mais assustados.Neste mundo global em que vivemos até o tempo anda trocado. Tudo funciona à luz dos rumores de mentiras e também de verdades. Já não sabemos em quem podemos confiar. Dizem-nos que os bancos não confiam uns nos outros. O que é hoje verdade amanhã já é uma grande mentira. É o capitalismo no seu pior.Porque as relações humanas deixaram de se basear na verdade e na sinceridade para passaram a viver na ocultação da realidade. Vivemos num mundo de ilusão, onde a cautela a sensatez a prudência são colocados em causa com o evoluir dos acontecimentos. A desconfiança nos mercados é total. Muitos desconfiam das verdades proferidas pelos políticos. Ninguém parece confiar já em ninguém.Diziam que a Islândia era um dos Países mais ricos do Mundo. Afinal era mentira. Está falido. Diziam que o preço do petróleo era um dos maiores problemas que o mundo iria enfrentar, assim como a inflação. Agora já é tudo ao contrário o problema é a deflação e o baixo preço das matérias-primas.É difícil haver estabilidade num mundo que muda vertiginosamente de um dia para o outro. Andávamos a ser bombardeados por causa do pacto de estabilidade e do défice, em que tínhamos que apertar o cinto. Tudo agora está de pernas para o ar. O que irá acontecer ao pacto de estabilidade? O que foi feito das leis da concorrência? O que foi feito da ASAE que já ninguém fala?O preço do crude desce. O mercado não funciona. Os últimos acontecimentos destroem todos os mitos do capitalismo construídos nos últimos 30 anos. Esta crise revela ao Mundo como um sistema financeiro desregulado põe em causa o neoliberalismo e toda a verborreia do mercado livre que se afunda de uma maneira avassaladora.Os agentes do grande capital, que enalteciam as virtudes do mercado livre e da redução do Estado na economia, são agora os primeiros com toda a sua hipocrisia a enaltecer o papel do Estado para privatizar bancos para salvar os especuladores. A história diz-nos que quando ocorrem crises nestas proporções o grande capital procura a capa do Estado e nos seus organismos institucionais como os Bancos Centrais para salvar as suas posições.Mais uma vez a mesma a história, quando a economia vai bem privatizam-se os Bancos, quando a economia vai mal socializam-se os prejuízos. Por os bancos não confiar uns nos outros a solução encontrada, agora, é ser o próprio Estado, com o dinheiro de todos nós, a prestar garantias às operações de financiamento que doravante sejam levadas a cabo pelas Instituições de Crédito em Portugal. Vamos ver se esta solução encontrada será o suficiente, na abertura das bolsas Segunda-Feira, para sossego de todos nós.

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